terça-feira, 30 de abril de 2013

Mais atual que o jornal de amanhã




Pr. João Soares da Fonseca
jsfonseca@pibrj.org.br


Será que a Bíblia, um livro escrito há tantos séculos, ainda fala ao homem contemporâneo? Responderei com uma história que li, de um fiel crente inglês que teria afirmado certa vez: "Encerrem-me numa masmorra, deem-me apenas uma Bíblia e uma vela; e eu lhes direi o que está acontecendo lá fora".

É incrível como a mensagem da Bíblia não envelhece. Ela é portadora de uma mensagem universal. Para se ter uma ideia da contemporaneidade da Bíblia, basta ler Juízes 19 e 2Samuel 13, duas histórias trágicas, que bem poderiam ser manchetes de qualquer jornal amanhã de manhã.

Como se explica essa surpreendente atualidade da Palavra de Deus? Paulo pede a palavra: "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16). Pedro também esclarece: "Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2Pe 1.21).

E por que a Bíblia foi escrita? A resposta a esta pergunta pode bem ser a razão que João deu para explicar por que escreveu seu evangelho: "Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (Jo 20.30, 31).

Gosto daquela história de um homem que ganhou uma Bíblia e começou a lê-la avidamente. Durante a leitura, levantou a cabeça e disse à esposa: "Mulher, se este livro estiver certo, nós estamos errados". Mas continuou a leitura. Depois de algum tempo, levantou a cabeça de novo e comentou: "Mulher, se este livro estiver certo, nós estamos perdidos". Enterrou a cabeça no livro. Depois de algum tempo levantou-a outra vez para dizer: "Mulher, se este livro estiver certo, nós podemos ser salvos".

Campanha da Família

É amanhã! Pregador: Pr. Ciro Freitas, da Segunda Igreja Batista de Búzios.


Tudo pela Fé



            Provavelmente, o assunto mais lembrado de Hebreus seja Fé. Está no capítulo 11, conhecido como a Galeria da Fé. Há um desfile de notáveis para nos incentivar a prosseguirmos (o capítulo 11 termina em 12.2). 21 vezes aparece “Pela fé” e 2 mulheres e 16 homens são os componentes da seleção. A maioria masculina se dá pela cultura que privilegiava o homem, mas muitas mulheres são exemplo de fé (não sei porque Débora não foi lembrada). Marcante é uma das mulheres ser Raabe, aquela que mentiu e escondeu os espias (não foi alistada pela mentira, mas pela declaração de temor aos atos do Senhor).
Algumas aplicações são válidas:
1ª - A fé não anula o entendimento.
2ª - Só se agrada a deus pela fé.
3ª - O mundo não é digno de quem vive pela fé.
4ª - A fé alcança até os mais desprezíveis.
5ª - A fé não elimina problemas.
6ª - A fé nos encoraja a enfrentar inimigos.
7ª - A fé se materializa no serviço a deus e ao próximo.
8ª - A lista da galeria da fé é inacabada.
9ª - Viver pela fé é não se apegar aos prazeres do mundo.
10ª - Viver pela fé é continuar falando depois de morto.
11ª - Viver pela fé é ter os pés no chão e a cabeça no céu.
Vale a pena viver pela fé. A Bíblia diz que “tudo que não é de fé é pecado”. 

PARA QUE NOS PROTEGERMOS?


Pr. Israel Belo de Azevedo

Quando alguém discorda de nós, nem sempre a primeira atitude que tomamos é concordar.
Algumas vezes, ignoramos a desafinada voz, que logo tomamos como uma voz desafeta.
Muitas vezes, para nos proteger (como se tivéssemos sido atacados), desclassificamos nosso discordante, de modo que estamos certos e ele, necessariamente errado.
Pode ser até que a crítica gere em nós um processo tão emocionalmente forte que perdemos o controle de nossa (tão autoelogiada) razão.
Então, perdemos a oportunidade de fazermos melhor o que fazemos ou de nos tornarmos pessoas melhores. Para o nosso próprio bem.

Você Não Tem de Fazer Tudo



Por Rick Foster

Tratores por todo o meio-oeste americano e em áreas agrícolas em todo o mundo estão rugindo, iniciando sua peregrinação anual pelos campos, semeando milho, trigo, soja, algodão e outras sementes. Dependendo do clima, sistemas de irrigação irão regar os campos semeados.

O que o fazendeiro faz em seguida? A não ser pela aplicação de fertilizante ou inseticida, seu trabalho é simplesmente olhar e esperar! É preciso que algo ocorra, algo que está além da habilidade dele de controlar ou dirigir. A semente precisa germinar e começar a se desenvolver. O fazendeiro, por mais que queira, não pode forçar o crescimento.

O apóstolo Paulo referiu-se a essa realidade em termos espirituais quando declarou: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer” (1Coríntios 3.6).

Para aqueles entre nós que vivem em economias predominantemente voltadas para serviço, onde temos de fazer acontecer, ninguém pensa seriamente em olhar e esperar. O mercado aclama quem obtém resultados. Estamos tão longe da economia agrícola de nossos antepassados, que embora possamos concordar com a lógica de Paulo, o impacto de suas palavras parece irremediavelmente ultrapassado.

Enquanto corremos freneticamente de um lado para o outro, no meio profissional e empresarial moderno, nas nossas buscas pessoais ou procurando servir a outros, talvez seja o momento para que alguma verdade bíblica fundamental venha trazer sanidade e senso de humildade para nossa perspectiva sobre o que podemos e o que não podemos fazer. Os comentários de Paulo nessa passagem alargam esse entendimento:

· Deus não precisa de nós:“De modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa” (1Coríntios 3.7).

· Deus, porém, escolhe nos usar e tem prazer em fazê-lo: “Afinal de contas, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos...” (1Coríntios 3.5).

· Deus concede oportunidades para que sirvamos a Ele e a outros, participando de Seus divinos propósitos. “...Conforme o ministério que o Senhor atribuiu a cada um” (1Coríntios 3.5).

Frequentemente por causa de nossa insegurança ou orgulho, queremos levar o crédito, receber o reconhecimento: “Eu fiz isso!”  Contudo, é vital permitirmos que essas verdades penetrem profundamente em nós, para podermos abandonar essa necessidade ou sentir que estamos no controle. Ao invés disso, aceitar humildemente o papel que nos foi dado e, com simplicidade, contribuir com o que Deus está fazendo no mundo que nos cerca.

Havia um comercial de TV, no campeonato nacional de futebol, no qual um garoto corria pela casa fantasiado de Darth Vader, tentando usar “a força”. Apesar de todo seu esforço e determinação, nada acontecia com a secadora, o cachorro ou a boneca. Então, ele levantava os braços para o carro do pai na entrada da garagem. As luzes piscavam e o motor dava partida, para espanto do garoto e diversão do pai que estava observando da cozinha, e dava partida por controle remoto.

Nesse comercial o pai interveio. De maneira muito mais elevada e profunda, nosso Pai celestial está íntima e complexamente envolvido em fazer com que as coisas aconteçam. A Bíblia torna isso claro. Jesus disse a Seus seguidores: “Sem Mim vocês não podem fazer coisa alguma” (João 15.5).

Mais tarde, Paulo declarou: “Tudo posso Naquele (Cristo) que me fortalece” (Filipenses 4.13).


Questões Para Reflexão ou Discussão  
1.    A analogia agrícola usada lhe trouxe algum ensinamento? Parece-lhe um exemplo relevante para o ambiente de trabalho do século XXI?

2.    Há ocasiões no trabalho em que você sente como se tudo dependesse de você, e que se você não agir, nada será feito?

3.    Por que, em sua opinião, é tão difícil para as pessoas admitirem que não podem fazer tudo, que o resultado não repousa unicamente sobre seus ombros?

4.    É fácil para você render-se ao controle de Deus, descansar na segurança de que, se fez o que podia, Ele fará o resto? Você pensa nisso no seu trabalho?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos:  Isaías 41.10; 2Coríntios 12.9-10; Filipenses 4.19.


* Texto adaptado de "The Challenge" (O Desafio), escrito e publicado por Robert D. e Rick Foster. Autorização para reprodução desde que com os devidos créditos é concedido e estimulado. Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes.sergio@gmail.com).

MANÁ DA SEGUNDA® é uma refelxão semanal do CBMC - Conecting Business and Marketplace to Christ, organização mundial, sem fins lucrativos e vínculo religioso, fundada em 1930, com o propósito de compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo com a comunidade profissional e empresarial. 
© 2008 - DIREITOS RESERVADOS PARA CBMC BRASIL -  E-mail: liong@cbmc.org.br -Desejável distribuição gratuita na íntegra. Reprodução requer prévia autorização. Disponível também em alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.

Minha Família no Altar do Senhor

Cada quarta é melhor do que a outra, Campanha da Família.
Nesta quarta, o pregador será o pr. Ciro Freitas, da Segunda Igreja Batista de Búzios.
Você é meu/minha convidado/a.

Escravo, não; irmão, sim!



            A carta de Paulo a Filemom é uma preciosidade. De apenas um capítulo, é escrita na prisão e tem um objetivo claro: informar a Filemom que Onésimo, seu escravo, se convertera. Que missionário era Paulo! Nem a prisão era capaz de intimidá-lo.
            Na carta, o apóstolo orienta Filemom a receber Onésimo, assim que saísse da prisão, não como escravo, mas como irmão. E diz que qualquer dívida que existisse imputasse a ele, pois Filemom, agora, era uma espécie de seu filho.
            A cultura predominante privilegiava o uso de pessoas como propriedade. A proposta cristã apresentada por Paulo é que há liberdade em Cristo. N’Ele, todos somos irmãos. Não há distinção em Cristo ainda que a cultura diga outra coisa.
            Num jogo de palavras impressionante, Paulo informa: “O qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu to tornei a enviar” - v. 11. Para quem não sabe, Onésimo significa útil, proveitoso.
            Você está se sentindo inútil, sem proveito. Há esperança e você pode ser um grande instrumento do bem. Mas atenção: só em Cristo isso é possível.

domingo, 28 de abril de 2013

Não pelas obras, mas pela misericórdia



            Somos muito tendentes a concluirmos que merecemos algo da parte de Deus. Hoje mesmo me encontrei com um amigo que, revelando-me estar com uma doença, concluiu: “Deus é bom, se eu estou com isso é porque mereço”. Com amor e pela amizade que temos, repliquei: “É verdade, Deus é bom, mas você não está recebendo isso porque merece. Se você e eu recebêssemos o que merecemos, estaríamos ferrados, merecemos coisa pior”. Ele ainda treplicou: “O senhor eu não sei, mas eu com certeza...”. Não deixei por menos: “Eu sou igual a você, só mereço o mal, mas Deus é misericordioso e nos abençoa”.
            Creio que isso que Paulo queria enfatizar quando escreveu a epístola a Tito: “Mas quando apareceu a benignidade e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna” - Tito 3.4-7.
            Nada pelas obras, tudo por misericórdia.

sábado, 27 de abril de 2013

Escola Bíblica Dominical - Lição 4 - 28.04.2013


Lição 4 – A universalidade do evangelho
Texto bíblico: Gálatas 2.1-10
Texto áureo: Mateus 24.14

As últimas instruções do Cristo ressurreto aos discípulos, antes de ascender aos céus, sugere à missão cristã um projeto de alcance ousado: da Judeia (centro judaico), passando por Samaria (território hostil) até os confins da terra (mundo gentílico), todos deveriam ouvir o evangelho e receber uma oportunidade de salvação (At 1.8).

Para a igreja cristã, entretanto, nascida num berço judaico, esse não foi um caminho fácil de ser percorrido. A mentalidade exclusivista dos judeus (At 10.28) e o apego à lei de Moisés (At 15.1) faziam com que os primeiros cristãos corressem o risco de se tornarem um novo tipo de judeus.

Atento a tudo isso, Deus dirigiu a história da igreja para realizar a missão em toda a sua plenitude (Rm 2.11; 3.29). Assim, ele garantiu a universalidade do evangelho, fazendo com que o nome de Jesus fosse anunciado por todo o Império Romano. Estava montada a plataforma para a tarefa evangelística mundial.

Quais as condições para a universalidade do evangelho? Quais os principais resultados da primeira reunião apostolar? Esse caráter global do evangelho significa que todos serão salvos?

O alcance mundial da proclamação do evangelho depende, entre outros fatores, das seguintes condições:

1ª condição: pessoas experientes na fé
As ruas eram menos perigosas há 30 anos, na cidade onde cresci. Eu e as crianças do bairro nos reuníamos durante o horário das novelas, para nos socializarmos. A minha predileção era o 3 x 3. As atividades eram variadas, mas, ali, face a face, medíamos forças, debatíamos assuntos cotidianos, competíamos. Quanto mais competentes eram os participantes, melhor era o resultado final.

A lembrança remete ao 3 x 3 ocorrido em Jerusalém, naquela conferência informal, mas, também, urgente para a evangelização do mundo. De um lado, três dos apóstolos de Cristo: Pedro, Tiago e João. Do outro, três notáveis evangelistas: Paulo, Barnabé e Tito.

Havia catorze anos que Paulo cumpria sua missão de pregar o evangelho entre os gentios. Em momento algum do seu ministério, até essa ocasião, ele foi convocado ou chamado a explicar-se perante os doze apóstolos. Paulo tomou a iniciativa do encontro, em obediência à orientação de Deus (Gl 2.2).

Paulo descreve os apóstolos que o antecederam como “colunas” da igreja (Gl 2.9a), pessoas de autoridade, principalmente, no campo da exposição do evangelho da salvação (At 8.4). Apesar disso, Paulo não considerava sua compreensão do evangelho em nada inferior à dos primeiros apóstolos (Gl 2.6).

Nessa conferência amigável, Paulo foi acompanhado por Barnabé e Tito, dois de seus mais importantes colaboradores.

Barnabé (sobrenome que significa “filho da consolação”) é um indivíduo de valor no campo intelectual e que possuía boa formação bíblica (At 13.1-3). Ele chamava-se José, era da descendência da tribo de Levi e natural da ilha de Chipre. Lucas retrata-o como alguém despojado (At 4.36,37), com visão espiritual aguçada (At 9.27) e grandemente respeitado no círculo cristão de Jerusalém (At 11.22-24).

Tito, certamente, um cristão gentílico (Gl 2.3), é um dos filhos na fé de Paulo e seu grande colaborador (Tt 1.4; 2Co 8.23). Para aquela reunião, Tito representava a prova viva do poder do evangelho entre os não judeus.

Os primeiros apóstolos reconheceram a autoridade apostolar de Paulo e Barnabé para expor o evangelho, ao oferecer-lhes a destra da comunhão (Gl 2.9b). Desse modo, tornaram-se instrumentais à universalidade do evangelho.

Hoje, a igreja do Deus vivo continua convocada para realizar a tarefa missionária em escala mundial. Sua nobre condição de coluna e firmeza da verdade (1Tm 3.15) revela, entre outros, os procedimentos seguintes:
● a conversão a Cristo é o ponto de partida da missão (Jo 15.16; Tg 1.18);
● a Palavra de Deus compõe o instrumento preciso para a tarefa missionária (At 12.24; 13.48; 15.35);
● à igreja compete respeitar e honrar aqueles que, em caráter ministerial, dedicam-se com amor à palavra e ao ensino do evangelho (1Tm 5.17).

O caráter apoteótico dos shows evangélicos mostra-se muito atraente aos cristãos. O mesmo não se pode dizer, pelo menos quantitativamente, dos cultos doutrinários e dos estudos bíblicos dominicais na EBD. O que isso revela em relação às futuras gerações cristãs?

2ª condição: uma estratégia missionária
Em Gálatas 2.7-9, pode-se perceber a inicial ordenação geográfica do testemunho evangélico. Pedro recebeu o encargo do evangelho da circuncisão, isto é, de pregar aos compatriotas judeus. Já a graça de Deus na vida e na vocação de Paulo, reconhecida pelos apóstolos, abriu-lhe as portas para o apostolado dos gentios (o evangelho da incircuncisão).

Da reunião de Paulo com os apóstolos, resultou um consenso: “o mesmo evangelho deveria ser pregado tanto aos judeus como aos gentios, baseado nas mesmas condições, ainda que houvesse diferentes esferas de serviço”.  Esses termos refletem o que denominamos universalidade do evangelho.

Alguns acontecimentos dirigidos por Deus permitiram a concordância mútua, dentre os quais, destacamos:

1) O encontro entre Pedro e o gentio Cornélio. Nessa ocasião, por meio de uma visão, Deus revelou ao apóstolo que devia quebrar a barreira étnica e anunciar o evangelho (At 10);

2) A aprovação pelos demais apóstolos da atitude de Pedro em relação a Cornélio, que os levou a glorificar a Deus por sua graça concedida aos gentios (At 11.1,18);

3) O surgimento da primeira igreja gentílica, em Antioquia da Síria, onde os discípulos foram pela primeira vez chamados “cristãos”. Para averiguar a mistura religiosa entre judeus e gentios, a igreja de Jerusalém enviou Barnabé, que muito se alegrou (At 11.19-26);

4) A reunião de Barnabé e Paulo em Antioquia. Durante um ano inteiro trabalharam ali, fortalecendo a fé daqueles irmãos e, assim, fazendo daquela igreja um centro avançado de apoio missionário (At 13.1-3).

É o intento divino salvar todo aquele que crê, sem distinção de etnia, cor ou origem (Rm 10.12). Para tal, Deus agiu e ainda age estratégica e eficazmente (Gl 2.8; 1Ts 2.3b).

A igreja precisa acatar as orientações do Senhor e lançar mão das oportunidades que ele oferece. Em nível local, algumas estratégias usadas por Deus para capacitar seus filhos são as conferências, os congressos e os encontros de caráter missionário. Em escala mundial, a soma de forças pelas igrejas, em prol de uma Junta Missionária, possibilita o melhor avanço do cristianismo.

