segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Segredo do Fracasso

Não me lembro de quem, mas é interessante: "O segredo do sucesso eu não sei, mas o do fracasso, sim: tentar agradar a todos".

A Teologia de Toninho Branco, Prefeito de Búzios*

Quem me contou foi o irmão Athel Antunes Fernandes, diácono de nossa Igreja. Inauguração do Hospital Municipal de Búzios com a presença do Ministro da Saúde e de várias autoridades do estado do Rio e da Região dos Lagos. Toninho Branco, em seu discurso, disparou: “Deus tem me ajudado muito. Quando estou com alguma dificuldade, me agarro com todos os santos”.
Lembrei-me de um caso, se não me engano acontecido no interior de São Paulo, em que o candidato, tendo a palavra numa reunião com crentes em determinado templo (intencionalmente não chamo de culto), saudou a todos: “A paz do Senhor para os homens e a paz de nossa senhora para as mulheres”. Um assessor lhe informara sobre a saudação “Paz do Senhor”. Como capacidade intelectual não é privilégio de alguns políticos, concluiu: “A Paz do Senhor para os homens e de nossa senhora para as mulheres”.

Ao que se sabe, Toninho Branco tem tradição evangélica. Seu vice é respeitado crente e membro da Igreja Metodista daquela cidade. Durante a campanha e sua caminhada política, Toninho manifestou-se com vínculos cristãos, particularmente na Igreja Metodista. Que significa agarrar-se com todos os santos? Como um evangélico declara agarrar-se com todos os santos? Não aprendeu na Metodista!

Parece-me que a classe política sofre de um grande mal: necessidade de agradar a todos. Não é boa prática para quem vai liderar. Os exemplos bíblicos mostram que, em primeiro lugar, os líderes agradavam a Deus. Depois, o que viesse era lucro. Se falar em obediência, eram mais contundentes ainda. Lembra-se de Pedro e João? Diante das autoridades, assumiram: “Julgai vós se é justo diante de Deus ouvir-nos antes a vós do que a Deus” - Atos 4.19. A intrepidez, ousadia e paixão de Paulo eram tão marcantes que reações diferentes são notadas em duas autoridades: “Fazendo ele deste modo a sua defesa, disse Festo em alta voz: Estás louco, Paulo; as muitas letras te fazem delirar... Disse Agripa a Paulo: Por pouco me persuades a fazer-me cristão” - Atos 26.24, 28. Lembro-me do hino “Tão perto”, 237 CC. Diz o 1º verso: “Tão perto do reino, mas sem salvação”.

Esta reflexão não tem objetivo acirratório com devotos de personagens, pecadores como nós, guindados à condição especial dentro da perspectiva católica. O respeito e consideração cabem em qualquer lugar e até aos que em nada crêem deve-se tal conduta. A questão é não encontrar respaldo bíblico em receber ajuda de Deus e agarrar-se a santos. Isso é sincretismo. Lembrar-se do Salmo 121 é muito mais produtivo: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra”. A razão está nos versos subseqüentes: DEUS NÃO DORME, NEM SEQUER COCHILA!


* Crônica escrita em 26 de Novembro de 2005

Pra animar o dia*

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Um caboclo tinha um touro que era o melhor da regiãocid:2.3765692335@web38002.mail.mud.yahoo.com
O touro era seu único patrimônio.

Os fazendeiros descobriram que o tal touro era o melhor animal reprodutor
e começaram a alugar o bicho para cobrir suas vacas. 
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Era só colocar uma vaca perto dele e o touro não perdoava!!!
O caboclo ganhando muuuuiiiiito dinheiro!!! 
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Os fazendeiros se reuniram e decidiram comprar o touro.

Chegaram na casa do caboclo e falaram:

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-Põe preço no seu bicho que vamos comprá-lo. 
O caboclo, aproveitando da situação, pediu um preço absurdo. cid:6.3765692335@web38002.mail.mud.yahoo.com
Os fazendeiros não aceitaram a proposta e foram se queixar com o prefeito da cidade. 
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Este, sensibilizado com o problema, comprou o animal com o dinheiro da Prefeitura, pagando uma fortuna, e o registrou como patrimônio da cidade 
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Fizeram uma festa imensa na cidade.... 
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Os fazendeiros trouxeram suas vacas para o touro cobrir, tudo de graça!!!

