domingo, 30 de junho de 2013

O pai da fé


Quando criança, ouvíamos a histórias bíblicas. Era um momento de rara beleza, os recursos visuais eram poucos e nossa atenção se voltava para o conteúdo. Uma falava de Abrão. Sinceramente, não entendia, até porque não explicavam, porque teve que mudar de nome, para Abraão.
Um dos significados de seu nome é pai de multidões ou das alturas. Isso já diz muito. Era, também, conhecido como o pai da fé, por ter deixado toda a terra, a parentela e ter se mudado para uma terra desconhecida. E, ali, ter iniciado uma história que culminaria com a vinda de Jesus.
Assim registra Gênesis 12.1-4: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã”.
O pai de Abraão, Tera, fabricava ídolos. O paganismo, muito forte naquela região, fomentava esse tipo de atividade. Ainda que esta influência marcasse sua vida, seu relacionamento com Deus teve como pressuposto uma experiência pessoal que mudou sua trajetória.
         Não importa a sua origem, sim, a sua experiência com Deus. Seja um filho na fé.

sábado, 29 de junho de 2013

Antes e depois do vau de Jaboque


            Que evento sugestivo em Gênesis 32.22-32: “E Jacó tomou as suas duas mulheres... e passou o vau de Jaboque. E fê-los passar o ribeiro... tudo o que tinha. Jacó ficou só; e lutou com ele um homem, até que a alva subiu. E vendo este que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó... E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se não me abençoares. E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste. Jacó lhe perguntou: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali. E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e manquejava da sua coxa.”
            Antes, Jacó, o que supera. Sempre querendo ser o vencedor. Agora, o vencido. Mas vencido pelo próprio Deus. E numa derrota em que se verifica uma vitória. Seu nome agora é Israel. O lugar recebe outro simbolismo.
            Para alcançarmos grandes vitórias, temos que nos humilhar diante de Deus. Assim começa o Sermão da Montanha, o mais importante de toda a história: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Perdoar nos faz parecer mais com Jesus


Não me pareço mais com Jesus quanto canto!
Não me pareço mais com Jesus quando prego!
Não me pareço mais com Jesus quando esmolo!
Não me pareço mais com Jesus quando oro!
Não me pareço mais com Jesus quando jejuo!
Não me pareço mais com Jesus quando a congregação dirijo!
Não me pareço mais com Jesus quando evangelizo!
Não me pareço mais com Jesus quando testemunho!
Não me pareço mais com Jesus quando a alguém visito!
Não me pareço mais com Jesus quando a alguém confronto!
Não me pareço mais com Jesus quando missões realizo!
Não me pareço mais com Jesus quando a Bíblia leio!
Não me pareço mais com Jesus quando ensino!
Não me pareço mais com Jesus quando ao aflito a mão estendo!
Você não se parece mais com Jesus quando de uma manifestação política participo!
Eu me pareço mais com Jesus quando perdoo.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Perdoar traz saúde para a alma e o corpo


O perdão é um dos grandes temas da Bíblia. De capa a capa, vemos sinalizações dele nos eventos.
            1º Reis 8.30: “Ouve as súplicas do teu servo e de Israel, o teu povo, quando orarem voltados para este lugar. Ouve dos céus, lugar da tua habitação, e, quando ouvires, dá-lhes o teu perdão”.
Salmos 86.5: “Tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça para com todos os que te invocam”.
Salmos 130.4: “Mas contigo está o perdão para que sejas temido”.
            Mateus 18.21-22: “Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete”.
            O modelo cultural sugeria três vezes. Pedro sete, bem acima. Jesus: 70 X 7. 490 vezes? Alguém sugeriu a potenciação: 70(7). Resultado: 8.235.430.000.000 (oito trilhões, duzentos e trinta e cinco bilhões, quatrocentos e trinta milhões). Nenhum deles, pois perdoar é anular a falta, então fica sempre no zero.
Mesmo conhecendo as orientações bíblicas, o perdão é uma grande dificuldade nos relacionamentos. No sermão “O poder curador do perdão”, Pr. Josué Gonçalves afirma: “Quem não perdoa desenvolve um câncer na alma. Uma das causas da depressão é a falta de perdão. Se você quiser viver com saúde na alma, você deve perdoar”.
Quer saúde para a alma e para o corpo? Perdoe.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Líderes evangélicos comentam as manifestações - V

A maior arquibancada do Brasil
    Pr. Adenauer Pereira Sampaio*

Cresci ouvindo que o brasileiro é um povo pacífico. Não como sinônimo de pacifista (aquele que evita o confronto), mas sim significando “conformado”. Aquele povo que, como diriam os antigos romanos, não criaria problemas se lhe fosse fornecido pão e circo. Um povo que se contentava com futebol, cerveja, novela e carnaval.

Admirava alguns povos estrangeiros que, sabedores do poder que detinham e de que eram a causa de existência de seus respectivos Estados (e não o oposto), iam para as ruas reivindicar o que entendiam correto. Sentia até uma certa ponta de “inveja” de nossos vizinhos argentinos, que vez por outra tomavam as praças e ruas portenhas com os famosos panelaços.

Pensei que minha geração passaria sem ver o “gigante acordar” e, mais que isso, sem perceber que integra esse “gigante”.

Algo parecido ocorreu somente por ocasião das “Diretas Já” - Emenda Dante de Oliveira. Naquela ocasião o povo foi às ruas com vontade e sem o apoio da mídia. Só mais tarde (como sempre) a Rede Globo veio a noticiar o movimento, porque já não tinha como esconder. Mas, nascido em 1972, eu era muito novo... quase nada entendia do que estava acontecendo. Assisti, mas não vivi aquele momento.

Nem mesmo na época dos “caras pintadas”, no início dos anos 90, as manifestações representaram uma forma efetiva e pura de pronunciamento popular. Dizem que eles “tiraram um presidente” do poder, mas sabemos que não foi bem assim. O movimento foi insuflado pela grande mídia (leia-se Globo e outros) e só resultou no “impeachment” de Collor porque este não tinha uma base sólida de apoio político no Congresso. Ele se isolou e pagou o preço por isso. Basta ver que escândalos muito piores foram as negociatas para aprovação da reeleição no governo Fernando Henrique e a instalação do perverso sistema do “Mensalão” no governo Lula, sem que a população se manifestasse a respeito.

Houve uma sucessão de escândalos, em todos os níveis de governo. Eram tantos que mal um era comentado e surgia outro, ainda pior. A corrupção tornou-se uma instituição, uma endemia. Não significava mais uma percentagem da obra, ela passou a custar duas, três vezes o valor da própria obra (vide obras do Pan-2007, Cidade da Música etc). O estádio Engenhão, por exemplo, foi orçado inicialmente em R$ 60 milhões; com a mudança de projeto o orçamento chegou a R$ 87 milhões, mas a obra custou nada menos que R$ 380 milhões... o orçamento estourou em “apenas” mais de 424%, numa construção tão bem feita que apenas cinco anos depois precisou ser interditada porque havia o risco de desabamento da cobertura. O “gigante”, porém, dormia, “deitado eternamente em berço esplêndido”...

Então, felizmente, o “gigante” despertou e, atendendo à música do comercial da montadora de veículos, foi pra rua, que é “a maior arquibancada do Brasil”. O povo tomou para si a responsabilidade pela moralização do país, afinal, como dispõe a Carta Magna, “todo poder emana do povo”. O povo mesmo, de verdade, puro, sem cores partidárias, sem o alavancamento promovido por grandes grupos econômicos... apenas o povo.

Alguns ainda tentaram ignorar as manifestações, outros optaram por associá-las a atos de vandalismo e violência (praticados por um minúsculo subgrupo dentre os manifestantes), mas por fim até mesmo os críticos mais ácidos do início acabaram por reconhecer a autenticidade e legitimidade dessa manifestação de insatisfação popular. Afinal, o “sol da Liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da Pátria nesse instante”.

As consequências dessas manifestações estão muito além da mera revogação de reajustes nas tarifas de transportes públicos que “conseguimos conquistar com braço forte”. Elas significam que o povo decidiu não mais aceitar calado os desmandos dos governantes; significam que política não se faz de cima pra baixo; significam que a grande imprensa pode, a seu bel prazer, continuar vendida aos poderosos, porque ela perdeu força para as redes sociais, a verdadeira e definitiva redemocratização dos meios de comunicação.

É hora de repensar o país que deixaremos para próxima geração. Será que não é hora, por exemplo, de acabar com as polícias militares (conforme a recomendação da ONU). Afinal, em que outro país democrático do mundo há polícia militar “cuidando” de civis? O policiamento ostensivo, ainda que uniformizado, pode e deve ser feito por uma polícia civil, sem o ranço do militarismo, como ocorre no resto do mundo.  Registre-se que estávamos tão na contramão da história, que havia uma tentativa de “militarizar” comportamentalmente, ainda que de forma oficiosa, as guardas civis dos municípios (quase sempre chefiadas por um oficial da polícia militar), ao ponto desses profissionais chamarem o seu uniforme de farda e se considerarem “militares”, procurando em tudo copiá-los, inclusive na abundância da truculência (quem já não viu as cenas de camelôs sendo tratados como perigosos bandidos pela guarda municipal do Rio de Janeiro? Comportamento esse repetido em diversos municípios do país).

Ainda há muito a ser conquistado. Mas o primeiro passo foi dado e os outros virão naturalmente. Construiremos um pais melhor, mais justo, mais democrático e mais solidário, não nos cansando de dizer em alta voz: “Verás que o filho teu não foge à luta”. A partida está só começando, e o povo já lota as ruas, “a maior arquibancada do Brasil”.

*Pastor na Igreja Batista do Braga

Aprendendo a não perdoar com o filho mais velho


Em Lucas 15.25-32 conhecemos o caráter do filho mais velho da Parábola do Filho Pródigo. Pr. Mauro Israel Moreira, de saudosa memória, dizia que falávamos pouco sobre o filho mais velho porque nos parecemos com ele.
Vamos aprender com ele a como não perdoar. Ao saber da notícia do retorno de seu irmão e a festa promovida pelo Pai reage assim:
Verso 28: Mas ele se indignou (1ª atitude - indignou-se), e não queria entrar (2ª atitude - afastar-se).
Verso 29: E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos (3ª atitude - cobrança), sem nunca transgredir o teu mandamento (4ª atitude - teologiza comparativamente), e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos (5ª atitude - ingratidão);
Verso 30: Vindo, porém, este teu filho (6ª atitude - corta o vínculo), que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Mas o pai amoroso insiste: versos 31 e 32: E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
            O pai mostra ao filho mais velho que há sentido mais importante do que o que está à frente dos nossos olhos.

            Quer aprender a não perdoar? É só fazer o que o filho mais velho fez.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Perdoar é mais do que esquecer

   
            A história contada por Jesus, registrada em Lucas 15.11-32, conhecida como Parábola do Filho Pródigo traz três personagens: o filho mais novo, o pai e o filho mais velho.
            Neste texto, interessa-nos apenas o pai. George Ladd sugere que o nome da história seja Parábola do Pai Amoroso.
Vamos aprender com o pai como ele nos ensina a perdoar:
Verso 20: “E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai (1ª atitude - vigilância permanente), e se moveu de íntima compaixão (2ª atitude - envolve todo o seu ser - moveu-se de íntima compaixão - não racionaliza) e, correndo (3ª atitude - age para a aproximação), lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou (4ª atitude - demonstra carinho).
Verso 22: “Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés (5ª atitude - restitui-lhe os direitos)”.
Versos 23 e 24: E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; 24 - Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. (6ª atitude - promove uma festa, mostrando que a vida é mais valorosa do que qualquer prejuízo).
            Perdoar é mais do que esquecer, é agir em favor do transgressor.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Passagem mais barata


Comunicado! 24/06/2013
Em cumprimento a determinação do Governador do Estado do Rio de Janeiro - Sérgio Cabral, através do Decreto Nº 44.266 de 21 de Junho de 2013, a partir da 00:00h do dia 26/06/2013 os valores das tarifas intermunicipais retornarão ao valor estabelecido na Portaria Detro/Pres Nº 1067 de 21/12/2011 no valor de R$ 3,80.


Fonte:Governo do Estado do Rio

Depois dizem que mulher liderando é coisa nova


            Sempre que me lembro da história da juíza Débora o que me vem à mente é a atitude inusitada de Baraque. Eis o texto bíblico de Juízes 4.6-8: “Débora mandou chamar Baraque, filho de Abinoão, de Quedes, em Naftali, e lhe disse: "E mandou chamar a Baraque, filho de Abinoão de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura o SENHOR Deus de Israel não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom? E atrairei a ti para o ribeiro de Quisom, a Sísera, capitão do exército de Jabim, com os seus carros, e com a sua multidão; e o darei na tua mão. Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei.”.
            Não quero desprestigiar Baraque, mas Débora deu-lhe uma lição: “Respondeu Débora: "Está bem, irei com você. Mas saiba que, por causa do seu modo de agir, a honra não será sua; porque o Senhor entregará Sísera nas mãos de uma mulher”.
            Da situação, extraímos as seguintes aplicações: 1ª - Deus usa a quem quiser, quando quiser e como quiser. 2ª - Independente de sexo, você pode ser uma bênção nas mãos de Deus. Preste atenção: independente de sexo, não de opção sexual. 3ª - Ser dirigido por uma mulher não é demérito, elas também são instrumentos de Deus.

domingo, 23 de junho de 2013

Não aja segundo o politicamente correto


            Josué sucedeu Moisés no comando do povo de Israel. Sua marca de coragem foi logo percebida na condução de grandes conquistas. Motivado e amparado na palavra do Senhor que estaria com ele em todos os momentos, não titubeava, prosseguia com intrepidez.
            No final de seu ministério, enfrentou situação bem peculiar ao povo de Israel: retorno a adorar deuses pagãos. Sua mensagem foi clara e contundente: “Agora temam o Senhor e sirvam-no com integridade e fidelidade. Joguem fora os deuses que os seus antepassados adoraram além do Eufrates e no Egito, e sirvam ao Senhor. Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor”. Em contextualizadas palavras, Josué disse: “Não vou praticar o politicamente correto”.
            Praticar o politicamente correto é o caminho mais fácil nas relações humanas. Mas não é o ideal. Além de quebrar princípios, deixa-se de influenciar para salvar o semelhante do erro. Veja que atitude: “Então o povo respondeu: Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses!”.

            Josué significa “a salvação vem do Senhor”. Quando se exigir que seja politicamente correto, confie em Deus, pois d’Ele vem a salvação.

sábado, 22 de junho de 2013

Distorções na passagem da 1001

Arraial do Cabo X Niterói
Convencional com ar
R$ 38,40 (trinta e oito reais e quarenta centavos)

Cabo Frio X Niterói
Convencional com ar
R$ 48,02 (quarenta e oito reais e dois centavos)

Caso more em Cabo Frio, ao comprar passagem para Niterói, compre pela internet saindo de Arraial do Cabo.

Nota: enviamos um e-mail para a 1001 e até hoje não responderam!

Líderes comentam sobre as manifestações - IV

    Hugo Viana*
Diga ao povo que marche!

"Dize aos filhos de Israel que marchem." (Êxodo 14:15 - b)

O Brasil vive um momento histórico, onde, depois de muitos anos, a população sai às ruas para soltarem suas vozes e clamar por melhorias e condenar o método sujo, com que os políticos e as políticas atuais têm tratado a sociedade, principalmente os menos favorecidos.

Há muito não se via um movimento tão grandioso de repúdio ao que tem acontecido no Brasil. E qual é o papel da Igreja nisso tudo? A Igreja deve se envolver?

Por acaso as pessoas que fazem parte das Igreja também não são cidadãos dessa nação? Por acaso eles não são afetados pela descaso na saúde, na educação e na segurança? Certamente são! Então, faz-se necessário a participação da Igreja nesse movimento de mudança, pois o papel da Igreja é ser agente de mudança na vida de pessoas. A Igreja está focada apenas no espiritual do indivíduo, só que muita coisa está envolvida. A Igreja tem que ser a voz dos que não têm voz! Lutar por políticas eficazes, saúde, segurança, educação de qualidades para esses. Lutar pelo direito de vida digna em sua plenitude. Afinal, não é seria a "função" da Igreja, como nos orienta São Tiago?

Estive em 5 manifestações, até o momento, e vi muitos cristãos, principalmente jovens, marchando, gritando e reivindicando seus direitos. Foram momentos únicos e marcantes na minha vida, pois descobri que o país tem solução. Motivados pelos versos do hino nacional, mostramos que um filho da pátria não foge à luta!
Como bem frisa a Convenção Batista Brasileira, a nova geração deve ser valorizada. Não apenas institucionalmente, mas em tudo, pois como foi nos orientado pelo próprio Jesus, na epístola primeira de São João, capítulo 2, verso 14.

Ir à rua lutar pelo direito comum, é um modo de demonstrar o evangelho de Cristo. Viver o evangelho. Ser imitador de Cristo. Estamos mostrando que o cristão não é alienado e não somos "cabeças-fechadas". Lutamos por um Brasil justo e digno.

Temos que nos lembrar do versos do nosso hino da independência:
"Brava Gente Brasileira
Longe vá medo servil;
Ou ficar gente livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar gente livre,
Ou morrer pelo Brasil".

Oração: "Igreja que não protesta, não é protestante".

*Secretário da JUBERJ - Juventude Batista do Estado do Rio de Janeiro.

Líderes Evangélicos comentam sobre as manifestações - III

    Pr. Roberto Carvalho*

O fato gerador dos levantes populares no Brasil é a insatisfação com a política nefasta, podre e corrupta que busca o enriquecimento fácil e/ou a tutela do povo. A questão é política e tem a ver com a índole daqueles que gerenciam os poderes (em todos os níveis) no Brasil.