O despreparo na Palavra de Deus afeta diretamente a missão evangelística. Como mudar esse quadro negativo?

3ª condição: persistência diante das dificuldades de percurso
É comum o mesmo perfume apresentar cheiros diferentes quando aplicado em pessoas diferentes. Isso acontece porque os odores corporais são únicos e resultam de vários fatores, como a alimentação, as características pessoais, os lipídios e ácidos graxos que a pele exala.

Essa verdade aplica-se ao “bom perfume de Cristo”, que revela em todo o mundo a declaração de intenções para salvar, da parte de Deus (1Tm 2.4). A fragrância do conhecimento de Deus reage diferentemente de pessoa para pessoa. Ainda que o evangelho manifeste em todo o mundo essa fragrância, muitos optam por não acolher essa proposta amorosa e, por isso, não podem ser salvos (2Ts 2.10).

Aquele que se propõe evangelizar não pode frustrar-se a cada ato de resistência. Isso representará perda de foco e, com o tempo, trará para o pregador um desânimo perigoso. Para isso, é preciso uma postura humilde, a atitude de quem está apto para entender a honra de ser o instrumento das insondáveis riquezas de Cristo, pela pregação (Ef 3.8).

O que podemos depreender da leitura de 1Coríntios 3.6,7, no que se refere à eficácia da pregação do evangelho?

Conselhos úteis
O fato de o evangelho dirigir-se a todas as pessoas não significa que todas as pessoas serão salvas. A razão disso é simples: o pecado também tem alcance universal (Rm 3.9-12). Nem todos os pecadores reagem conforme o esperado – arrependimento e fé – trazendo para si a condenação (1Co 1.18; 2Co 4.3). Mas isso em nada diminui a necessidade da pregação do evangelho, a tempo e fora de tempo (Cl 4.5).

Graças a Deus homens e mulheres atenderam à convocação apostólica no passado e, por isso, empreendem suas energias e esforços para evangelizar o mundo. Esses valorosos cristãos nos legaram o evangelho da salvação. Que eles nos sirvam como o melhor exemplo de conduta diante do desafio da evangelização mundial. Que eles nos inspirem a sermos, também, “colunas” da igreja do nosso Senhor Jesus Cristo.

Autor das Lições:
Pr. Davi Freitas de Carvalho, formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, RJ, é o atual pastor da Igreja Batista em Vila Jaguaribe, Piabetá, Magé, RJ e é o Coordenador de
Educação da Associação Batista Mageense.

Como se apresentar a Deus



            É comum a preocupação com indumentária nas reuniões coletivas da Igreja. Até porque ninguém deve ir ao templo como se vai à praia, ao campo de futebol, ao parque ou a algum lugar de lazer. Mas não se pode concluir que o uso de determinadas roupas agrada ou não a Deus, embora o pudor e o equilíbrio devam sempre estar presentes.
            Em II Timóteo 2.15, Paulo dá a receita de como se apresentar a Deus: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
            1º - Aprovado. Atente bem, não é reprovado, mas aprovado. Se você recebesse uma avaliação de Deus, qual seria a sua nota?
            2º - Obreiro que não tem de que se envergonhar. Não se trata de perfeição, mas de caráter limpo diante de Deus e sem a mancha da vergonha por pecados cometidos e não confessados, não resolvidos.
            3º - Que maneja bem a palavra da verdade. É comum encontrarmos cristãos que não sabem versículos de cor. Pode-se dizer que isso não é tão importante. É verdade. Mas pode revelar o descuido com a palavra de Deus.
            Temos nos apresentado a Ele assim? Se não, comecemos a mudar o quadro. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dinheiro é bom desde que...



            Uma inverdade que tem se instalado em nosso meio e assumido contornos de verdade é que dinheiro é algo ruim, sujo e que não traz felicidade.
            Possivelmente, uma das fundamentações para tal atitude encontra-se em I Timóteo 6.10: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. Esquece-se que não há condenação ao dinheiro em si, mas ao amor que se pode dedicar a ele.
            Dinheiro é bom desde que sejamos seus senhores e não ele nosso.
            Dinheiro é bom desde que não devotemos a ele amor que só se devota a Deus e ao próximo.
            Dinheiro é bom desde que o usemos para a glória de Deus e o bem comum.
            Dinheiro é bom desde que seja um meio e não um fim.
            Dinheiro é bom desde que o usemos para ajudar o necessitado e não omitamos porque pretendemos comprar algo supérfluo.
            Dinheiro é bom desde que eu saiba que quando morrer não levarei um centavo sequer.
            Aprendamos a lidar com o dinheiro, pois, através dele, milhões de pessoas tem ouvido a respeito de Jesus através da obra missionária. 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Trabalhe enquanto Cristo não volta



            Sugere-se que a crença na volta de Cristo imediatamente fez com que vários irmãos em Tessalônica deixassem de trabalhar. O raciocínio era mais ou menos assim: já que Cristo vai voltar, por que se preocupar tanto com as coisas aqui da terra. Embora pareça um desprendimento, estava causando problemas e outros estavam sobrecarregados.
            Diante do quadro, Paulo aconselha: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão” - II Tessalonicenses 3.10-12.
            E o apóstolo deu exemplo: “Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós, nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós” - II Tessalonicenses 3.7-8.
            Jesus Cristo vai voltar? Sim, é o que esperamos. Mas enquanto Ele não volta, trabalhemos, pois há muitos precisando ouvir a respeito dele.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Auto Viação 1001 - Passageira denuncia outro absurdo


Moradora de Italva, noroeste do estado do Rio de Janeiro, Alzerina Dias Gomes, denuncia outro absurdo com relação a cobrança de passagem:
"Nossa, o nosso prefeito podia, pelo menos, pedir pra 1001 deixar os passageiros de Italva no seu município, eles cobram até Itaperuna pra gente descer em Cimento, absurdo, se aqui é Italva. Léo, meu filho, vamos ver isso! faça alguma coisa para o povo".