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Veio a primeira vaca, o touro deu uma cheirada e nada... cid:11.3765692335@web38002.mail.mud.yahoo.com
 
- Deve ser culpa da vaca - disse um fazendeiro.
Ela é muito magra! 

Trouxeram outra vaca, uma holandesa, a mais bonita da região.
O touro cheirou a vaca e... nada!!! 
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O Prefeito, desesperado, chamou o caboclo e lhe perguntou o que estava acontecendo. cid:13.3765692335@web38002.mail.mud.yahoo.com
 
- Não sei. - disse o caboclo - Ele nunca fez isso
antes! Deixa eu vou conversar com o touro...
E o caboclo, aproximando-se do bicho, perguntou: 

- O que há com você? Não tá mais a fim de trabalhar? 
E o touro, dando uma espreguiçada , respondeu: cid:14.3765692335@web38002.mail.mud.yahoo.com
 
- Não enche o saco... Agora sou funcionário público!!!
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*Recebida do pr. Flávio Lima, muito boa.
 

UM FILME PODE CONTAR NOSSA PRÓPRIA HISTÓRIA



Uma missionária brasileira atuando na China procurou um modo de cumprir a sua missão, o marido tendo a dele.
Sabendo que, naquele contexto, as mulheres são humilhadas por seus maridos e tratadas como objetos, decidiu, então, convidar algumas delas para um momento de suavidade em sua casa.
Ofereceu um chá e um filme, no caso um que contava a história do êxodo hebreu sob a liderança do esposo de Zípora.
Ela se preparou, imaginando as perguntas difíceis que surgiriam.
Terminada a projeção, perguntou:
-- O que mais chamou a atenção de vocês?
Marcou-a uma resposta:
-- Para mim, foi quando Moisés disse à sua esposa que a amava.
Lágrimas.
Desejo-lhe um BOM DIA. 
Israel Belo de Azevedo

Estratégia de Gestão

Por Rick Boxx

CEO’s e executivos de grandes organizações têm acesso a larga gama de conselheiros e mestres em negócios. Muitos desses consultores surgem juntamente com as últimas ideias e modismos empresariais. Modismos, porém, surgem e passam, sendo substituídos por outras novidades e estratégias, geralmente de curta duração. Em seu rastro deixam confusão e práticas questionáveis, não arraigadas na sabedoria testada pelo tempo. 

Wes Cantrell, ex-CEO de uma corporação de mais de US$ 14 bilhões, que fabricava copiadoras vendidas no mundo todo, teve muitas oportunidades de utilizar algumas dessas ideias inovadoras.
Mas ele escolheu caminho bem diverso. Falando numa reunião de empresários e profissionais, ele fez uma afirmação que seus ouvintes devem ter achado surpreendente. Disse que seu estilo de administração e os princípios que seguia estavam baseados nos Dez Mandamentos

Ao invés de seguir práticas empresariais que mudam com o vento, Cantrell dirigiu a empresa com firmeza, usando estatutos que sobreviveram milhares de anos e enfrentaram incontáveis desafios. Como ensina o Salmo 119.98-99, “Os Teus mandamentos me tornam mais sábio do que os meus inimigos, porquanto estão sempre comigo. Tenho mais discernimento do que todos os meus mestres, pois medito nos Teus testemunhos.”

Os Dez Mandamentos são apresentados em dois lugares na Bíblia, Êxodo 20.1-17 e Deuteronômio 5.6-21. Os três primeiros mandamentos tratam do relacionamento do ser humano com Deus; os sete restantes oferecem princípios que podem ser aplicados a qualquer cenário empresarial. Por exemplo, o quarto mandamento nos ordena a observar o sábado. De maneira prática ele nos lembra que trabalhar dia e noite, sem pausa para descanso e restauração, significa acabar esgotado mental e fisicamente. 