O problema “não é de agora", mas é um mal que permanece, infelizmente. Quem suporta o paradoxo de termos uma das maiores cargas tributárias do mundo e um dos piores índices de infra-estrutura, de educação, de saúde, de segurança? Está provado que a questão não se restringe R$ 0,20 de aumento no transporte urbano, mas um movimento (lamentável os excessos de ambas as partes) sem volta para colocar os políticos "no rumo" para o qual foram eleitos.

O povo não quer ser tutelado, não quer retrocesso na liberdade conquistada e não quer pagar impostos sem retorno para o bem comum. O que o povo quer é a diminuição de ministérios (que vá para o espaço sideral a compra de base aliada como fórmula mágica de apoio à mantença de governo), o controle das contas públicas, a redução de impostos, melhor saúde pública, educação, segurança, e por aí vai. O quer que os políticos brasileiros implantem por aqui o que acontece nos países de primeiro mundo tão criticado por uma esquerda infeliz que faz do povo massa de manobra no curso da história cerceando seu bem maior que é a liberdade de pensamento e de expressão.

Infelizmente, nos últimos 30 anos fez-se uma lavagem cerebral  política de esquerda cujo discurso condena o capitalismo e valoriza o socialismo, como se um pudesse subsistir na ausência do outro. Seria lindo o discurso se na prática a elite socialista dominante não se rendesse às benesses do capitalismo. O povo está cansado e não  quer ser “mero detalhe”. O povo não quer saber mais de partido político. O que o povo quer é gente de boa índole dirigindo os destinos da nação (não importa o partido) em todos os níveis e em todos os poderes.

A bem da solução, só mudança de mente e de coração! Como dizem por aí: Só Jesus na causa"! Talvez tenhamos parte de culpa, ou porque "pregamos menos ou porque não vivemos o que pregamos". O que temos observado é a igreja evangélica perder o bonde da história ou porque se compromete com o poder político ou porque se acovarda. É preciso gritar, também, que estamos cansados das tentativas do poder político em tutelar a igreja no Brasil. Que o Estado se restrinja a fazer o dever de casa e cumpra o seu papel de promoção do bem social.

Vamos orar e trabalhar por essa causa.

*Pastor da Primeira Igreja Batista de Cabo Frio.

1ª Igreja Batista de Vila da Penha dá posse ao novo pastor hoje

Hoje, à noite, o pr. João Luiz de Sá Melo toma posse como pastor da Primeira Igreja Batista de Vila da Penha. Ele deixou um bem sucedido ministério na Primeira Igreja Batista de Cachoeiro de Itapemirim e sucede o pr. Sebastião Ferreira da Silva que exerceu um longo e aprovado ministério na Igreja.

Endereço 
Primeira Igreja Batista em Vila da Penha - Av. Meriti, 2470
Travessa da Brandura, 426 - Vila da Penha
Rio de Janeiro - Telefone: 21-3457-9500

Perdoe, não importa o que fizeram com você


            Ouço constantemente: “Pastor, é muito difícil perdoar!”. É verdade. Mas é difícil estudar e você estuda. É difícil executar algumas tarefas e você executa. Por que, então, a resistência em perdoar?
            A vida de José do Egito é um exemplo sobre o perdão. Rejeitado pelos irmãos, vendido ao Egito, traído na casa de Potifar, esquecido por um companheiro de prisão, tinha tudo para guardar ressentimento. Depois de todo o desenrolar, com seus irmãos indo ao Egito para comprar alimento e reencontrando-se com José, após a morte de Jacó, com medo de vingança, seus irmãos lhe pediram clemência. Veja que lição: “José lhes respondeu: Não temais. Por acaso estou no lugar de Deus? Certamente planejaste o mal contra mim. Porém Deus o transformou em bem, para fazer o que se vê neste dia, ou seja, conservar muita gente com vida”.
            Quem confia que Deus é o Senhor da história e tudo que acontece está sob o seu comando tem capacidade de perdoar. Até um mal que é feito é recebido como oportunidade que Deus usará para o bem de todos.
            Encorajo você a perdoar sempre, independente do que fizeram com você! É difícil? É. Mas não é impossível. Peça a Deus capacidade para tal.

            Ah, uma coisinha só: não perdoar, é burrice, só faz mal a quem não perdoa. O outro nada sofre. Então, até por uma questão de inteligência, perdoe. 

Escola Bíblica Dominical - Lição 12 - 23.06.2013

Lição 12 – A luta interior (II)
Texto bíblico: Gálatas 5.16,22-25

Uma fortaleza (do latim fortis, “forte”, e facere, “fazer”) é uma estrutura arquitetônica militar projetada para a guerra defensiva. Em sentido simbólico, na luta interior que travamos contra o mal, nossas tendências naturais para o pecado funcionam como portas da fortaleza da alma. 

Nesta lição, aprenderemos como vencer essa batalha contra o pecado, mantendo cerradas as portas da alma aos ataques do inimigo. 

O que nos define? 
Ao crer em Cristo, os pecadores são libertos do pecado para uma nova existência. Esse viver caracteriza-se pelo agir do Espírito (Tt 3.3,5,8). Portanto, cada virtude espiritual relacionada no “fruto” (singular, no texto grego original) sugere um modo de viver e de servir (Rm 12.11).
A existência do fruto revela quem o cristão é (2Co 5.17) e desvenda a contrapartida divina para vencer as “obras” (plural, no texto grego original) da carne (Jo 15.8).
De acordo com o comportamento esperado por Deus (1Jo 2.6), espera-se do cristão as abordagens seguintes:

1) A opção pelo AMOR servil (Gl 5.22a)

Antes que pudéssemos amar a Deus, ele nos amou primeiro (Gl 2.20). No gesto amoroso de Deus, encontramos o sentido bíblico do amor: uma entrega completa e incondicional, a qual serve como o motor a nos impulsionar na vida religiosa.

