quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ANATOMIA DAS EMOÇÕES

Viver é agir.
Viver é reagir.
A ação é tributária da emoção.
A reação é tributária da emoção.
Na verdade, nossa ação é uma espécie de reação.
As emoções, portanto, são onipresentes em nossas vidas.
Bem faremos se reconhecermos esta realidade.
Acontece que, por vezes, nossas emoções parecem fora de controle.
Choramos quando normalmente não choraríamos.
Sentimo-nos rejeitados com palavras que não nos miravam premeditadamente.
As palpitações aceleram e só depois percebemos.
Quando a situação estiver fora de controle, deveremos buscar, sem nenhum autopreconceito, uma ajuda profissional.
Nos casos menos dramáticos, devemos iniciar um diálogo com as nossas emoções, o primeiro passo sendo o reconhecimento do potencial positivo e negativo delas.
O segundo é desejar viver de um modo que as valorize, mas sem lhes dar todo o poder.
O terceiro é pedir a Deus sabedoria e coragem para as mudanças que precisão ocorrer, bem como perseverança porque a viagem deverá ser longa.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Enfrentando os Problemas da Vida

            Iniciamos na última quarta-feira uma série de cinco semanas com o título acima. Acontece no mês de fevereiro.
            No primeiro encontro, abordamos o assunto, dando orientações de como se enfrentar problema.
            O texto bíblico motivador foi João 16.33: “Digo isso para que, em mim, vocês tenham paz. No mundo vocês enfrentarão problemas, mas tenham coragem. Eu venci o mundo”.
            É comum a conclusão que só nós enfrentamos problemas, mas é bom lembrar que todo mundo enfrenta problema. Aqui na terra só há um lugar onde não se enfrenta aflição: o cemitério. Assim mesmo quem é levado pra lá, pois o que vão por conta própria, os trabalhadores, os enfrentam em profusão.
            Sabedores que não evitaremos os problemas, precisamos saber lidar com eles. Eis alguns passos:
1º, identifique qual é o problema.
2º, confie a Deus o seu problema.
3º, nem superestime nem subestime.
4º, veja o que pode fazer para resolver.
5º, compartilhe com pessoa confiável.
6º, enfrente, não fuja do problema.
7º, use toda a verdade, não minimize.
8º, seja didático, um de cada vez.
9º, resolva um, sem criar outro.
10º, tenha paciência, pode levar tempo.
            Identificar o problema não é fácil. Confiar a Deus é tarefa muito árdua. Somos tendentes a superestimar ou subestimar as aflições. É preciso que façamos a nossa parte. Devemos contar com pessoas confiáveis que nos ajudem. Não podemos fugir dele, mas enfrentá-lo. Somos tentados a omitir fatos e sem verdade não há vitória. Resolver um de cada vez é sábio. Ser paciente é um exercício que precisa ser praticado permanentemente.
            Expressou o poeta sacro: “A Jesus Cristo, contarei tudo / que haja em meu peito, a me perturbar / os meus problemas, meus sofrimentos / só Ele pode suavizar / A Jesus Cristo, meu Mestre amado / narrarei sempre minha aflição / aos meus cuidados, meus sofrimentos / só Ele pode dar solução”.
            Com Cristo, enfrente os problemas da vida.
Pr. Neemias Lima

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

EU SOU UM VENDEDOR DE PICOLÉS (II)

Nossas escolhas são filhas de nossa biologia.
Nossas escolhas são também filhas do ambiente em que vivemos.
Nossas escolhas são, então, filhas da interações entre nossa biologia (nossa natureza, como dizemos) e o ambiente (o mundo em que vivemos), que constituem a nossa história.
Mas podemos não ser escravos de nossa biologia ou de nosso ambiente. Esta é a nossa primeira escolha. Podemos não ser escravos dos traumas que experimentamos.
No entanto, não podemos subestimar a força da natureza. Que dizer, por exemplo, a um homem (e poderia ser uma mulher) que tem certeza que uma conspiração está em curso contra ele, que a vê em ação no restaurante, no banco e na escola? Como dizer a este homem, condicionado por sua biologia, que ele precisa buscar um tratamento profissional para aprender a lidar com sua enfermidade?
Não podemos subestimar o poder do ambiente. Que dizer, por exemplo, a uma mulher (e poderia ser um homem) que fala alto, porque está cercada por pessoas que falam alto? Como dizer a esta mulher que ela não precisa gritar para ser ouvida ou, simplesmente, não é bom gritar?
Nossa história pode se desenvolver no território da liberdade, onde podemos vender nossos picolés. (CONTINUA AMANHÃ)
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo