quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A Reforma na visão de um pastor presbiteriano


Presbiteriano, Reverendo Edson Aguiar é uma das figuras mais importantes no cenário evangélico da região litorânea do estado do Rio de Janeiro e liderança respeitadíssima na Igreja Presbiteriana, tendo sido Presidente do Presbitério Regional por mais de uma vez.
Exclusivamente, falou ao blog sobre a Reforma Protestante e seus desdobramentos:

31 de outubro comemora-se a Reforma Protestante. Como é visto o movimento pela Igreja Presbiteriana?
A Reforma Protestante é vista com muita alegria pela Igreja Presbiteriana do Brasil, pois somos frutos direto da mesma.  Praticamente todo pensamento teológico da IPB tem origem em um dos reformadores, chamado de João Calvino. O fundador da Igreja Presbiteriana, foi John Knox, que, em um dos seus momentos mais significativos, orou durante um ano a seguinte oração: Senhor, dá-me a Escócia se não eu morro. A Reforma não foi perfeita, mas ela foi decisiva para mudasse o ambiente religioso, político, social e estrutural da Europa em especial, e posteriormente, influenciasse no desenvolvimento do mundo ocidental.

Uma crítica que se faz é que alguns segmentos protestantes permaneceram com resquícios da proposta católica. Isso é verdade?
A ideia de "resquício" está na maioria das vezes ligada à liturgia.  No tocante a teologia, mesmo a Igreja Anglicana, responde de forma totalmente diferente da Igreja Católica Romana.  No tocante a liturgia, não há dúvida que temos "resquícios".

Há benefícios da Reforma para a humanidade?
O que falar de um movimento que mudou a geografia política de uma continente?  O que falar de um movimento que mudou o perfil educacional de toda uma região?  O que falar de um movimento que mudou a percepção sobre a importância da educação, tanto do homem como da mulher. Em todas as áreas é notório que a reforma deixou marcas permanentes. A criação de Universidades, a mudança do conceito de nação, o desenvolvimento da ciência. O reordenamento do pensamento filosófico, dando ao mesmo a liberdade necessária para divergir e o fazendo a partir de uma compreensão bíblica da vida. 

Contra-Reforma: qual a análise de um pastor?
O grande erro da contra reforma, foi que focaram nas pessoas e não nos problemas.  É aquela velha história do marido que descobre a traição da mulher, quando pega-a no sofá com o amante.  O que ele faz?  Joga fora o sofá. A Contra reforma poderia ser o golpe fatal contra a reforma, mas pelo fato de não atacar os pontos necessários (idolatria, salvação pelas obras, a teoria da infalibilidade do papa, a adoração de Maria como intercessora, etc....). Portanto, tirar o sofá da sala não resolveu os problemas da igreja católica.  Nem na época da reforma, nem na atualidade.

Na visão de um pastor crítico, os ideais da Reforma estão de pé?
Sim! E sim!  Hoje em dia mais ainda, principalmente quando vemos "igrejas" evangélicas reacendendo práticas antes rejeitadas pela Reforma, e que assustados, vemos toda uma sacralização equivocada, quando se manipula a fé dos outros, para se tirar proveito para um grupo de pessoas. Lamentamos que na "teologia"  de alguns, "o justo não viverá pela fé", mas pela oferta dada, pelo milagre ocorrido e pela prosperidade.

Considerações finais.
A reforma protestante teve seu valor em 1517, não podemos esquecer isso. Todavia ela só terá sentido na atualidade, quando como Igreja do Senhor Jesus, formos relevantes e tivermos nossa vida pautada pelos valores da Palavra de Deus.  Eu particularmente vibro pela reforma, pois os personagens, os fatos, as questões envolvidas, me estimulam e desafiam para que eu viva sempre me reformando. Não posso me acomodar e assim como os reformadores, se preocupar em fazer a diferença, de anunciar as verdades, para que o homem seja "liberto" dos laços de engano da falsa religião.

Ainda hoje, a Reforma na visão de um pastor batista. Aguarde!

Colégio Batista - Esclarecimento

Temos sido contactados pedindo informações sobre o Colégio Batista da Convenção Batista Fluminense.

Uma situação é o Colégio Batista Fluminense, que tem como Diretor o pr. Jadyr Peixoto e um gestor dando condições de funcionamento que é o pr. Amilton Ribeiro Vargas.
O Colégio Batista Fluminense, sediado em Campos, vai MUITO BEM, DE VENTO EM POPA, VOANDO EM CÉU DE BRIGADEIRO.

Outra situação é a obra do Colégio Batista de Niterói, que tem a responsabilidade do Pr. José Maria de Souza, Diretor Executivo da Convenção Batista Fluminense. A OBRA ESTÁ PARADA E NÃO TEMOS INFORMAÇÕES.

Enviamos um e-mail ao pr. José Maria de Souza e estamos aguardando resposta.

Reforma Protestante - Visão de um Doutor em Teologia

Com doutorado em Teologia pela PUC do Rio de Janeiro, por vários anos professor e coordenador de Teologia no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e atualmente Professor da Faculdade Unida de Vitória, o professor Osvaldo Luiz Ribeiro (foto) é marcado por uma voz firme na defesa dos princípios da ciência para explicar situações conflituosas nas questões envolvendo a fé.


Seu interesse pelo estudo sério da Teologia, sem os dogmas estabelecidos por qualquer sistema, pode ser visto parcialmente no link abaixo:

Exclusivamente, atendeu ao nosso blog e falou sobre a Reforma Protestante.

31 de outubro comemora-se a Reforma Protestante. Como é vista o movimento pela História?

Depende muito de que historiador, de que escola histórica, olha o fenômeno. Nietzsche, por exemplo, achava que o Cristianismo ia acabando e, para o desespero dele, Nietzsche, Lutero o revigorou. Seja como for, é impossível não perceber a influência da Reforma para a construção do Ocidente moderno.

Eu gostaria de apontar um fenômeno que me parece curioso. Se observada a “fronteira” estabelecida entre o sul da Europa, católico, e o norte, protestante, não posso deixar de observar o quanto isso “lembra” a fronteira do antigo império romano e os povos “bárbaros”. A romanização/cristianização desses povos talvez não se tenha dado de modo a apagar as distinções de cultura de longo prazo. Na primeira oportunidade real, o norte europeu desvencilha-se do sul e, até certo ponto, vemos o retorno do “mapa” europeu de séculos atrás...

Nesse sentido, não se pode separar a Reforma em pedaços: ela foi um fenômeno político-econômico, cultural (em sentido muito amplo), geográfico. Inclusive foi, também, um fenômeno religioso...