Dificilmente apontaríamos defeitos nos Dez Mandamentos. Os mais controversos, é claro, são aqueles que exigem adoração e obediência exclusiva a Deus. Para ateus e agnósticos esta é uma grande pedra de tropeço. Mas nas Escrituras Deus explica a motivação prática para que Suas regras sejam obedecidas: “Tenham o cuidado de obedecer a toda a lei que Eu hoje lhes ordeno, para que vocês vivam, multipliquem-se e tomem posse da terra que o Senhor prometeu, com juramento, aos seus antepassados” (Deuteronômio 8.1). 

Se um consultor, como o citado, chegasse ao seu escritório e declarasse com grande convicção: “Se você seguir o que eu digo, sua empresa vai crescer e prosperar, e você terá mais sucesso do que jamais imaginou”? , você não iria pelo menos parar e considerar suas recomendações para ver como elas se ajustariam à missão e cultura de sua empresa? 

O problema é óbvio. Na próxima semana, no próximo mês ou no próximo ano, outra pessoa aparecerá para fazer declarações semelhantes, afirmando que sua proposta é a melhor coisa ocorrida desde a invenção da roda. Sim, modismos e macetes surgem e passam – tanto nos negócios quanto em outras esferas da sociedade. Diferentemente, porém, os Dez Mandamentos estão aí há milhares de anos e permanecem sólidos como rocha, guia consistente e confiável para orientação pessoal e profissional. 

Liderar uma organização requer sabedoria. Se você deseja construir sólida vantagem sobre seus concorrentes, seria sábio considerar o aviso de Wes Cantrell de estudar e aplicar a Palavra de Deus ao seu empreendimento, bem como à sua vida pessoal. E os Dez Mandamentos seriam um ótimo começo. 
Próxima semana tem mais!

domingo, 30 de janeiro de 2011

Conheço uma santa

Conheço uma santa,
Não canonizada,
Mas por todos amada.
Nenhum milagre seu foi registrado
Nenhum colégio a separou,
Mas ela teima em maravilhas realizar
E com seu jeito meigo
Consegue influenciar,
Não desapontar,
Sim, cativar,
Encantar,
Realizar,
Amar.
Sim,
Ela é uma,
Mais que uma,
É mais que duas,
Até bem mais que três,
É uma santa milagreira,
Que oito filhos criou,
A outros cuidou,
Não descuidou
De si mesma
E de servir
Em amor.
Seu nome é Noemy,
76 anos tem,
E vive sempre aqui a
Ajudar alguém.

Obs.: Poesia escrita em 2004, em homenagem aos 76 anos de Noemy Ferreira Lima, mãe do pr. Neemias dos Santos Lima. O poema tem um visual que lembra um troféu.

"Pior que o trabalho dos ímpios é o silêncio dos justos"