Em Gálatas 5, Paulo apresenta três observações sobre a opção cristã pelo amor:
a) a fé opera pelo amor (Gl 5.6). Isso significa, principalmente, que sem amor, a fé é estéril (Tg 2.26).
b) pela instrumentalidade do amor, podemos servir uns aos outros, não por mera obrigação, mas como bons despenseiros da graça de Deus (Gl 5.13; 1Pe 4.10).
c) Paulo coloca o amor como a base para todas as demais virtudes (Gl 5.22).

Explique, com suas palavras, a diferença fundamental entre a paixão (uma forma de amor) e o amor cristão (o jeito correto de amar).

2) O legado cristão da “ALEGRIA” (Gl 5.22a). 

A salvação recebida é o ponto de partida para a alegria contagiante do crente (Lc 10.20). Tal sentimento persiste em nosso interior na certeza de que, a partir da fé, experimentamos um relacionamento vivo com o Pai celestial (Fp 4.4).

No grego bíblico, a palavra alegria significa gozo, regozijo, satisfação. Demonstrações de alegria incluem, entre outras realidades, as situações seguintes:

● alegria na oração, enchendo o coração com a esperança que liberta (Rm 12.12; Fp 1.4);
● alegria no sofrimento (1Pe 4.13), pois sabemos que é uma grande honra “padecer como cristão” no mundo (1Pe 4.16) ;
● alegria para contribuir com os necessitados e de trabalhar na obra de Deus (2Co 9.7; Sl 100.2; At 20.24);
A exultação nos relacionamentos (Rm 12.15a) revela uma constatação interessante: a alegria do pastor contagia a igreja e vice-versa. Isso, porque a alegria espalha-se fácil e rapidamente de uma pessoa para outra, sendo um fruto difícil de colher sozinho (Ne 8.10)...

Você é um daqueles crentes cabisbaixos, de tom sério e grave, em todos os momentos, ou tem facilidade de expressar os motivos alegres do viver cristão?

3) A regra áurea da “PAZ” (Gl 5.22a)

Paz (gr. eirene, concórdia, harmonia, reconciliação) é o resultado imediato da ação do Espírito Santo (Ez 37.26; Jo 14.26,27). A inclinação do Espírito, portanto, traz vida e paz (Rm 8.6). Nesse ambiente espiritual somos regrados pela paz de Deus, que excede todo o entendimento, guarda os corações e os pensamentos em Cristo Jesus (Fp 4.7).

Podemos falar de paz em nível interior, no espírito, e também exterior, com os demais, pois o perdão de Deus traz reconciliação (Rm 12.18). Desse modo, sustentados pela harmonia do Espírito, vivemos em paz com Deus e em plena comunhão com ele e com os demais irmãos (Rm 5.1; Ef 2.14,17).

Você consegue identificar alguns fatores que perturbam a paz no corpo de Cristo?

4) O tratamento terapêutico da LONGANIMIDADE (Gl 5.22b) 

Uma pessoa longânime é alguém compassivo, não vingativo. Quem apresenta esse fruto mostra clemência ao pecador, a resistência pacífica diante do sofrimento provocado por outra pessoa (1Pe 3.4).

Podemos agir assim porque Deus o faz conosco (Sl 103.8,9). Ele demonstra constantemente seu caráter longânime: “O Senhor é tardio em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a iniquidade e a transgressão...” (Nm 14.18a).

Devemos mostrar tolerância com os fracos na fé se esperamos manifestar esse fruto (Gl 6.1). Portanto, não precipitemos atos de julgamento e de condenação, mas exercitemos a paciência. Esse é o princípio salutar da longanimidade, em obediência ao mandado do Espírito (Gl 6.3).

De que maneira podemos demonstrar o fruto da longanimidade?

5) Ações graciosas de BENIGNIDADE e BONDADE (Gl 5.22c) 

Ambos os termos têm sua origem na pessoa de Deus (Sl 23.6; 25.7; 31.19). De posse delas, os homens são levados a louvar o Criador (Sl 65.4; Sl 107.8,15,21,31).

Paulo usa benignidade (gr. krestotes, gentileza, amorosidade, graciosidade) no sentido de uma disposição para o bem, um caráter virtuoso. A palavra aproxima-se muito do entendimento dos filósofos gregos, para os quais o homem deveria ser íntegro, ou seja, predispor-se ao bem comum para encontrar a felicidade.

Bondade (gr. agathosune) já é algo prático, resultante de uma ação virtuosa. No sentido espiritual, “bondade” não é um sentimento, mas uma atitude benéfica em prol dos demais motivada pelo amor.

Nosso amor a Cristo materializa-se em ações eficazes em nosso viver?

6) O compromisso inadiável da FIDELIDADE (Gl 5.22c)

Fidelidade (gr. pistis) é confiança, fé, certeza, sem a qual o comportamento cristão fica duvidoso.

São importantes aspectos da fidelidade a Deus:
● reverência e temor diante de sua Palavra e seus ensinos (Sl 19.7; Tt 1.9);
● testemunho de vida autêntico diante do mundo (Nm 12.7);
● lealdade aos demais, na igreja, nas amizades, no casamento, no trabalho (Js 24.14; 1Co 4.2; Fp 4.3; Dn 6.4).

Em resumo, “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6a); ela é o nosso escudo contra as investidas do inimigo de nossas almas (Ef 6.16); a fidelidade a Cristo nos levará às últimas consequências: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10b).

7) A resposta branda da MANSIDÃO (Gl 5.23) 

A palavra mansidão decorre da “humildade” (Mt 11.29). A única maneira de vivenciá-la é valorizar o outro e não ter de si um conceito maior do que convém (Rm 12.3).

Entretanto, ser manso não é ser humilde. Ser manso é ser gentil, educado com os outros, respeitador, enfim, ser capaz de ter uma resposta sempre positiva.  O exemplo inspirador de Jesus é tomado por Paulo, inclusive na hora de repreender o comportamento errático dos coríntios (1Co 4.21; 2Co 10.1).