Entendendo o caso: Cimento Paraíso é um bairro de Italva que fica entre o centro de Italva e a divisa de Itaperuna. Segundo ela, os moradores de Cimento Paraíso tem que ficar no centro de Italva ou pagar até Itaperuna, 35 km a mais, para descer perto de casa.
Usando Casoy, isso é uma vergonha!

Nota: Leo é o prefeito de Italva

Passagem a R$ 0,50 - Alair Correa responde


Através de postagem no facebook pelo competente Secretário de Comunicação Edinho Ferrô, o prefeito Alair Correa (foto) anunciou várias ações de seu governo para esta semana. Dentre elas, a passagem a R$ 0,50 (cinquenta centavos).

Informamos sobre um boato espalhado: "Edinho Ferrô, estão espalhando que a passagem a R$ 0,50 só poderá ser usada duas vezes por dia. Isso significa que um trabalhador de Cabo Frio gastaria R$ 6,60 por dia, considerando que ele, entre ir e vir do trabalho, mais o horário de almoço, usaria 4 vezes. Neste caso, como está, R$ 1,00 ficaria mais barato. Não acreditei. É assim mesmo o projeto?".

Imediatamente, recebemos a resposta: "Caro amigo e pastor Neemias Santos Lima...o sr. fez muitíssimo bem em não acreditar. A Central de Boatos é incansável nesse trabalho pequeno de viver espalhando mentiras pela cidade...mas, pode ter certeza, que não somente a PASSAGEM A R$ 0,50 centavos, mas todos os compromissos assumidos com o povo de Cabo Frio em campanha serão cumpridos....saudações, meu amigo".
Respondemos e elogiamos a rapidez na resposta.

E, logo a seguir, um texto do próprio prefeito Alair Correa: "Atenção, meu amigo...Neemias Santos Lima.... Estaremos iniciando em três pontos diferentes, Jardim Esperança, São Cristóvão e Tamoios a partir de quarta feira. Para tal preparamos um grande número de pessoas para o atendimento. Qualquer pessoa morador de Cabo Frio independente de sua posição social, cultural e financeira poderá fazer o CARTÃO DIGNIDADE $ 0,50 centavos. O cartão dignidade que criei com esse preço é para quantas vezes queira viajar durante o dia , não tem limite.." - Alair Correa.

Conselhos antigos com validade atual



            Inapropriado ditado popular assevera: se conselho fosse bom, ninguém daria, venderia. Não é verdade, conselho é sempre bom, ainda que seu conteúdo não seja bom. Até conselho ruim tem seu valor, pois dará a oportunidade de não segui-lo.
            E o apóstolo Paulo não cansava de aconselhar. Aos tessalonicenses, enviou estes: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal” - I Tessalonicenses 5.16-22.
            São antigos, mas ninguém, em sã consciência, deve desprezá-los. Sua atualidade é impressionante. Parece que, conhecendo o mundo atual, o apóstolo escreveu ontem e recebemos hoje de manhã.
            Dos conselhos acima, qual você tem desprezado? Qual deles anda sumido de sua vida? Encorajo você a lutar por praticá-lo e, tenho certeza, a vida não será a mesma. Este texto não foi preservado sem propósito, ele quer nos falar, ouçamo-lo.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Cinco passos para superar tragédias

   Por Rick Warren

“Seria impossível, em apenas uma mensagem, discutir todas as razões para o sofrimento e por que Deus permite uma tragédia”. Com essas palavras, o pastor Rick Warren introduziu um artigo escrito por ele sobre o sofrimento.

Recentemente, Warren perdeu seu filho caçula, Matthew, que aos 27 anos cometeu suicídio após lutar contra problemas psicológicos durante toda a vida.

O texto “5 Ways to Respond When Tragedy Strikes”, que pode ser traduzido como “5 maneiras de reagir a tragédias”, foi publicado no Charisma News, e diz que para vencer a dor é preciso alguns passos básicos e gerais.

Conhecido por seu livro best-seller Uma Vida com Propósitos, Warren diz que o primeiro passo para superar o sofrimento advindo de uma tragédia é “liberar a dor” para que as “emoções fortes” não causem danos maiores.

“Se você não lidar com eles, mas enchê-los profundamente, a sua recuperação de uma crise sempre leva muito mais tempo do que deveria [...] Jesus disse em Mateus 5:04: ‘Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados’. Em outras palavras, não há problema em chorar. Enfrente seus sentimentos. Não os reprima [...] Você libera suas emoções a Deus. Se você não conversar sobre isso, você vai prejudicar a si mesmo ou a outra pessoa”, disse o pastor.

O segundo passo seria admitir que precisa de apoio, para que o fardo não seja absorvido por apenas uma pessoa: “A Bíblia diz: ‘Levai as cargas uns dos outros … Ao ajudar uns aos outros com seus problemas, você obedece a Lei de Cristo’. Gálatas 6:02. É um grande erro isolar-se dos outros quando você está passando por uma crise. Nossa tendência é querer ser por nós mesmos, mas você precisa de outras pessoas em uma tragédia”, escreveu o enlutado pastor.

Recusar-se a ser amargo é apontado por Rick Warren como uma forma de superar traumas, pois segundo ele, ser feliz é uma opção: “Uma das coisas que eu aprendi por estar no ministério há muitos anos é que não há absolutamente nenhuma correlação na vida entre suas experiências e sua felicidade. Eu tenho visto pessoas que tiveram absolutamente as piores experiências na vida, coisas que chocam a todos nós, e ainda assim mantém uma atitude alegre, feliz, positiva, porque a felicidade é uma escolha. Você é tão feliz como você escolhe ser”, disse Warren.

O quarto passo sugerido por Rick Warren para superar tragédias é guardar na memória o que realmente faz diferença na vida, e valorizar isso.

“Os desastres têm uma forma de esclarecer nossos valores e apontar o que realmente importa e o que não importa. Jesus disse: ‘A vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui’ Lucas 12:15. Não confunda o seu patrimônio líquido, com sua autoestima. Não confunda os seus bens com o seu propósito na vida [...] O que importa são os relacionamentos. Você pode perder a casa? Sim. Você pode perder uma carreira? Sim. Você pode perder um casamento? Sim. Você pode perder a sua saúde? Sim. Você pode perder sua beleza juvenil? Sim. Você pode perder o seu relacionamento com Deus? Não”, pontuou o pastor.