Lia um livro presenteado pelos irmãos Jaci e Heida. Saltaram-me aos olhos, como que em letras garrafais, a frase de Luther King, que dá título a esta meditação. Fui impactado! Foi como se uma espada afiada de dois gumes penetrasse em minha mente e vasculhasse todo o seu interior, fazendo-me refletir sobre vários aspectos que desejo compartilhar agora.
Primeiro, nunca havia pensado que houvesse alguma coisa pior que o trabalho dos ímpios. E tem. É o nosso silêncio. Não é o silêncio do “todo homem seja pronto para ouvir e tardio para falar”. É o silêncio da inoperância evangelística. Não se fala de Cristo e das coisas de Deus às pessoas. Algumas se relacionam conosco e nem nos damos conta que podem a pouco tempo partir para eternidade. Sem nenhuma presunção, o plural usado aqui é retórico, majestoso, pois tenho tentado aproveitar todas as oportunidades.
Depois, temos uma grande mania (e aí me incluo!) de investir tempo falando das obras malignas empreendidas pelas pessoas e nem sequer nos damos conta que aquele tempo poderia ser investido para falar de Cristo a alguém. Parece-me que o hino “Conversação Cristã”, 421 do Cantor Cristão, é uma realidade em nós. Atente para a mensagem das duas primeiras estrofes: “Sabeis falar de tudo que neste mundo há, mas nem sequer palavra de Deus que tudo dá? / Falamos do mau tempo, do frio e do calor; Oh, bem melhor seria falar do Salvador!”.
Ainda, que faz alguém silenciar-se sobre algo tão importante? Quando alcançamos alguma vitória em nossa vida não temos desejo urgente de anunciar às pessoas? Por que a salvação que alcançamos, o maior bem de nossa vida, é esquecida de ser anunciada com entusiasmo? Só uma resposta encontrei: a presença de Jesus não tem inundado o coração. A boca fala do que está cheio o coração! Lembra-se de Pedro e João diante do Sinédrio (Atos 4)? As autoridades, sabedoras da origem inexpressiva e das poucas letras deles, ficaram estupefatas com sua intrepidez. O texto esclarece: as autoridades tomaram conhecimento que eles tinham estado com Jesus. E o endemoninhado gadareno, lembra-se!? Foi anunciar em toda a Decápolis (região de 10 cidades) o que Jesus lhe fizera.
Que tristeza é saber que há crentes que nunca ganharam uma alma para Cristo, apesar de vários anos de “vida cristã!”. Uma estatística aponta que 95% dos crentes nunca tiveram esse privilégio! Agindo assim, fazem pior que o trabalho dos ímpios! Ver e saber que pessoas estão caminhando celeremente para o inferno não lhes sensibiliza! São frios com algo tão sério!
Voltando ao hino 421 do Cantor Cristão. As duas estrofes acima falam do que fazemos. As duas seguintes do que podemos fazer. Atente bem: “Falemos da bondade do grande Salvador, de sua excelsa graça, de seu imenso amor! / Da cruz também falemos, onde ele nos quis dar seu sangue tão precioso, e assim nos resgatar”. O estribilho é uma exortação contundente: “Irmãos! Irmãos! Falemos de nosso Salvador; Oremos ou cantemos e demos-lhe louvor”.
Você pode mudar esse quadro em sua vida cristã. Tornar-se um propagador das boas novas, depois da experiência de conversão, é uma decisão pessoal. Como Isaías, você pode dizer: “Eis-me aqui, Senhor! Envia-me a mim!”. A partir de hoje, aliste-se no exército que faz trabalho melhor do que os ímpios!

sábado, 29 de janeiro de 2011

DEUS QUER QUE SEJAMOS DIFERENTES, NÃO ESQUISITOS

Há alguns anos, no interior do estado do Tocantins, aproximei-me de um senhor e puxei conversa com o cidadão de média estatura, moreno e já passado dos 40 anos de idade. Procurando compartilhar com ele o evangelho, comecei a falar do amor de Deus, da pessoa de Cristo, do plano de salvação, quando ele me interrompeu e me encarou, e, carrancudo, perguntou-me: “Você é crente?”. E logo depois de minha resposta afirmativa, ele prosseguiu: “Mas, você bebe café?”. Quando respondi que sim, o homem esbravejou: “Então você não é crente coisa nenhuma, porque o crente que é crente mesmo nem café não bebe!” Nunca mais esqueci aquela experiência inesperada, intrigante e triste.

Por que será que tantas pessoas têm tal idéia dos cristãos evangélicos? De onde procede tal perspectiva? Apesar das caricaturas injustas dos evangélicos disseminadas atualmente, parte dessa imagem estranha vêm dos próprios “crentes”. Muitas vezes, porém, tais comportamentos extremistas procedem de pessoas sinceras e que amam a Deus. Como entender tal situação?

A verdade é que Deus ordena que o cristão não ame o mundo (1Jo 2.15). Por outro lado, o filho de Deus não pode sair do mundo (1Co 5.10) e não deve perder sua liberdade e submeter-se à servidão legalista (Gl 5.1). Como lidar com essa tensão? A resposta está na própria atitude de Jesus. Vemos nos evangelhos que nosso mestre e senhor sempre esteve no mundo: ele participava de festas (Jo 2.1-11), foi chamado de comilão e de beberrão (Mt 11.19) por seu comportamento social comum, foi criticado por estar na companhia de cobradores de impostos desonestos, os publicanos, (Mc 2.16), aproximava-se dos pecadores (Lc 5.30) e tinha coragem de conversar com mulheres de má fama, arriscando sua reputação (Jo 4.9; Lc 7.37-39). Apesar disso, Jesus nunca tolerou o pecado (Mt 21.12), criticou a injustiça (Mt 6.15), anunciou o juízo de Deus, condenou a hipocrisia religiosa (Mt 12.34) e pregou uma mensagem muito dura (Mt 5.20).