Em sentido político-econômico, trata-se da ruptura dos povos do norte do poder romano. Em sentido cultural, trata-se do retorno a tradições antigas, contextualizadas, todavia, na tradição cristã, que permanece como amálgama do continente, e trata-se sobretudo, da efervescência “moderna” dentro da religião, com todas as conseqüências disso – os eixos de ruptura (secularização) e os eixos de enclausuramento (as fundamentalizações). Do ponto de vista geográfico, trata-se da reconfiguração do limite romano: Europa do norte, protestante, Europa do sul, católica.

Penso, ainda, que é necessário relacionar a Reforma a outros fenômenos anteriores: as invasões árabes de séculos antes e a introdução de Aristóteles na Europa. O princípio de livre-exame das Escrituras, arrisco dizer, é um resultado direto da epistemologia aristotélica, que pressupõe, ao contrário da epistemologia platônica em voga na igreja, a atividade crítica do “homem” em face da “descoberta” da verdade – ainda que por mercê do “logos” que impregna tudo, atividade humana fundamental. Sem Aristóteles, não estou seguro de que fosse possível a emergência de um princípio anti-heterônomo tão forte.

Além disso, mas como deixar de ver também aí conseqüências daquelas mesmas invasões árabes, a Renascença e o desenvolvimento do Humanismo – onde Erasmo e Lutero se encontram, para, depois, separarem-se definitivamente.

A Reforma é, pois, um fenômeno complexo. Ela compõe-se de estruturas conservadoras e de estruturas emancipadoras. A história do protestantismo é mesmo a história dos desdobramentos desses princípios antagônicos – de que Tillich já falou em duas de suas obras fundamentais (História do Pensamento Cristão e Perspectivas da Teologia Protestantes nos Séculos XIX e XX). Por exemplo, no século XVIII, Teologia e Bíblia separam-se e passam a constituir disciplinas e abordagens cada vez mais irreconciliáveis, uma, reverberando, num processo de racionalização tradicional, as doutrinas, os dogmas e sua simplificações intra-eclesiásticas e para a “criação” e o “reino”. Outra, convertendo-se paulatinamente de Teologia Bíblica e Exegese em História da Religião de Israel.

Penso que a Reforma é o útero de onde saem essas duas facetas do mundo “moderno” – o mundo secularizado, profundamente protestante em sua dimensão autonomizante e o mundo “evangélico”, profundamente protestante em sua dimensão bíblico-cristológica.

Na análise do movimento, há diferença entre um historiador cristão e um não cristão?
Se ambos fizerem “história”, não necessariamente. Um historiador olhará para as forças e as contingências internas ao fluxo histórico, seja a longa ou a curta duração. O “cristão”, se como cristão ele operar, rasgará a contingência em determinações ontológico-metafísicas que “contaminarão” certamente seu olhar. De modo simples: um, o historiador, conceberá a Reforma como movimento interno à própria História, contingente, circunstancial, fruto de interconexões políticas, econômicas, culturais, religiosas, todas, ecossistêmicas. O outro verá a Reforma em face de concebidas ações divinas – seja encarando-a como um ato de rebeldia, seja encarando-a como um ato de obediência. São mundos epistemológicos irreconciliáveis. 

Há benefícios da Reforma para a humanidade?
Não tenho dúvida. O fenômeno é ambíguo, de forma que há tanto benefícios quanto malefícios. Os benefícios que vejo são: a materialização de um espírito de emancipação, de autonomia – é, nesse sentido, um fenômeno moderno. Todavia, não sejamos ingênuos, estamos, com essa minha forma de pôr as coisas, acionando mais desdobramentos do fenômeno do que o próprio fenômeno, porque a Reforma jamais se entendeu assim – para os reformadores, estamos a nos pôr de joelhos diante de Deus, da Bíblia, da Verdade, de modo que, aos seus cálculos, tratava-se de submissão. Todavia, uma vez que a própria Igreja era o deuteragonista do confronto, toda a retórica se dá na forma de “emancipação” (“nós”, emancipando-nos “deles”). Mas não era, exatamente, “emancipação”, e tanto que, quando as emancipações de fato começam, a partir dos desdobramentos de secularização, a própria herança “reformada” (em sentido amplo) reage contrária a ela – a emancipação secular passa a ser interpretada como descristianização... Nesse sentido, lamento muito a morte de Bonhoeffer, que prometeu-nos, mas não pode cumprir a promessa, escrever-nos sobre o que ele pensava constituir-se “um cristianismo não-religioso para um homem em estado adulto”. A Reforma fará 500 anos daqui a 5 anos – e eu acho que ainda não sabemos o que é/seria esse seu talvez último desdobramento.

Mas há outros benefícios: a popularização da Bíblia e o incremento de alfabetização, além da infusão, na cultura, dos valores de “liberdade”, conquanto a retórica seja sempre ambígua.

A subjetivação, hoje, tão criticada, dados os desdobramentos das individualidades exacerbadas e a contínua perda de espírito de sociedade. Todavia, a subjetivação promoveu, a longo prazo, a emergência crítica de regimes retóricos de defesa dos negros, no longo e sangrento combate contra a escravidão, da mulher, a partir do século XIX e, hoje, das expressões de gênero homoafetivas, ainda em disputa na sociedade. Não é que a “emancipação” faça parte necessária da retórica cristã (mesmo a protestante) – muito pelo contrário: mas a Reforma despejou na sociedade a dinâmica da retórica de emancipação, por ela usada contra Roma, de modo que, a despeito de a escravidão, a misoginia e a homofobia serem, em última análise, elementos constitutivos da tradição cristã, também no Cristianismo – mercê da subjetivação posta em operação pela Reforma – a circulação de valores e de retóricas de subjetivação e emancipação puderam  ser empregadas para a construção de leis e costumes adequados a esses princípios e à emancipação – ainda em curso – desses oprimidos sociais.

Contra-Reforma: qual a análise de um historiador?
Não posso falar como historiador. Sou teólogo, conquanto force-me para pensar sempre a partir das Ciências Humanas e das ciências de modo geral. A Contra-Reforma, todavia, pode ser compreendida como a reação compreensível e necessária de uma Instituição em face da fragmentação protestante. A “prova” de que uma reação era necessária é a própria realidade “protestante” – uma Babel de teologias, eclesiologias, doutrinas, dogmas, costumes – igrejas... Assim como Roma guarda o DNA de Nicéia/Constantinopla e a alma de Constantino/Teodósio – Unidade e Ordem –, Wittenberg guarda o DNA e a alma de Lutero e dos pais reformadores – a Fragmentação. São modelos tanto iguais – cada igreja protestante/evangélica é uma pequena Roma com sua pequena Contra-Reforma, ao mesmo tempo em que são tão diferentes, porque Roma faz de tudo pela Unidade, ao passo que Wittenberg esfacela-se ao primeiro bom dia mal pronunciado...