Confiar em Deus é o quinto passo sugerido pelo pastor, que cita a esperança como demonstração explícita da fé nesses momentos: “Cristãos se posicionam nas tragédias de forma diferente do resto do mundo. Temos que confiar inteiramente em Cristo. Temos que ter esperança. Mas como? Intencionalmente apoiado em Cristo para a estabilidade, a ouvir a Cristo como direção, e olhando para Cristo, para a salvação. Ele é a nossa Rocha, nosso abrigo, o nosso grande Pastor, o nosso esconderijo. O sofrimento e a tragédia são inevitáveis ​​em um mundo pecaminoso, mas Jesus Cristo faz toda a diferença. Decida que você vai confiar nele, mesmo na mais escura das horas de sua vida”, aconselha.

Dias após a morte de Matthew Warren ocorreu o atentado terrorista em Boston, durante a maratona da cidade. Na ocasião, o pastor Rick Warren interrompeu seu luto para pedir aos fiéis através de seu perfil no Twitter que orassem pela cidade e pelos Estados Unidos.

Fonte: http://www.adiberj.org/portal/2013/04/23/cinco-passos-para-superar-tragedias-sugeridos-pelo-pr-rick-warren-apos-a-perda-do-seu-filho/?

Auto Viação 1001 - Preço das Passagens


Como divulgamos aqui (veja o link abaixo), o valor da passagem de Arraial do Cabo X Niterói é mais barato R$ 10,00 (dez reais) do que de Cabo Frio X Niterói. Consideramos isso um absurdo.
Inclusive, sugerimos que ao comprarem passagem, os moradores de Cabo Frio comprem de Arraial do Cabo a Niterói e não de Cabo Frio a Niterói. 
Logicamente, ninguém está pensando que precisa pegar o ônibus em Arraial do Cabo.
Uma explicação que ouvimos de um amigo, sem qualquer fundamentação, é que Cabo Frio tem Rodoviária e Arraial do Cabo não. Por isso, é cobrada uma taxa.
Admitamos que seja isso. Mas veja bem:
Se apenas um ônibus saísse de Cabo Frio por dia com destino a Niterói e fossem vendidas 30 passagens. Cada ônibus teria R$ 300,00 (trezentos reais) a mais. 
Agora, multiplique por 30 dias: R$ 9.000,00 (nove mil reais).
Como dizem os mineiros, "prestenção", eu escrevi apenas um ônibus! Imagine 10. E na alta temporada! Noooooooooooooooooossssssssssssssssssssssssssssssssa!
Que taxinha, hein!
De qualquer forma, estamos tentando um contato com a Auto Viação 1001 para ouvir suas explicações. Ou, então, a Prefeitura de Cabo Frio ou o setor do estado responsável.

Veja a matéria anterior no link abaixo: 

Musical "Consumado"

Musical apresentado em nossa Igreja. Parabéns, Hélio Junior, Coro, Leoflavio Barros e toda a equipe.


Nobres conteúdos de oração



            Não sei se você tem a mesma sensação que eu, mas percebo que o conteúdo das orações no cenário evangélico atual está bem distante de nobres conteúdos da e para a vida.
            Interessante os motivos alistados por Paulo ao orar pelos colossenses: “Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus” - Colossenses 1.9-10.
            Atente bem:
1º - ser cheio do conhecimento da sua vontade;
2º - andar dignamente diante do Senhor;
3º - agradar ao Senhor em tudo;
4º - frutificar em toda a boa obra;
5º - crescer no conhecimento de Deus.
            E aí, comparando, dá pra conciliar? É um tal de pedido para bens materiais, prosperidade nos negócios, acúmulo de bens e por aí vai. Nada de pedidos nobres em que exaltem mais o ser do que o ter.
            Como você tem orado? Ore por mim com o conteúdo acima, por favor.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Alegria no meio do sofrimento



            Você é capaz de se alegrar no meio do sofrimento? Se você estivesse preso, escreveria uma carta em que a alegria fosse sua marca? Preso, exortaria os seus leitores a se alegrarem sempre? Foi exatamente a experiência do apóstolo Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos” - Filipenses 4.4.
            Pode parecer coisa de maluco ou masoquismo (atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação). Não é nenhuma das duas. É experiência com o Senhor Jesus. Quem conhece e tem relacionamento com Jesus é capaz de se alegrar mesmo que o sofrimento faça parte de sua caminhada.
            A carta da alegria não é escrita com as exigências de construção de um bom texto. É escrita com lágrimas que são enxugadas pelo senhor Jesus. É escrita por quem experimenta a solução do maior problema da vida humana, a condenação eterna.
            Encorajo você a escrever uma carta da alegria. Peça ao Espírito Santo de Deus que provoque em você o desejo intenso de viver para Jesus e, mesmo que sofra, você produzirá a carta da alegria.

domingo, 21 de abril de 2013

Graça, superabundante graça



            Um hino muito agradável diz: “Quando terminar esta vida e lá no céu eu chegar / Haverá uma multidão de irmãos, esperando pra me abraçar / E perguntarão a uma voz, olhando para mim / Oh, conta-nos como você, irmão, venceu e chegou aqui / E falarei e cantarei de Jesus, que me salvou, e por este pecador a si mesmo se entregou / Foi graça, graça, superabundante graça, graça, graça, preciosa e doce graça / Graça, irmão, graça, irmão, eu lhe digo que foi assim: / só pela graça de Jesus, eu venci e cheguei aqui”.
            É exatamente isso que Paulo quer dizer em Efésios 2.8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.
            Resumindo: 1 - sou salvo pela graça, pela fé; 2 - é um presente de Deus a salvação; 3 - não vem de mim, vem de Deus; 4 - não vem das obras que faço, para não me gloriar.
            Ah, tem um pormenor: quem é salvo pratica boas obras. Não é salvo por elas, mas elas glorificam a Deus e abençoam o próximo. 