Mansidão não é uma atitude passiva e resignada, mas ativa e reagente. De que modo podemos demonstrar essa atitude, hoje (Sl 37.8; Pv 15.1)?

8) O freio autodisciplinar do DOMÍNIO PRÓPRIO (Gl 5.23)

O domínio próprio fecha a lista de dons, porque é o resumo do espírito livre e responsável, do indivíduo que age por consciência própria e não por causa de leis exteriores e cerceadoras da liberdade pessoal. Cristãos têm sua mente renovada pelo Espírito (Rm 12.1,2) e seu viver não mais se adéqua ao estilo de vida carnal.

Paulo nos ensina em Gálatas que fomos libertos para servir ao Deus vivo, com consciência e por escolha pessoal. Afinal, Deus é o responsável pela nossa liberdade.

Pelas obras da carne (retratadas no capítulo anterior), Satanás visa à modelagem sensual do caráter e da personalidade do cristão. Vaidade, orgulho e concupiscência batalham pela alma, convidam-na a pecar. Quem se abre para a carne é desobediente, não se domina. Entretanto, aquele que resiste aos ataques do inimigo de nossas almas é fiel e anda conforme o Espírito (1Co 6.12).

Você consegue exercitar a virtude espiritual do autocontrole?

Conselhos úteis
O fruto do Espírito é a dádiva de Deus para todos os que foram libertos do poder escravizador do pecado. Hoje, mais do que nunca, é tempo de frutificar. Não esperemos mais. Exerçamos nossa liberdade para servir Deus com o fruto que ele nos oferece.

Ao agir assim, demonstraremos o caráter de Cristo: “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que ANDÁSSEMOS NELAS” (Ef 2.10).

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Prefeito Alair Correa divulga nota oficial

NOTA OFICIAL*

O movimento da juventude nas ruas do Brasil, como as passeatas que aconteceram em Cabo Frio, me fez sentir a necessidade em reavaliar nossa administração e nossa cidade. Vamos convidar a sociedade para juntos rever o programa de governo, projetos, e ações, tanto as que já foram iniciadas como também as anunciadas.

Vamos reavaliar todos os projetos: sociais, culturais, educacionais, ambientais e urbanísticos.

Uma vez que o movimento popular começou as reivindicações pelo transporte, é por ele que vamos iniciar esse novo tempo em Cabo Frio.

A pauta inicial seguirá baseada nas questões levantadas pelos próprios manifestantes em praça pública e na mídia, compreendendo o seguinte:

a) TARIFA LIMÍTROFEDecidir com os prefeitos junto ao governo estadual uma tarifa limítrofe. Exemplo: os municípios de Cabo Frio, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia e Armação dos Búzios, que são cidades limítrofes, passariam a ter entre si o preço da passagem no mesmo valor cobrado dentro dos seus municípios, R$ 2,80

b) REVISAO DA PLANILHA UTILIZADA PELA SALINEIRAEstudo completo de todos os insumos utilizados para se atingir o valor da passagem cobrada hoje aos usuários. A PLANILHA EM VIGOR FOI IMPLANTADA EM DEZEMBRO DE 2012 PELO GOVERNO ANTERIOR. Vamos promover uma ampla audiência pública com a presença da direção da empresa de ônibus, Prefeitura, Ministério Público, OAB, ACIA, CÂMARA DE VEREADORES, ASSOCIAÇÕES DE CLASSES, LÍDERES DO MOVIMENTO POPULAR, ASSOCIAÇÕES DE MORADORES E DO POVO. Caso esse estudo mostre discrepância entre os gastos e o valor cobrado na passagem, imediatamente a tarifa será diminuída para um novo valor.

c) LEVANTAMENTO DO NUMERO DE ÔNIBUSUma das reivindicações dos que foram às ruas para protestar é pelo longo tempo de espera nos diversos pontos de parada de ônibus. Embora eu já tenha determinado à concessionária o aumento de carros e a direção da empresa ter informado que já comprou 22 novos ônibus, nesta audiência pública essas reivindicações serão discutidas e determinadas o seu atendimento.

d) SUBSÍDIO DA PASSAGEM EM CABO FRIOUm problema levantado por algumas pessoas é quanto ao subsidio que a Prefeitura hoje paga à Salineira em torno de R$ 1,7 milhão ao mês para que o usuário pague apenas R$ 0,50 pela passagem de ônibus, compreendendo aproximadamente 700 mil passagens por mês.

Embora não tenha sido relevante o número de pessoas que contesta este pagamento, resolvemos promover um amplo plebiscito, permitindo que toda a população – tanto os 125 mil habitantes que possuem o Cartão Dignidade, como os outros que ainda não o tem – possam nas urnas decidir se a passagem continua custando R$ 0,50, com a Prefeitura subsidiando os R$ 2,30 restantes; ou a passagem seja paga integralmente pelo contribuinte, com o valor de R$ 2,80.

Caso a decisão seja pela suspensão da ajuda na passagem, os recursos que sobrarão – um milhão e setecentos mil reais por mês – serão aplicados integralmente na saúde ou onde a plenária da audiência pública decidir.

e) REDUCAO DA PASSAGEM DE ÔNIBUS EM CABO FRIOLevarei à plenária da audiência CÓPIA DO DECRETO que já estou providenciando com determinação do nosso governo na redução da passagem municipal para o menor valor cobrado no Estado. Logo depois de resolvida a questão do transporte, iremos, por meio de outra audiência pública, discutir os demais temas listados nessa Nota Oficial.

Cabo Frio, 21 de junho de 2013

Alair Corrêa
Prefeito

*Fonte: Portal Tamoios

Batistas de São Gonçalo vão às ruas protestar

Com concentração marcada para às 9h de amanhã, os batistas de São Gonçalo decidiram sair às ruas para levantar seu clamor contra a onda de violência no município.
O material abaixo convoca o povo nas redes sociais e, impresso, distribuído nas igrejas.
Segundo uma fonte, foram confeccionadas 1000 camisas que foram vendidas imediatamente, mostrando o poder de mobilização que estão conseguindo.