Na visão de um historiador crítico, os ideais da Reforma estão de pé?
Essa pergunta não pode ser respondia com um sim ou um não. É “sim e não”. E, mesmo assim, depende muito do que se considera ser a Reforma. No fundo, vários princípios da Reforma jamais foram postos em prática, e, todavia, nós os tratamos como se houvessem sido...

Um exemplo: nunca houve “livre-exame”, de fato, na Reforma. Trata-se de uma dissonância cognitiva. O “livre-exame” foi usado como arma contra Roma, mas, intramuros, todo protestante vê-se obrigado a circunscrever-se às doutrinas da igreja protestante a que está vinculado. Remonto, de novo, àqueles dois livros de Tillich, o final do primeiro e o início do segundo, que contam parte dessa história. Mesmo hoje, quando se quer “louvar” a Reforma, louva-se a máxima “só a graça, só a Escritura, só a fé”, traço “fossilizado” do confronto entre Lutero e a Igreja, sem nenhuma força prática para o desmonte do modus operandi ainda “católico-romano” dentro do protestantismo – a manutenção dos mesmos “dogmas” conciliares, trajados de “novidade evangélica”, e mantidos pelo mesmo regime “papal” – “denominacional”. Na prática, qual diferença?

Da mesma forma, a doutrina do sacerdócio universal do crente nunca foi de fato levada a sério e, a cada século, torna-se cada vez menos considerada. Há cada vez menos diferença entre o clericalismo sacramental de Roma e a prática e a retórica “pastorais” protestante/evangélica.

Outro elemento que poderia ser sacado como retórica ufanista é a Bíblia. Os protestantes sempre se “orgulharam” de sua “posse”. Mas seu estudo está sempre atrelado à política denominacional. Estudar a Bíblia, com seriedade, torna-se sinônimo de heresia. Depois do Vaticano II, que levou a Bíblia para mais perto da Tradição no mundo católico, não vejo nenhuma diferença substancial entre o modo como católicos e evangélico-protestantes lidam com a Bíblia – “usam-na” sempre um função de seus dogmas particulares e a partir da crença estabelecida desde as instâncias hierárquicas e normativas – lá e cá.

Todavia, eu ainda me assumiria como um protestante clássico, se com isso se aponta para o apelo incondicional à consciência, à autonomia, à subjetivação, à modernidade. Na prática, contudo, esses valor

es são, todos, muito dissimulados, e a sua atualização na vida é interpretada como “apostasia”. Isso porque a Reforma nunca pôs em prática de fato os princípios que defendeu – somente quando lutava contra Roma, sacou-os contra ela. Contra si mesma, a Reforma jamais os empregou até o fundo. E, no fundo, talvez a secularização seja, de fato, “o” desdobramento reformado – mas contra a Reforma...

Considerações finais.

Não haverá outra Reforma.
Essa me parece a maior contribuição da Reforma para o Cristianismo.
Lutero pode pretender reformar “uma” Igreja – a Cristã, que acolhia sob suas asas a Cristandade inteira. Era um homem contra uma Igreja.
Tomado pelo pathos divino, tomado daquele perigo espiritual que pode incorporar qualquer um, e interpretando esse pathos como a ação do Espírito de Cristo em sua consciência e alma, Lutero deu início ao processo de esfacelamento do tecido cristão. Hoje, o Cristianismo é um campo de pedras esfaceladas – absolutamente sem controle, cada pedra considerando-se ela mesma ação do controle divino. Não há como controlar mais o processo. Não há uma cabeça – trata-se de uma Hidra de milhões de cabeças, igrejas, denominações... Para o bem ou para o mal – Lutero deu início a um processo que seguirá o caminho das penas lançadas ao vento...

Ainda hoje, a Reforma na visão de um pastor presbiteriano. Aguarde!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Doutor em História fala sobre a Reforma

Muito conhecido por sua veia polêmica, o Doutor em História José Francisco (foto), mais conhecido como Professor Chicão, é um dos mais conceituados historiadores do momento e tem prestígio reconhecido pela Academia, a ponte de ser palestrante em grandes encontros da área.
Exclusivamente, atendeu ao nosso blog e nos brindou com inteligentes comentários sobre a Reforma Protestante. 


31 de outubro comemora-se a Reforma Protestante. Como é vista o movimento pela História?

Como uma reação aos desmandos católicos, mas também como uma tentativa dos príncipes alemães, sobretudo da Prússia, de não pagarem mais impostos e se apossarem das terras da igreja romana. Se Lutero não tivesse apoio financeiro e político dos príncipes alemães, a reforma não teria ocorrido. Ao mesmo tempo, havia séculos de insatisfação com a corrupção e a degradação do catolicismo e a Reforma ocorreu porque encontrou essa atmosfera espiritual e intelectual de insatisfação, criada desde Jerônimo de Praga até Erasmo de Roterdã

Na análise do movimento, há diferença entre um historiador cristão e um não cristão?

Não deveria haver, pois a crença pessoal de um historiador não pode intervir em seu trabalho. A crença de um historiador só interessa a ele mesmo.

Há benefícios da Reforma para a humanidade?

Há benefícios por permitir que os fieis tivessem acesso à Bíblia e por diminuir o poder da Igreja Católica, retirando dela o monopólio da visão do sagrado e oferecendo outras interpretações possíveis das  escrituras.  

Contra-Reforma: qual a análise de um historiador?

A Contra Reforma foi a tentativa da Igreja Católica de recuperar os fieis perdidos para os protestantes. Dentre as medidas tomadas, estava a criação da Companhia de Jesus, que dentre outras coisas, fez diminuir os maus tratos aos índios no Novo Mundo. Mas também teve seu lado sombrio ao reforçar os Tribunais do Santo Ofício para impedir o crescimento do protestantismo.

Na visão de um historiador crítico, os ideais da Reforma estão de pé?

Depende do que se considere como os ideais da Reforma. A reforma permitiu que o fiel tivesse acesso às escrituras. Isso foi muito positivo, sob ponto de vista espiritual e literário. Ao mesmo tempo, muitas igrejas ditas protestantes tornaram-se aquilo que Lutero combatia, ou seja, corruptas, cheias de intermediários entre os fieis e Deus e mais preocupadas com a arrecadação que com a transmissão de valores espirituais. Muitos dizem que se Lutero estivesse vivo ele faria uma outra Reforma, desta feita contra os próprios protestantes

Considerações finais.

Lutero foi um homem do seu tempo e assim deve ser compreendido. Até porque muito do que ele disse chocaria alguns pastores atuais. A Reforma idem. Deve ser compreendida a partir do contexto político, econômico e religioso do final do século XV e início do XVI.

Amanhã, a Reforma na visão de um Doutor em Teologia.