sábado, 20 de abril de 2013

1001 - Curiosidades no valor da passagem

Você sabia que a passagem de Arraial do Cabo para Niterói é mais barata que a passagem de Cabo Frio para Niterói, mesmo aquela cidade ficando 12 km mais distante?
Qual é a razão?
Segundo o rapaz do guichê, as taxas em Cabo Frio são mais caras. Será?
Com a palavra a 1001 e a Prefeitura de Cabo Frio.
A diferença é de R$ 10,00 (dez reais).
Ao comprar passagem em Cabo Frio, peça de Arraial.
Veja as fotos abaixo:



Escola Bíblica Dominical - Lição 3 - 21.04.2013


O testemunho apostólico 
Texto bíblico: Gálatas 1.11-24
Texto áureo: 2 Timóteo 1.8

Neste estudo, abordaremos um depoimento pessoal de Paulo, o apóstolo dos gentios (Ef 3.8; 1Tm 2.7). Interessa-nos, principalmente, destacar a fonte, a natureza e os desdobramentos desse testemunho apostólico, procurando, assim, estabelecer uma relação com a proclamação da igreja de Cristo, hoje.

A fonte do testemunho apostólico
É muito importante o destaque dado por Paulo à origem de seu apostolado, por dois motivos:

(1) primeiro, para esclarecer que ele não traz uma mensagem nova, mas, simplesmente, passa a mensagem divina adiante. Ao cumprir sua missão, Paulo tornou-se o principal intérprete das profecias messiânicas do Antigo Testamento (1Tm 1.15).

(2) segundo, para defender-se daqueles que procuravam denegrir sua imagem e seu testemunho perante a igreja (Gl 5.11). Esses opositores induziam os gálatas ao erro, movidos por inveja e sentimento faccioso (Gl 5.26). Portanto, ao apelar para a revelação de Jesus Cristo como a fonte do seu testemunho (Gl 1.1,12; 1Co 9.1), o grande mestre cristão desnuda seus opositores. Nenhum deles havia passado pela experiência do encontro com o Salvador e, por essa razão, não andam na verdade do evangelho (Gl 2.5).

O fator que sobressai no apostolado de Paulo é a graça soberana de Deus por intermédio de Cristo (Gl 1.12,15). A revelação de Jesus causou não apenas a radical conversão de Paulo – pelo abandono da atitude extremista farisaica (At 26.11; Fp 3.4-6) – mas também sua consequente vocação para pregar aos gentios (At 9.15; Gl 1.16).

Nossa fonte de revelação, hoje
O mesmo evangelho da livre graça que fora dado a Paulo, por revelação direta da parte de Jesus Cristo , encontra-se disponível à igreja, hoje.
Não nos referimos com isso às revelações especiais que suscitam os apostolados modernos, mas tão somente à revelação do mistério da fé, que é Cristo, esperança da glória (Cl 1.26,27).
Portanto, a fonte divina do testemunho da igreja ao mundo é a palavra da verdade, o evangelho da salvação (Ef 1.13). Por meio das Boas-Novas, descortina-se o eterno propósito divino, pelo sangue de Cristo, de oferecer ao mundo a redenção, segundo a riqueza da sua graça (Ef 1.7-9).
O desvendar do mistério do evangelho, pelo testemunho da pregação, apresenta as implicações seguintes:
• suscita, da parte da igreja, a vigilância em oração com o intuito de encorajar os mensageiros diante da qualquer resistência (Ef 6.18,19; Cl 4.3);
• exige a exposição profética das Sagradas Escrituras e uma resposta de fé da parte dos ouvintes (Rm 16.25,26).

Como podemos intensificar nossa relação com a Bíblia Sagrada, fonte inesgotável de vida e de salvação?

De que maneira podemos estimular a oração pelo pastor e demais pregadores do evangelho na igreja?

A natureza do testemunho apostólico
O que podemos depreender da atividade apostólica em o Novo Testamento? Que significados podem ser extraídos da expressão “apóstolo”?

Dentre os sentidos do termo apóstolo, destacam-se as definições seguintes:
(1) alguém escolhido para levar uma mensagem;
(2) alguém enviado por outrem com uma mensagem a transmitir;
(3) alguém que recebeu uma comissão diretamente de Deus para representá-lo.

Em Gálatas 1.17, Paulo fala dos primeiros apóstolos. Foram homens nomeados e treinados por Jesus para dar continuidade à sua missão redentora (At 1.21.22).  Entre os principais deveres apostólicos estavam a pregação (At 4.33; 1Co 1.17), o ensino (2Pe 3.2; Mc 6.30) e a administração da igreja  (At 4.34-37; 15.6,22; 16.4).

O evento que desencadeia o testemunho apostólico é o encontro com o Senhor ressurreto (1Co 15.6,7) – fato, inclusive, alegado por Paulo (1Co 15.8). A ênfase dada a essa tarefa testemunhal leva Paulo a designar alguns de seus cooperadores como apóstolos , não como termo técnico, mas como “mensageiros autorizados do evangelho” (2Co 8.23; Fp 2.25; Rm 16.7).

Quais os desdobramentos da ressurreição do Senhor Jesus para o testemunho cristão? (Rm 1.4; 1Pe 1.3)

Nosso testemunho, hoje
No Brasil, em anos recentes, o termo apóstolo vem sendo retomado por grupos neopentecostais de diferentes denominações. Essas instituições alegam que seus apóstolos – e apóstolas – pertencem à mesma linha sucessória que se desenvolveu nos primórdios da igreja primitiva. Afirmam, também, que seu ministério é resgatar para a igreja a sua verdadeira vocação e missão, a partir do que denominam “um genuíno mover de Deus” .

Nós, batistas, não cremos nesse conceito caricato de uma igreja que precisa ser resgatada. Ela é – e continuará sendo – coluna e esteio da verdade (1Tm 3.15b). Seu resgate deu-se pelo sacrifício eficaz de Jesus, na cruz (Mc 10.45).