O presidente da Associação Batista Gonçalense, Pr. Fábio Botelho Guimarães (foto), publicou uma nota nas redes sociais apresentando a motivação do movimento: "Quero deixar alguns esclarecimentos para a sociedade. O Clamor pela paz e SG não é fruto dos movimentos que estão acontecendo agora. A um mês atrás, pastores reunidos na PIB de Alcântara na reunião da Ordem dos pastores, decidiram clamar a DEUS pela paz no dia 22. Foram solicitadas as autorizações necessárias junto ao poder público municipal, Batalhão de Polícia Militar, Secretaria de Transporte e Guarda Municipal. Foram confeccionadas 1.000 camisas e todos os preparativos seguiram um cronograma. Deus tem nos dirigido e abençoado. Cremos que será um grande culto à Deus. Todos estão convidados a participar, quando você chegar lá será recebido com amor para orarmos e louvarmos a DEUS. Até amanhã, com a benção de DEUS".


Respondendo ao blog, Lusitano Vicente Couto, pastor da grande Igreja Batista do Rocha, comentou: "Tivemos uma reunião com os pastores ontem e estamos otimistas para a programação. Estamos vendo um excelente retorno por parte dos pastores e igrejas. Colocamos mil camisas a venda para a programação e ja vendemos quase todas. Estamos confiantes".
Pr. Lusitano Vicente Couto

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Nota: Seria bom que os batistas cobrassem do também batista Neilton Mullin a promessa de campanha de passagem a R$ 1,50 (hum real e cinquenta centavos). A população saiu às ruas nesta semana exigindo isso!


Líderes evangélicos comentam sobre as manifestações - II

    Pr. Ciro Freitas*
Seja a Mudança
“Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” (Mateus 5:16)

Nas últimas semanas temos vivido dias de revolução em nosso Brasil. Milhares de pessoas foram às ruas, em diversas capitais, para protestar contra a corrupção, contra os gastos abusivos em estádios para a Copa do Mundo e tantas outras atrocidades patrocinadas por aqueles que estão no poder.

Todos querem mudança. Cartazes, rostos pintados, palavras de ordem e até vandalismo foram utilizados como forma de demonstração da insatisfação do povo com a política brasileira, ou melhor, com os políticos. A necessidade de mudança é perceptível, não há como negar.

Diante da grande necessidade de mudança, pensemos: a mudança precisa ter um ponto de partida, e este ponto de partida sou eu, é você.

É inconcebível levantar um cartaz contra a corrupção, e burlar a lei para declarar o imposto de renda! É inconcebível, protestar e desejar um país melhor, oferecendo propina para o guarda livrar seu carro da multa! Pare pra pensar. O povo quer mudança, mas não quer ser parte dela.

A palavra de Deus, em Mateus 5:16 é clara e taxativa. “BRILHE a sua LUZ para que vejam as suas BOAS OBRAS e GLORIFIQUEM ao Pai.” Pergunto: onde está o brilho? Como teremos o brilho se andamos distantes da LUZ, que é Cristo?! 

Quanta empolgação, vemos em muitos cristãos que vão ruas participar do movimento. Não sou contra a manifestação pacífica. Mas é estranho ver os cristãos empolgados com movimentos sociais e completamente APAGADOS, quando a questão é BRILHAR a luz do Evangelho.

Todo movimento pacífico é válido. Nossos direitos e liberdades individuais são fruto da luta daqueles que foram às ruas contra a ditadura. Portanto, este é o momento de orarmos e agirmos em favor da nossa nação.

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos" - Mateus 5.6 NVI.
A mudança é você brilhando sua luz, mostrando suas boas obras e glorificando ao Pai!
Seja a mudança!
Deus abençoe a sua vida!

Líderes evangélicos comentam sobre as manifestações - I

AS MANIFESTAÇÕES, A QUEDA DE DILMA E A INFLAÇÃO

    Pr. Flavio Lima*

Estou aqui de casa vendo as demonstrações, que aparentemente pacíficas se transformaram em reações mais vigorosas, tanto  no  Rio de janeiro quanto em Belo Horizonte e em Brasília. Mesmo diante de um jôgo da Copa das Confederações, os mineiros resolveram também entrar no time dos reclamões. Mas as duas equipes também não ofereciam muitos atrativos, basta ver que o estádio estava com vários claros além do mais que a riquíssima FIFA resolveu trazer o time do Thaiti para vir passear aqui no Brasil e não joga nada!

Mas o que está realmente causando tudo isso? Falo das passeatas e manifestações que eclodiram nesses últimos dias por aqui. Creio que a volta da inflação é a face mais cruel da popularidade da presidente Dilma, que está em queda livre. O tombo de 8 percentuais na popularidade da presidenta pode apontar para a grande verdade de que o Brasil está experimentando uma perigosa decadência econômica.

Aquilo que Fernando Henrique e seus auxiliares conseguiram fazer com tanto sacrifício: Conter a alta do dólar trazendo-o ao patamar do REAL e estancar a inflaçao está indo pro brejo. Eu me lembro bem que ao ir residir na América, em 1997, troquei dólar no câmbio negro, UM por UM, mas agora...

Os preços estão em alta, o dolar sobe e o déficit comercial aumenta. O crédito também não deslancha e o nosso PIB não avança. Para combater esse caos o governo brasileiro já tentou de tudo - recorreu a subsidios, desonerações e incentivos... mas os resultados não aparecem.
Fica parecendo que a imagem da Dilma gerente não passou de ficção eleitoral.

Quando 1, 2 ou 3 reais não pagam uma passagem de trem, metrô ou ônibus, é necessário ir além do que no discurso da propaganda enganosa. E para ir além, muito mais além, é preciso fazer algo mais, muito mais!

A Agência Stardard & Poor's que mede o índice de Classificação de Risco de um país vem e diz que a nossa economia vai mal e o sinal vermelho já foi ligado.

Para piorar, as cotações do dólar também estão a galope, firmando-se acima dos 2 reais e 10 centavos. E ao invés da indústria brasileira se  beneficiar disso tudo não está acontecendo. Nesses ultimos dias exportou-se muito menos que meses atrás e o produto nacional acaba ficando por aqui mesmo, encalhado.