Magno Macedo prega em Congresso Internacional


O Seminarista Magno Macedo, ex-presidente da JUBERJ e uma das maiores lideranças jovens dos batistas do Brasil, pregará em Congresso Internacional da Juventude Batista Latino Americana.

A viagem acontecerá sexta feira dia 02/11 as 6:52 da manhã para ILHA DE MARGARITA, Caribe, Venezuela.


O programa também inclui outras atividades como se vê abaixo:

Pregação para os jovens da Primeira igreja Batista da Ilha de Margarita em 03/11.
Palestra para a equipe que vai trabalhar no Congresso da Juventude Batista das Américas em 04/11.
Conferencista no Congresso de 8 a 11 de Novembro no Centro de Convenciones SAMBIL. 

Esperam-se jovens de todos os países da América, todos no mesmo intuito: adorar a Deus.

Antes de chegar na pequena ilha Caribenha, o jovem pregador fará escalas em Lima no PERU, e Caracas na VENEZUELA.


Magno Macedo fez um pedido: "Quero pedir oração pela minha viagem  para que eu seja bênção".

Veja o cartaz do Congresso:



Vereador Adalberto Amaral alcança segundo mandato

Vereador Adalberto, 1º Secretário da Câmara no atual mandato

Com uma atuação brilhante no seu primeiro mandato, Adalberto Amaral venceu as últimas eleições e continuará ocupando uma das cadeiras da Câmara Municipal de São Pedro da Aldeia.
Marcado por fazer uma campanha pautada em princípios ético-cristãos, Adalberto enfrentou muitas dificuldades para suplantar os desafios de campanhas carregadas de dinheiro, promessas impossíveis de serem cumpridas e até favorecimentos me troca de votos. Mesmo assim, conseguiu votação e chega ao legislativo aldeense para mais um mandato com a leveza de quem cumpriu um mandato sério e venceu uma eleição sem comprometimentos exagerados. 
Pela experiência que adquiriu no primeiro mandato como 1º Secretário no último biênio, Adalberto Amaral chega à Câmara com a grande possibilidade de se tornar o Presidente da Casa no primeiro biênio da próxima legislatura. Setores diversos da sociedade reconhecem em Adalberto as condições para tal função.
Perguntado sobre o assunto, Adalberto Amaral foi categórico: "Minha vida é toda pautada na vontade do Senhor, ele dirige toda a minha história. Quando alguns pensavam que é impossível fazer campanha sem os critérios éticos que o cristianismo prega, Deus me honrou com uma campanha limpa e o mais é com Ele, meu orientador e Senhor de minha vida. O plano de Deus tem que ser cumprido e se for para ser presidente, estarei lá cumprindo sua vontade soberana".

Os cristãos e o Halloween



A Festa das Bruxas  

PASTOR PAULO ROBERTO SÓRIA

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. (1 Cor. 6.12)

O Halloween além de nada ter a ver com a cultura brasileira, e mesmo se tivesse, é dedicado à magia, à bruxaria e as crendices, não cabendo na vida de cristãos renovados pelo sangue do Cordeiro, mesmo que sendo só por divertimento, não é compatível com o ensino bíblico.

Essa antiga tradição Celta,é mais praticada em países de língua anglo-saxônica que nos países de fala latina. Foi na Irlanda que essa tradição teve inicio e as pessoas comemoram fazendo fogueiras e as crianças andam nas ruas exclamando o famoso “tricks or treats”, que significa “doces ou travessuras”. A imigração irlandesa levou consigo para os Estados Unidos essa tradição.

A festa das bruxas não é uma festa cristã, assim como não o são também as festas Juninas, de Carnaval, da Cerveja (Oktoberfest), de Cosme e Damião e dos Círios de tantos lugares. Festas religiosas de qualquer natureza não são cristãs, como Yom Kippur, Ramadam, Todos os Santos e por ai vai. Cristão festeja o Domingo, para o culto público e cada dia da semana para a vida de consagração.

O cristão celebra o culto de louvor e adoração ao Senhor. Festeja a vida com gratidão pela salvação. Devemos tomar cuidado com a invasão de costumes, práticas e ritos que nos levam a festejar divindades, santidades e entidades.

Para nós a importância da festa é secundária. Importa-nos o Senhor Jesus Cristo. As festas de Natal e da Páscoa são importantes no que realçamos a pessoa de Cristo, não a tradição, nem tão pouco a diversão.

As crianças de nossas famílias podem aprender a fazer a diferença, sem que se sintam alienadas e deslocadas. Serão respeitadas e valorizarão a igreja de Cristo. É necessário que jovens e adultos saibam, também, dar o bom exemplo e terem a boa doutrina.

Quando muitos praticam algo, não significa que seja certo. O fato de crentes e de igrejas inteiras aderirem às práticas do mundo, não faz com que o erro se torne em acerto, nem que a escuridão se torne luz.

“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”.(Mateus 5:14)

Café com Cristo - Voltando ao primeiro amor


Voltando ao primeiro amor
            Creio ser de Carlinhos Félix a poesia “Primeiro amor”. Veja que beleza: “Quero voltar ao início de tudo / Encontrar-me contigo Senhor / Quero rever meus conceitos / Valores eu quero reconstruir / Vou regressar ao caminho / Ver ver as primeiras obras Senhor / Eu me arrependo Senhor, me arrependo Senhor, me arrependo Senhor / Eu quero voltar ao primeiro amor, ao primeiro amor, eu quero voltar a Deus”.
            À Igreja em Éfeso, Jesus escreveu: “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor” - Apocalipse 2.4. E deu a receita: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” - 2.5.
            Praticar as primeiras obras. Como precisamos disso! Mais Bíblia, mais oração, mais louvor, mais serviço, mais amor, mais compreensão, mais confissão, mais graça, mais misericórdia. Quanto mais estas coisas, menos coisas ruins.
            Estamos perdendo o primeiro amor? Lembrar-se, arrepender-se e praticar são os verbos que Ele escolheu para nos encorajar.

NÃO TOQUEIS NOS MEUS UNGIDOS


“Não toqueis em meus ungidos, não maltrateis meus profetas” (Salmo 105.15, King James).

Isaltino Gomes Coelho Filho*

No meu grupo de estudos teológicos em Monte Dourado, no Vale do Rio Jari (imponente tributário do majestoso Amazonas), alguém levantou esta questão de não tocar nos ungidos do Senhor, exatamente quando estudávamos Tito, no tocante ao caráter do obreiro. Comentei que o Salmo 105.15 vem sendo usado equivocadamente, para defender a intocabilidade de obreiros que esgrimem o texto para se colocarem acima da crítica. Eles são ungidos do Senhor e nada se lhes pode fazer, mesmo quando estão em pecado.