Também não cremos em sucessão apostólica, pois não foi essa a ênfase de Jesus, ao indicar aqueles que dariam continuidade à sua missão. Os apóstolos foram escolhidos para salvaguardar a mensagem do evangelho autêntico. Neste anúncio, eles transmitiram, da parte de Deus e de seu Filho Jesus, o testemunho que deu forma e dinâmica ao corpo de Cristo (1Co 15.22).

Qual tem sido a ênfase dos ministérios eclesiásticos em nossos dias? Tem-se enfatizado a mensagem, ou o mensageiro? O conteúdo evangélico, ou estratagemas humanos?

A confirmação do testemunho apostólico
Demonstrações de poder e grandes sinais seguiram os atos dos apóstolos de Jesus. Esses milagres incluíam a expulsão de demônios e a cura de enfermos, sempre acompanhando a pregação do evangelho (At 2.43; 2Co12.12; Hb 2.3b,4). Dessa forma, confirmava-se diante de todos a realidade da comissão divina.

Em Gálatas, entretanto, o apostolado de Paulo ressalta outros dois fatores comprobatórios da validade de seu testemunho, os quais passamos a considerar:

1) Sua nova vida em Cristo, confirmada pelos demais cristãos 
O ponto de partida para testemunho do evangelho de Cristo é a cidade de Jerusalém, que constituía a base do culto judaico e o berço da igreja cristã. Nessa cidade, Paulo relata seu encontro com os apóstolos Pedro e Tiago, o irmão do Senhor (Gl 1.18,19), e afirma que se deu a conhecer aos cristãos que ali viviam (Gl 1.22). Sua reputação como pregador do evangelho havia se espalhado rapidamente e a igreja glorificava a Deus por esse redirecionamento (Gl 1.24).

Quando “aprouve a Deus” (Gl 1.15a), o perseguidor passou a ser perseguido; o destruidor de vidas passou a edificá-las (Gl 1.23). Todos reconheceram a mudança na vida do mais voraz perseguidor da igreja, pois, em favor da salvação pela graça, Paulo abriu mão de tudo por amor a Jesus Cristo (Fp 3.8). Essa é a mais importante evidência na vida de um pregador.

2) As vidas transformadas, em decorrência da sua pregação
Paulo esperava que sua conversão fosse um paradigma para os cristãos da Galácia (Gl 4.12), pois a segunda evidência que confirma seu testemunho apostólico é a transformação na vida dos ouvintes da mensagem cristã.

Dentre os muito exemplos bíblicos, dois sobressaem:
• a vida de Tito, companheiro de Paulo e seu filho na fé, que é descrito por ele como “o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas” (2 Co 8.18);
• os cristãos da igreja em Corinto. Paulo ressalta que os efeitos da pregação ali demonstram, conclusivamente, a validade da mensagem que lhes fora pregada (2Co 1.6).

O impacto deixado por Cristo em nossa vida é perceptível à sociedade?

Conselhos úteis

A igreja não reproduz apóstolos, simplesmente permanece fiel à doutrina apostólica (At 2.42; Tt 1.9), a fim de oferecer ao mundo o testemunho de Deus (At 4.33; 1Co 2.1). Assim é que os discípulos de Jesus tornam-se embaixadores de Cristo (2Co 5.20a) e, dessa forma, cumprem com autenticidade sua vocação missionária (1Pe 2.9).

Não devemos e não podemos nos envergonhar do testemunho do Senhor, apesar das provas e tribulações deste mundo. Pelo contrário, estimulados pelo poder do Espírito, lutemos em favor do evangelho e ofereçamos um modelo digno de ser seguido, para a honra e glória do nosso Deus (2Tm 1.8).

Autor das Lições:
Pr. Davi Freitas de Carvalho, formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, RJ, é o atual pastor da Igreja Batista em Vila Jaguaribe, Piabetá, Magé, RJ e é o Coordenador de
Educação da Associação Batista Mageense.

O evangelho, não um evangelho



            Uma surpresa que os gálatas causaram a Paulo foi passar do evangelho para outro evangelho. Precipitadamente, alguém poderia achar que existe outro evangelho. E não existe. O que Paulo queria dizer era algo mais ou menos assim: “Estou surpreso que vocês passaram do evangelho puro para outro evangelho de natureza diferente”. E chega a insistir: “o qual não é outro”, quer dizer, outro da mesma natureza, mas de natureza diferente.
            Passados dois mil anos, muitos querem outro evangelho. Evangelho da bênção. Evangelho da prosperidade. Evangelho do conhecimento. Evangelho da frouxidão moral. Evangelho da falta de compromisso com o Senhor.
            Atitudes como a dos gálatas não causam surpresas mais no apóstolo, ele está com o seu Senhor. Não causam surpresa no Senhor dos senhores, ele conhece tudo. Mas causam surpresas a todos os que querem viver piamente para Jesus.
            Que tipo de evangelho você tem assumido? O puro, apresentado por Jesus na sua palavra ou um criado pelos homens ou por você mesmo? Encorajo você a viver o evangelho de Jesus, pois, naquele dia, só estarão seguros os que seguiram o seu puro evangelho.
                         

Sempre é tempo de aprender



            Na primeira carta aos coríntios, Paulo demonstra veemente preocupação com a inclinação para a carne daqueles crentes. Desde o primeiro capítulo até praticamente o final, o apóstolo repreende sobre vários pecados.
            Na segunda carta, há um conteúdo muito agradável e, embora haja orientação para enfrentar os hereges, o texto é recheado de encorajamento, sem lembranças dos pecados alistados na primeira e palavras de incentivo. Sugere-se que os cristãos, ouvindo o apóstolo, abandonaram o pecado e iniciaram um novo modo de viver.
            A vida tem sempre uma porta aberta para quem deseja reiniciar. Ninguém está condenado sem que, primeira e repetidamente, tenha oportunidade de arrependimento. Deus é o Deus da segunda chance. Da segunda oportunidade.
            A segunda carta aos coríntios é muito mais do que uma simples ordem no envio de correspondência. É um atestado que vale a pena tentar e tomar outra estrada.
            Você quer escrever uma segunda carta? Comece agora. Deus dará conteúdo muito mais nobre a você. Encorajo você a começar agora!