Parece que muita gente tem achado que um bom cristão deve ser uma pessoa diferente dos outros na sua forma de agir. Quando o cristão é um alienado, usa roupas estranhas, torna-se isolado, tem cara de bravo e parece que está “chupando limão” o tempo todo, muitos imaginam que aí está um “santo servo do Senhor”. As regras mais estranhas e desconhecidas pela própria Bíblia tornam-se padrão de espiritualidade: Usar gravata no culto, cortar a barba, não usar bigode, não ouvir música “do mundo”, usar penteados específicos, usar instrumentos musicais determinados, a obrigação (ou proibição absoluta) de bater palmas no culto, guardar dias “sagrados”, rejeitar certos alimentos não espirituais, trajes femininos especificados e dezenas de outras “leis” semelhantes.

A grande verdade é essas questões pequenas são irrelevantes e nada têm a ver com o ensino de Jesus. Na verdade, trata-se de uma distorção do cristianismo bíblico e representam uma fuga da real responsabilidade do povo de Deus nesse mundo de trevas. É possível tornar-se uma pessoa estranha e esquisita, cheia de maneirismos religiosos, e ainda assim “amar o mundo”. Amamos o mundo quando buscamos poder, pomos o nosso ego como centro da vida e temos como alvo aquilo que as pessoas desse mundo mau tanto desejam. O fato é que não precisamos ser diferentes das demais pessoas. Devemos agir como seres humanos normais que comem arroz com feijão, ouvem a previsão do tempo, ouvem notícias, conhecem futebol, música, arte, ciência, etc. A diferença deve estar em nossos valores, em nossa ética e em nossa atitude misericordiosa e amorosa. Sejamos diferentes: rejeitemos a imoralidade sexual, condenemos o aborto e a exploração infantil, vamos denunciar e criticar todo tipo de injustiça e de maldade, deixemos de ser consumistas tolos, vivamos para as nossas famílias, perdoemos quem nos odeia e nos prejudica, rejeitemos subornos e propinas, lutemos contra a tentação da riqueza, da ostentação e da vaidade, choremos pelos perdidos.

Não seja um sujeito estranho e, ao mesmo tempo, igual aos demais descrentes, meu querido irmão; torne-se, cada dia, bem diferente do padrão desse mundo. Não seja um “alienígena”, pois Deus quer que sejamos diferentes, e não esquisitos.

LUIZ SAYÃO

APRENDER A VIVER É COISA NOSSA


Uma das soluções teológicas para enfrentar o dificílimo problema do mal é a chamada "vontade permissiva" de Deus.
Por ela, Deus não deseja que o mal aconteça, mas permite que se ele se dê.
Assim, não é da vontade de Deus que um bebê nasça com uma doença grave, incapacitadora ou letal. E Deus não evitou.
Não é da vontade de Deus que um pai despenque moralmente seu carro numa curva. E Deus não o interceptou.
Não é da vontade de Deus que chuvas produzam lamas que sepultem corpos e casas. E Deus não impediu.
A criança nasce enferma porque uma lei natural foi quebrada, conheçamo-la ou não. 
Um caminhão tomba na curva porque houve uma falha: do motorista, do construtor da entrada, do órgão fiscalizador das rodovias ou outra pessoa ou organização.
As chuvas destroem porque, tendo caído, elas precisaram passar. 
Mas nós gostaríamos que Deus tivesse agido e abortado os desdobramentos desagradáveis e dolorosos. Nós queremos um Deus que suspenda Suas próprias leis em nosso favor.
Na verdade, devemos pedir-Lhe isto. Devemos pedir por saúde, mesmo comendo mal. Devemos pedir para chegar bem ao destino, mesmo dirigindo mal. Devemos pedir por segurança em nossa casa, mesmo que a tenhamos construído em lugar inseguro.
Pedir é conosco. Conceder é com Ele.
Desejo-lhe um BOM DIA. 
Israel Belo de Azevedo