A questão é que, embora os termos hebraicos sejam mesmo meshiahay e nabhyay (“meus ungidos” e “meus profetas”), a alusão não é a uma classe de homens, como os profetas quando da profecia já institucionalizada, e sim a família eleita, os patriarcas até Jacó. O contexto é bem claro: todo o salmo alude a Israel no Egito. A ordem para não tocar nos ungidos e profetas do Senhor, no texto, foi dirigida às nações pagãs, por onde a família eleita peregrinou, antes de chegar ao Egito. São os episódios envolvendo Abraão, Isaque e Jacó em seus conflitos com seus vizinhos. Esses vizinhos deviam saber que não podiam tocar na família ungida, os ungidos e profetas de Deus. O episódio de Gênesis 20.1-7 elucida isso bem. Não se podia tocar em Sara. Em Gênesis 20.7 aparece, pela primeira vez, o termo “profeta” (nabhi) e é aplicado a Abrão. Os ungidos e profetas intocáveis e não maltratáveis, no texto, são os patriarcas. Não o pastor do século 21. Tanto é assim que à frente dos meshiahay e nabhyay, os ungidos e profetas, foi enviado “um homem, José, vendido como escravo” (v. 17). Ele salvou os ungidos e profetas da fome, ao introduzi-los no Egito.

Minha preocupação não é ser do contra nem mostrar que todo mundo está errado. É, isso sim, alertar para que textos bíblicos não sejam usados fora do contexto para provar teses para as quais eles não foram destinados. O pastor deve ser respeitado e obedecido (Hb 13.17). Quando faz seu trabalho bem feito deve receber salário em dobro. O “dupla honra” (diplês timês), de 1Timóteo 5.17, significa “dobrados honorários”, como bem traduziu a King James.O pastor há que ser respeitado e bem pago. Mas não está acima da crítica e não é intocável. A igreja local tem autoridade sobre ele, bem como tem autoridade sobre todos os crentes. Aliás, é preciso resgatar a autoridade da igreja. Ela não está subordinada a pessoas, mas ao seu Senhor, e seus membros estão debaixo da autoridade dela.

Mas o confortador é saber que Deus adverte ao mundo para não tocar nos que são seus, no seu povo. A igreja de Jesus se compõe de homens e mulheres que são os ungidos e os profetas de Deus neste mundo. Quando se encontrou com Saulo no caminho de Damasco, Jesus não lhe perguntou por que ele perseguia os membros da seita O Caminho. Perguntou-lhe: “Por que me persegues?” (At 9.5). A perseguição que Saulo fazia aos seguidores de Jesus era vista pelo Senhor como uma perseguição a ele, o Senhor. Ele toma as dores do seu povo. Se o pastor for perseguido por membros da igreja que se lembre que o Senhor Jesus vê e acerta as contas com aqueles membros da igreja. Eu, particularmente, sem ser o queridinho do Papai do céu, experimentei isso. Deixei com Deus para que cuidasse da situação. Ele cuidou. O tempo é o segundo melhor juiz dos eventos (o primeiro é Deus) e mostra quem é quem.

Pastores: lideremos nossos rebanhos, mas sejamos humildes para reconhecer nossos erros e evitemos colocar-nos acima da crítica. Ovelhas: respeitem, amem e honrem seus pastores. Dêem-lhes sustento digno. Pastores e ovelhas: o Senhor cuida de nós. Não briguemos. Entreguemos a Deus. Mundo: respeite o povo de Deus.

*Pastor da Igreja Batista Central de Macapá.

Filmou a própria morte



Há alguns anos, os telejornais norte-americanos deram a notícia da tragédia que aconteceu a um homem. Ele gostava muito de paraquedismo. Não era novato na coisa. Na verdade, já tinha até alguma experiência. Planejou com os amigos que saltariam certo dia, filmando toda a emoção das alturas.
Os amigos concordaram e, no dia combinado, lá estavam todos. Eles saltariam primeiro, enquanto ele ficaria filmando tudo. Por fim, ele próprio saltaria. E assim fizeram. Os amigos saltaram, um por um. O homem filmava tudo. Por último, ele próprio saltou, com a câmera ligada, filmando todos os amigos bem abaixo.
Seria uma história de filmagem como outra qualquer, não fosse um pequeno detalhe: o homem esquecera de levar o paraquedas. E só se deu conta disso, quando já estava em pleno ar. Foi assim, em pânico e em queda livre, até chocar-se contra o solo. Levou a câmera filmadora, mas se esqueceu do paraquedas. Foi a grande manchete de todos os telejornais daquele dia.
O mesmo se dá com muita gente neste mundo. Vive valorizando o supérfluo e se esquece do essencial. Ocupa-se do periférico e não percebe que deixou de lado aquilo que é central. Ao celebrar os enfeites, ignora o vital. Foi o que Jesus disse a Marta: "Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas; entretanto, poucas são necessárias, ou mesmo uma só" (Lc 10.41,42).
Os homens improvisam várias maneiras de serem salvos. Alguns supõem que a caridade seja meio de salvação. A caridade é bela e recomendável. Faz bem a quem dá e talvez mais ainda a quem recebe. Mas dar esmolas também não salvam. Orações (At 10.1-6), lágrimas (Hb 12.16-17), remorso, jejuns, penitências, autoflagelos... nada disso conduz a alma para o céu. Na vida espiritual, TODOS precisamos de Jesus. Sem Ele, "ninguém vai ao Pai" (Jo 14.6c). Sem Jesus, ninguém se salva, do mesmo modo que sem um paraquedas ninguém deve saltar de um avião.
Pr. João Soares da Fonseca
jsfonseca@pibrj.org.br

Pastoral, (Domingo,  28 de outubro de 2012)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Triunfando sobre as impossibilidades


Pr. Luciano Teixeira

1 Samuel 17:51 “Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.”

Se como Davi, você quer triunfar sobre as impossibilidades tome algumas atitudes:

I. Não permita que as impossibilidades sejam maiores que a sua fé (Vers 3-11;45e 46)

II. Não tome posse de palavras contrárias proferidas contra você (Vers 28)

III. Não dê ouvidos aos que foram derrotados pelas impossibilidades(Vers 32e33)

IV. Enfrente as impossibilidades com espírito de vencedor (Vers 34-37)

• Se você quer ter espírito de vencedor tome posse dessa verdade: “Somos vencedores porque somos amados” (Romanos 8:31-39)

V. Livre-se de tudo que lhe impede de Lutar (Vers 38 e 39)

VI. Creia que, pelo poder de Deus, você verá o impossível se curvar aos seus pés (Vers 49 e 51)

"Que você tenha uma semana de vitórias em o Nome de Jesus"

Pr. Felipe de Oliveira: "Neilton Mullin deve acabar com os cabides de emprego".