Isso significa desemprego, fechamento de fábricas e desespero para milhares de operários. Quando uma moeda se desvaloriza diante do dólar é o momento do país aproveitar e fazer bom uso dessa anomalia bendita. Mas isso que funciona no mundo inteiro, não funciona nunca no Brasil.

Para terminar...O Brasil é o único país do mundo onde traficante cheira, gigolô se apaixona, prostituta tem orgasmo e vereador recebe dinheiro do Bolsa Família.

*Pastor, Jornalista e Assessor do Governo Neilton Mullin em São Gonçalo.

O pai da fé


Quando criança, ouvíamos a histórias bíblicas. Era um momento de rara beleza, os recursos visuais eram poucos e nossa atenção se voltava para o conteúdo. Uma falava de Abrão. Sinceramente, não entendia, até porque não explicavam, porque teve que mudar de nome, para Abraão.
Um dos significados de seu nome é pai de multidões ou das alturas. Isso já diz muito. Era, também, conhecido como o pai da fé, por ter deixado toda a terra, a parentela e ter se mudado para uma terra desconhecida. E, ali, ter iniciado uma história que culminaria com a vinda de Jesus.
Assim registra Gênesis 12.1-4: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã”.
O pai de Abraão, Tera, fabricava ídolos. O paganismo, muito forte naquela região, fomentava esse tipo de atividade. Ainda que esta influência marcasse sua vida, seu relacionamento com Deus teve como pressuposto uma experiência pessoal que mudou sua trajetória.

Não importa a sua origem, sim, a sua experiência com Deus. Seja um filho na fé.

Resposta de Oração


Meu pai era um homem rude, mas exemplar. Tenho muitas saudades dele. Era um crente que nunca exerceu liderança nas atividades da Igreja. Por anos enfrentou grandes lutas financeiras em função de um golpe que sofreu. Dos oito filhos, seis eram mulheres, num tempo e local em que a força de trabalho era eminentemente masculina. Em meio às dificuldades, pedia a Deus que terminasse a vida sem dever a ninguém, com recursos para cuidar dele e de mamãe e não deixá-la em dificuldade. Trabalhou muito e Deus atendeu sua oração. Mamãe vive com seus próprios recursos que, em grande parte, foram deixados por papai.
Outra experiência que desfrutamos é o pedido de mamãe: que todos os filhos e seus descendentes fossem crentes. Até hoje, Deus tem atendido. E praticamente todos com participação ativa nas igrejas locais. E nenhum é problema para a liderança no reino de Deus.
Simpatizo-me com a primeira estrofe do hino: "Eu creio no poder dos joelhos que se dobram / Eu creio no poder da oração / Eu creio no poder das mãos que se levantam / Eu creio no poder da oração / Vou levar meus problemas a Deus / Entregar meus problemas pra Deus / Abençoar minha família, minha casa, meus irmãos, / Pois eu creio no poder da oração / Eu creio no poder da oração”.
Pr. Israel Belo de Azevedo afirmou: “Não há oração poderosa, há Deus poderoso!”. E lembre-se: "Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma. Como o corpo que se lava não fica sujo, sem oração se torna impuro" - Mahatma Gandhi.
A maior bênção da oração não é que Deus mude o quadro que enfrentamos, mas que nos mude. E a oração traz essa grande bênção.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Mal Transformado em Bem


O cativeiro de José não foi vontade dos irmãos. Foi direção divina. Isso pode parecer loucura e é. Entender racionalmente os planos divinos é tarefa árdua demais. O salmista tentou e não conseguiu: “Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso; até que entrei no santuário de Deus...” - 73.16-17. Agir assim pode parecer atitude passiva, de quem não tem garra, afinal o senso comum sugere reação, dar o troco, ir à forra. Aquele, entretanto, que tem consciência da direção divina sabe que nada foge ao propósito de Deus e isso lhe dá descanso e paz. Em outras palavras, é saber que Deus está no controle em qualquer circunstância.
Em Romanos 8.28, lemos: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. Na versão chamada NVI há algo que precisa ser destacado: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam...”. Lembro-me de uma que acentua “E Deus faz com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que o amam”.
A experiência com Deus não nos garante livramento do mal que possam nos fazer. Mas nos garante reagir de maneira diferente que o senso comum impõe. Quer dizer, podemos ser escravos nas circunstâncias, mas nunca na reação. Nesta, somos senhores, pois sabemos que o Senhor dos senhores, nosso Senhor, nos liberta do mal maior.
José não exclui a responsabilidade dos irmãos - “nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá...” -, mas sabia do plano divino - Deus me enviou adiante de vós. Em três versos, 5, 7 e 8, José repete a ideia.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Cristo, de ti preciso


            Eu tive um irmão um pouco mais velho que eu. Não me lembro dele, pois morreu ainda junior. Dentre as várias histórias que mamãe contava dele, uma sempre me emociona.
            A esposa do pr. Salvador Borges nos visitava no período de enfermidade. E com ele cantava um cântico muito bonito. Ei-lo: “Cristo, de ti preciso / Preciso, sim, sentir a tua mão / Sempre guiando, sempre me dando / Consolação, a força e seu poder”. Mamãe ressalta que ele gostava muito e, mesmo enfraquecido, sorria e cantava. E insistia com ela para que cantasse mais. É emocionante.
            O senso comum sugere que precisamos de declarações como essa apenas quando tudo está desarrumado. Não, não é assim. Precisamos sempre de Cristo. Precisamos sentir a sua mão. Precisamos de sua direção. Precisamos de seu consolo, de sua força e de seu poder.
            Ainda que o mar esteja tranquilo, sem Cristo, nada feito, tudo está mal. Mesmo que as contas estejam em dia e a provisão garantida no sistema financeiro, sem Cristo, tudo está perdido.
            A atitude mais sensata de nossa parte é viver todos os dias com a perspectiva “Cristo, de ti preciso”. E Ele nos ajudará.