Diretor de Comunicação da Convenção Batista Fluminense e Secretário Geral da JUBERJ, pr. Felipe de Oliveira (foto) é um jovem promissor e com grande sensibilidade às causas sociais, tendo participado de alguns movimentos em defesa da vida e promovido grandes eventos voltados para o crescimento em todos os sentidos dos jovens batistas do estado do Rio de Janeiro.
Exclusivamente, atendeu à Folha Evangélica e deu sua visão de como deve ser o início do governo de Neilton Mullin em São Gonçalo. Ele, com o pr. Artur Belmont, foi um dos mais ardorosos defensores da campanha.

1 - Neilton Mullin parecia uma zebra, mas ganhou com folga. Qual foi o diferencial na campanha para a vitória?
O diferencial da campanha foi o povo. O candidato do governo investiu pesado em mídia, mas o povo gonçalense está mais esclarecido a cada dia. Não adiantou pesquisas, uso da mídia e nem de "mão de obra forçada", pois isso motivou a população e os próprios funcionários a fazerem campanha para o candidato do governo, mas votar em Neilton Mulim acreditando na esperança.

2 - Que se espera do governo Neilton Mullin?
Respeito as suas origens e a sua formação, pois como educador, espero dele uma atenção especial para educação e a sinalização como prioridade 1 a saúde, pois passamos por grandes problemas. E uma outra coisa que espero é a não exploração da fé no exercício politico, pois mesmo sendo evangélico, ele é prefeito de toda a cidade.

3 - O prefeito eleito é da Igreja Batista e os batistas não fazem campanhas partidárias. O voto evangélico teve peso?
Neilton recebeu votos de uma grande parte da população! Os eleitores em SG são cerca de 600.000 eleitores. A votação do candidato do governo, obteve 42% neste segundo turno, cerca de 1,5% de diferença ao primeiro turno, resumindo só votou nele os mesmo eleitores do primeiro turno. Já Neilton teve um crescimento de 31%, creio eu cerca de 140.000 votos, que somado ao primeiro turno o levou a prefeitura. Creio que o povo, junto com um considerável grupo evangélico elegeu Neilton Mulim, mas também acredito que grande parte dos evangélicos votaram no candidato do governo.

4 - Que promessa de campanha você acredita que Neilton cumprirá imediatamente?
Que eu acredito não, colocarei a que eu espero, Criação da companhia águas de São Gonçalo, criação da companhia de limpeza pública, organização da saúde e a construção de uma proposta educacional séria.

6 - Considerações finais:
Minha oração e desejo é que Neilton Mulim construa uma proposta de politica séria para nossa cidade, pensando em saúde, educação e saneamento das contas públicas, acabando com "cabide de emprego", promovendo concursos públicos.

Pastor Batista de São Gonçalo fala sobre a eleição de Neilton Mullin

Pastor Sênior  da Primeira Igreja Batista em Rio do Ouro desde fevereiro de 2005, é pastor há 18 anos. Graduado em Teologia pelo Seminário Bíblico Batista do Rio de Janeiro, Mestrado em Ministério Pastoral pela Faculdade Luter Rice (Atlanta EUA), Bacharel em Ciência Contábil, licenciado em Filosofia pela Faculdade Fênix, pós graduado em Gestão de Projetos  Sociais pela Faculdade Moraes Junior- Mackenzie, Técnico em operação do Sincov, casado com Claudia da Silva Belmont, pai de Juliana e Mariana, foi diretor do Lar Batista da Convenção Batista Fluminense de janeiro de 2009 até Outubro de 2011, pr. Artur Belmont falou com exclusividade ao blog. Ele foi um dos mais ardorosos defensores da campanha de Neilton Mullin

1 - Neilton Mullin parecia uma zebra, mas ganhou com folga. Qual foi o diferencial na campanha para a vitória?
A campanha do Neilton no segundo turno cresceu muito, participei da ultima carreata e pude constatar pessoalmente a grande aceitação dele e Diante dos últimos escândalos envolvendo seu adversário isso só contribuiu para a vitória tão convincente
.
2 - Que se espera do governo Neilton Mullin?
No inicio não poderemos esperar muita coisa, pois diante da situação que estará assumindo a prefeitura vai ser complicado. A prefeitura tem poucos funcionários efetivos, a grande maioria é de contratados que tem seus contratos vencendo em 32/12/2012. Por isso primeiramente colocar a casa em ordem e depois colocar em prática seu programa de governo.  Pelo programa de governo apresentado na campanha, podemos esperar um governo justo com atenção especial voltado para saúde, educação, transporte, que são os nossos problemas crônicos, e foco no crescimento do município.

3 - O prefeito eleito é da Igreja Batista e os batistas não fazem campanhas partidárias. O voto evangélico teve peso?
Levando em conta que São Gonçalo tem uma enorme população evangélica, com certeza nosso voto teve peso. O povo evangélico tem se tornado mais crítico, embora Adolfo Konder contasse com o apoio de muitos pastores o povo votou com base naquilo que foi apresentado como melhor proposta de governo.

4 - Que promessa de campanha você acredita que Neilton cumprirá imediatamente?
Atenção especial a saúde, contratação de professores e a legalização do transporte alternativo.

5 - Considerações Finais:
Acho que essa campanha foi muito difícil, muitas inverdades por parte do candidato da situação, Pesquisas fraudadas, uso exacerbado da maquina pública, funcionários sendo obrigados a trabalharem na campanha, enfim diante de tudo isso o povo escolheu o Neilton Mulin e Levando em conta que teve uma renovação grande na câmara municipal isso comprova que o perfil dos eleitores de São Gonçalo está mudando e que nosso município tem tudo para crescer e se tornar cada vez mais uma cidade melhor para se viver. Oro para que Deus de Sabedoria ao nosso irmão Neilton  para que seja um digno  mandatário e governa com muita equidade.

Acesse e leia a entrevista do pr. Felipe de Oliveira:

Entrevista com dois pastores de São Gonçalo

Ainda hoje, aqui no blog, duas entrevistas com dois pastores, líderes em São Gonçalo, sobre a eleição de Neilton Mullin e o que eles esperam.
Aguarde!

Pastor de Nova Friburgo escreve nova Epístola


EPÍSTOLA PASTORAL DE
JOSUÉ EBENÉZER
1 Josué Ebenézer, servo de Jesus Cristo, e filho de Judith, aos eleitos, santificados em Deus Pai para fundação da Primeira Igreja Batista em Campo do Coelho, e protegidos pelo Espírito Santo para este tempo:
2 O Evangelho seja sempre vossa bandeira, a misericórdia divina esteja sobre vós, a paz de Cristo vos acompanhe sempre, e o amor vos seja multiplicado para perfeita comunhão. E que estejais sempre alertas quanto à existência dos falsos mestres.
3 Amados, quis eu escrever-vos neste momento de vitória que Deus vos concede, e o fiz como um pai a seus filhos, conclamando-vos a estarem unidos na defesa da fé que foi dada aos santos e que pela misericórdia de Deus nos tem alcançado nestes tempos de apostasia que marcam o alvorecer deste milênio.
4 Porque é bem sabido que nos arraiais evangélicos se introduziram alguns, que já antes não demonstravam possuir o Espírito de Deus, não honrando o nome de Jesus Cristo e nem proclamando o verdadeiro Evangelho da graça; homens profanos, em cujos lábios o nome de Deus é proferido em vão.
5 Seus nomes, decerto, não estão escritos no Livro da Vida de que falaram nossos pais na fé, dentre estes João, o discípulo amado, em sua Revelação suprema das últimas coisas. Mas nós não podemos deixar de reconhecer o senhorio de Jesus Cristo sobre nossas vidas, dando sempre graças a Deus Pai por sua infinita misericórdia, e afastando-nos bravamente daqueles que desonram o Cristianismo.
6 Quero que cada um de vós traga à memória neste solene momento, o que Deus tem feito na vida de cada um, resgatando-vos das trevas, colocando-vos debaixo da influência benéfica do Sol que alumia as nações, de onde não deveis sair em hipótese alguma, caindo na desfaçatez de desviar-vos para a direita ou para a esquerda.
7 Também será de bom tom recordar a vida daqueles que passaram por vossas existências, não como cometas de retorno esporádico, mas como o astro Rei que ocupa seu lugar a cada dia, com presença certa e vibrante, à promover o espírito de unidade, o amor sobre todas as coisas e a humildade como virtude da qual não deveis desviar-vos jamais.
8 Assim como um povo teve a honra de ser chamado povo de Deus e ser tirado incólume da terra do Egito, deixando para trás um cativeiro cruel, cada um de vós não deve vos esquecer da libertação da tirania do pecado sob a qual andáveis escravizados no passado, e que Deus, em Cristo, vos vivificou, dando respostas ao mundo de que a fé continua viva em nossos dias e nunca há de falhar.
9 Ai dos que não atentarem para a bondade de Deus, negando seu amor incondicional e deixando-se seduzir pelas tentações do tempo presente. Vós não devíeis vos associar aos que falam sem saber, iram-se inconsequentemente, agem de forma desabrida como animais irracionais tomados de corrupção.
10 Ai deles! porque seguem pelos caminhos de algum Caim moderno, e são levados pelo engano, e tomados de contradição seguem as pegadas da carne.
11 Cuidado para não dar ouvido a quem não tem o temor de Deus, que está interessado em promoção pessoal, em alcançar favores através de um suposto serviço religioso.
12 Cuidado com a sedução do cristianismo social, que se apresenta em forma de festas faraônicas onde querem dançar convosco, banquetear-se convosco apascentando-se a si mesmos sem temor;
13 Os que assim agem, nos desvãos da fé, são árvores sem fruto, flores sem perfume, abelhas sem mel: não alimentam, não encantam, não adoçam as vidas;
14 Mas vós, amados, lembrai-vos sempre dos sábios mandamentos deixados por nosso Senhor Jesus Cristo;
15 Há quem ande nas vis concupiscências, seguindo as baladas, assistindo novelas, consumindo bebidas alcoólicas que comprometem o Templo do Espírito;
16 Estes são escarnecedores, que provocam divisões; são sensuais, atendendo aos apetites da carne, e não têm o Espírito.
17 Mas vós, amados, deveis edificar-vos a vós mesmos sobre a fé, a esperança e o amor orando em todo o tempo no Espírito Santo,
18 Conservai-vos na fé que uma vez foi dada aos santos, abraçai a causa dos desvalidos e dos marginalizados deste mundo, daqueles de quem a vida subtraiu a esperança e o pecado cegou a fé, apresentando o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo como única porta para a vida eterna.
19 E apiedai-vos dos descrentes pregando-lhes a Palavra da Verdade, usando de discernimento e benignidade;
20 Ora, àquele que é poderoso sempre, para proteger sempre e abençoar sempre, diante dele concito-vos a apresentar-vos irrepreensíveis, com júbilo e gratidão, perante a sua glória,
21 Ao único Deus, sábio e magnífico em graça para com todos, Salvador nosso, Senhor nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amém. 

*Josué Ebenézer é Pastor da Igreja Batista do Prado, Nova Friburgo, Rio de Janeiro.

Café com Cristo - A finalidade dos privilégios


A finalidade dos privilégios
            “Mas vocês são a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anunciem as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” - I Pedro 2.9.
            Veja os privilégios:
Geração eleita.
Sacerdócio real.
Nação santa.
Povo adquirido.
            Com tantos privilégios, vamos nos deitar na rede e esperar o Senhor nos chamar. Nã, nã, nim, nã, não...
            Há um “para que”: anunciar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
            E há uma razão motivadora: “Nós, que em outro tempo não éramos povo, mas agora somos povo de Deus; que não tínhamos alcançado misericórdia, mas agora alcançamos misericórdia”.
            Anunciar as boas novas de salvação não é uma imposição religiosa. Não é um programa planejado. Não é um evento periódico. É uma experiência passada naturalmente. Vivíamos nas trevas, agora, na luz. Estávamos longe de Deus, agora, estamos próximos. Tudo pela graça d’Ele.
            Você tem esta experiência? As pessoas do seu lado saberão! Você nem precisa abrir a boca. Mas abra para anunciar.

Pastor abre o verbo sobre as eleições em São Gonçalo

Sobre as eleições Gonçalenses - E AGORA JOSÉ?

Por Pr. Flávio Lima

É uma frase que se tornou um jargão muito popular dito por nós a uma pessoa quando não consegue lograr sucesso em algum empreendimento.

Durante essa última campanha eleitoral me permiti ajudar a um candidato que pela primeira vez se lançava na vida política. Uma pessoa que aprendi a amar e respeitar como gente e como cristão que é, líder de sua igreja na cidade de São Gonçalo. Mas nós nunca pensávamos que íamos colher um tão belo resultado nessa caminhada, mesmo sem lograr êxito nas urnas com sua eleição ao cargo de vereador. Foi uma experiência agradável, sem dúvida. Na sua coligação o candidato majoritário é um irmão nosso e da igreja batista primeira de São Gonçalo, o Deputado Federal Neilton Mulim.

Foi uma experiência agradável, repito, porque ao longo da caminhada visitamos dezenas de igrejas e de pastores das mais diferenciadas denominações. Ao visitar os pastores procuramos sempre saber em quem apoiariam e muitos já declaravam que já estavam compromissados mesmo assim. e humildemente, pedíamos ajuda e permissão para fazer a panfletagem, sempre fora das dependências do templo. Alguns desses pastores simpatizaram com a nossa campanha e até gravaram testemunhos que foram divulgados nas redes sociais e impressos em material de propaganda eleitoral. Alguns, é claro, se negaram, outros ficaram reticentes e outros até pediram "um tempo" para pensar se faziam ou não.(Depende né, se....)

O que me chamou a atenção foi que alguns desses pastores, que vou chamá-los de JOSÉ, defendiam o candidato da Prefeita de forma muito ostensiva e até em seus Gabinetes chegaram a mostrar que o candidato da posição seria o eleito com uma margem enorme de diferença. De um deles ouvi até a afirmativa de que recebe uma rubrica bem consistente para não "fazer nada" (a não ser apoiar o candidato indicado) e muitos outros o acompanham nessa mesma posição.

Não é pecado e nem vergonhoso se nos colocamos ao lado de um político e até atuamos em seu Gabinete, recebermos pelo serviço que prestamos, desde que trabalhemos! Certa feita ajudei um político a se eleger (já ajudei muitos e ganharam até a eleição e  nunca me convidaram sequer a tomar um cafezinho com eles) e fui colocado em seu Gabinete como Assessor com um salário bem compensador, diga-se de passagem eu e outro colega, mas ambos trabalhávamos! Eu, que não pastoreava na época, cumpria o meu horário regularmente das 8 da manhã até às 8 da noite, sem contar os finais se semana que saíamos para alguma programação. Mas tem pastores agora que vivem lotando os quadros das Prefeituras, Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em troca de "apoios políticos" vendendo os votos de suas ovelhas e até mesmo em troca de alguma benesse financeira.

Aqui em São Gonçalo, maior conglomerado de igrejas evangélicas do Brasil por metro quadrado, esse tipo de negociata anda solta. Tem pastor até batizando candidatos antes das eleições só para levar vantagem se o mesmo ganhar. 

Mas o que era certíssimo em São Gonçalo não aconteceu e o candidato da prefeita, cujo nome era até falado errado pelo povo, "entrou pelo cano". Venceu NEILTON MULIM. Quem é Neilton? É só procurar saber a sua história nas ruas da cidade, entrar no site da Câmara Federal, conversar com um aluno dele, ir à sua igreja (Primeira Batista de São Gonçalo). Vereador por tês vezes, com votações espetaculares, Deputado Federal, já na sua segunda Legislatura e agora vai governar a cidade onde nasceu, cresceu e venceu. 

Tudo indicava que iria dar outro resultado, mas venceu NEILTON MULIM! 

E agora José?
Pr. Flávio Lima, esquerda, entrevistando 
no Programa Reencontro

domingo, 28 de outubro de 2012

Salve Jorge - Jornalista de Cabo Frio comenta crônica

JUAREZ VOLOTÃO28 de outubro de 2012 22:06

  1. Em meio a tantos Líderes insanos o Senhor se destaca por uma posição firme, coerente e concernente com aquilo que crê, vive e prega. Como jornalista preciso defender a TV e a Mídia de ataques de fundamentalistas extremistas que adoram a 2 senhores...horas com a Globo promovendo o Troféu PROMESSAS e divulgando a música gospel..ela é de Deus e agora, com a exibição da trama, ela é do diabo e passa a ser achincalhada pelos mesmos que as defenderam tempos atrás.
    Cabe a cada um decidir, optar e escolher o que assistir ou não com a orientação do Espírito Santo de Deus que em nós habita.
    E a cada Pastor, apóstolo ou Bispo que se ocupa causando tumulto em busca de vaidade e audiência, convém que lessem a Bíblia e salvassem suas vidas profanas em Cristo Jesus.

Neilton Mullin é o prefeito de São Gonçalo

Com 94% das urnas apuradas, Neilton Mullin amplia a vantagem e é o novo prefeito.

Parabéns!

Ainda hoje, mais tarde, matéria completa sobre a vitória de um batista numa das maiores cidades do país!

Neilton Mullin praticamente é o prefeito de São Gonçalo

Com 90% das urnas apuradas, continua a diferença de 56% a 44%. Tá chegando a hora!

Neilton Mullin continua na frente em São Gonçalo

Com 50% das urnas apuradas, Neilton Mullin continua com a diferença de 55% a 45% para Adolpho Konder. Mantendo a diferença, o povo gonçalense decidiu pelo batista mais antigo.

Neilton Mullin lidera em São Gonçalo

Com 26% das urnas apuradas, o candidato Neilton Mullin lidera em São Gonçalo. Neilton Mullin tem 56% e Adolpho Konder, 44%.
A corrida está quente!

Assim que começar a apuração

Começando a apuração, vamos divulgar aqui, passo a passo, qual batista vai governar São Gonçalo.
Não perca!

Diretor de Comunicação da Convenção Batista Fluminense comenta postagem

Pr. Felipe de Oliveira

Pr. Neemias, de todas as afirmações o senhor pode falar o que quiser! Mas no que tange a minha escolha politica em nenhum momento, repito, em nenhum momento existe criador x criatura, pois ao afirmar isso mostra que desconhece por total a minha história e minha origem! Tenho um respeito extraordinário pelo Pr. Vanderlei Marins, meu atual pastor, pessoa com quem tenho um convívio harmonioso e fraterno. Temos a oportunidade de servirmos ao Senhor no STBG, ele como diretor e eu como presidente do conselho administrativo, nossos encontro sempre é regado de muita alegria e aprendizado. Mas isso não significa que exista uma uniformidade de pensamento e muito menos que o estimado Pr. Vanderlei induz pessoas próximas a ele a votarem em candidatos A ou B. Nunca o vi declarando publicamente sua opção politica, nem pedindo voto para ninguém, inclusive uma das fotos publicadas pelo irmão como apoio do Pr. Vanderlei Marins ao candidato da prefeita é de origem suspeita, pelo menos em seu sentido, pois aquela foi tirada no aniversário de prefeita em 2011, muito antes das definições politicas, quando ao final do evento, o querido Pr. Vanderlei foi chamado para orar pela prefeita e pelas autoridades do seu governo que estavam presentes. Estou membro na PIBA a 2 anos, tenho 24 anos de vida cristã, aceitei a Jesus aos 9 anos na IB. São Francisco Xavier - RJ, vim morar em SG e passei a fazer parte da IB Bairro Almerinda, igreja essa que permaneci dos 9 aos 29 anos, quando me transferi para PIBA! Não que eu me sinta ofendido em ser considerado "criatura" de alguém tão cordial e fraterno como Pr. Marins, mas assim como ele, tenho outros tantos referenciais, como: Pr. Daniel Clementino, Pr. Edilson Jorge, Pr. João Alberto, Pr. Mauro Israel, Valnei Costa, Márcia Regina, Cristino Reis, Horacio José (meu pai), Cesar Gonçalves e tantos outros, que mesmo desconhecidos, ajudaram a forjar meu caráter de fé e a minha consciência politica.