terça-feira, 28 de janeiro de 2020
sábado, 25 de janeiro de 2020
Pastor João Marcos Mury reaparece depois de oito dias desaparecido
A nota divulgada hoje pela manhã pelo Pr. Samuel Mury de Aquino, irmão do Pr. João Marcos Mury de Aquino (foto), trouxe grande alívio para todos que sofriam há uma semana com o seu desaparecimento.
A nota apresenta uma palavra de gratidão e a promessa que, no tempo certo, todas as informações necessárias serão prestadas em respeito a todos que se envolveram com o drama da família.
O importante é que o querido Pr. João Marcos apareceu e está bem.
Leia a nota na íntegra:
Meus amigos e irmãos em Cristo
Graça e Paz!
Em respostas às orações do povo de Deus, meu irmão retornou e está comigo.
Este é um momento de acolhimento e de ajuda.
Temos muitas perguntas e questionamentos todos temos e sabemos que no momento oportuno tudo será esclarecido.
Em nome da minha família quero agradecer a todos indistintamente pelo apoio, carinho e que sofreram conosco durante esta semana.
Agradeço a todos que se colocaram à disposição para nos ajudar, que Deus a todos abençoe.
Vimos o quanto uma família sofre quando tem um dos queridos desaparecido. Só pela graça de Deus para prosseguir.
Temos certeza, que meu irmão está conosco pelo poder da oração.
Em Cristo Jesus
Um Grande abraço a todos .
Pr Samuel Mury
A nota apresenta uma palavra de gratidão e a promessa que, no tempo certo, todas as informações necessárias serão prestadas em respeito a todos que se envolveram com o drama da família.
O importante é que o querido Pr. João Marcos apareceu e está bem.
Leia a nota na íntegra:
Meus amigos e irmãos em Cristo
Graça e Paz!
Em respostas às orações do povo de Deus, meu irmão retornou e está comigo.
Este é um momento de acolhimento e de ajuda.
Temos muitas perguntas e questionamentos todos temos e sabemos que no momento oportuno tudo será esclarecido.
Em nome da minha família quero agradecer a todos indistintamente pelo apoio, carinho e que sofreram conosco durante esta semana.
Agradeço a todos que se colocaram à disposição para nos ajudar, que Deus a todos abençoe.
Vimos o quanto uma família sofre quando tem um dos queridos desaparecido. Só pela graça de Deus para prosseguir.
Temos certeza, que meu irmão está conosco pelo poder da oração.
Em Cristo Jesus
Um Grande abraço a todos .
Pr Samuel Mury
quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
Para celebrar ou para chorar?
No último dia 13, o
jornal Folha de São Paulo publicou pesquisa do Instituto Data Folha sobre a
questão religiosa no Brasil. O levantamento foi feito nos dias 5 e 6 de
dezembro passado, com 2.948 entrevistados em 176 municípios de todo o país e a
margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Numa síntese, os dados
são: 50% dos brasileiros são católicos, 31%, evangélicos e 10% não têm
religião. Espíritas são 3%. Umbanda, Candomblé ou outras religiões
afro-brasileiras: 2%. Outra: 2%. Ateu: 1%. Judaica: 0,3%.
Considerando o segmento cristão, 81% da população
são de cristãos.
Uma questão intrigante: os dados são para celebrar
ou para chorar?
Reflita um pouco:
1. Que cristianismo é esse que faz vista grossa para o fato de, em 2018, 10,4 milhões
de pessoas (5% da população) sobreviverem com 51 reais mensais, em média, e,
para os 30% mais pobres, o equivalente a 60,4 milhões de pessoas, a renda média
per capita subia a apenas 269 reais?
2. Que cristianismo é esse que produz corruptos envolvidos nos desvios de
bilhões e que são apanhados em flagrante pela Lava Jato (maldosamente, parte da
mídia só identifica alguns evangélicos)?
3. Que cristianismo é esse que aceita os filhos de ricos estudarem em
escolas privadas, a preço de ouro, nos anos iniciais e desfilarem fogosamente
nas melhores universidades públicas enquanto os filhos de pobres fazem o
caminho inverso?
4. Que cristianismo é esse que não chora com os que choram, mas sorri
efusivamente nas celebrações sobretudo que envolvam magnatas e ricos da
sociedade, alguns acumulando riqueza produto da desonestidade?
Diante do quadro que presenciamos no Brasil, é hora
de chorar e não celebrar, até porque, se nos voltarmos para o evangelho,
encontraremos a seriedade com o que o seu Senhor tratou a questão:
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita:
Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado
desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e
destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e
vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor,
quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando
te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo
que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus
anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes
de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes;
e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor,
quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na
prisão, e não te servimos?
Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo
que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos
para a vida eterna.
Contribuindo você para que esse quadro se perpetue,
não celebre, chore. Enquanto houver tempo!
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Sabedoria Para Viver
O poeta cunhou a declarativa “é
preciso saber viver”, que se tornou refrão, repetido ou mentalizado, na vida
daqueles e daquelas que optam por fazer da vida não apenas uma passagem oculta,
mas se apresentam prontamente para cumprir uma missão.
É muito mais fácil e cômodo não aceitar desafios,
sobretudo aqueles que demandam sacrifícios. Por outro lado, como asseverava
Sócrates - o filósofo, não o jogador de futebol, “uma vida
sem desafios não vale a pena ser vivida”.
Os que se escondem diante dos
desafios perdem a oportunidade de verem escancaradas portas que darão à
humanidade maior sentido de viver. Para Marxwell Maltz, “a vida está cheia de
desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em
oportunidades”.
Entretanto, não se deve se lançar
aos desafios de maneira precipitada, sem considerar a necessidade de sabedoria,
que é bem diferente de escolaridade. Nem todo escolarizado é sábio e nem todo
sábio é escolarizado. A sabedoria, inclusive, sinalizará a necessidade de
humildade para reconhecer os erros cometidos e a incapacidade diante dos desdobramentos
do desafio assumido. Penso que é o que tem faltado em muitos nos dias atuais.
Arrisco-me a sinalizar, em
declarativas objetivas, os degraus da escada chamada “Sabedoria”.
Sinceridade
nos relacionamentos.
Atenção
aos pormenores da vida.
Bondade
sempre em todas as decisões.
Excelência
no que faz, faz bem.
Dedicação
em tudo altera os fatos.
Orgulho
do que se faz não é pecado.
Renúncia
para o bem comum é saudável.
Interesse
pelo próximo é atitude solidária.
Amor
altruísta garante o sucesso.
Perseverança
é receita atualíssima.
Aprender
com os cultos e incultos.
Refazer
planos periodicamente.
Achegar-se
aos bons e idealizadores.
Valorização
do legado dos que já passaram.
Instrução
permanente em sua área.
Doação
o quanto for possível.
Avançar
sempre, mesmo em adversidades.
Tiago, irmão do senhor Jesus, em sua epístola universal,
assegura que todos podem adquirir sabedoria e indica a fonte: “E, se
alguém tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o
não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando;
porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e
lançada de uma para outra parte” - Tiago 1.5,6.
Os mais atentos devem ter percebido que a
primeira letra das declarações, no sentido vertical, forma o título desta
reflexão: SABEDORIA PARA VIDA.
sábado, 18 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - Conclusão
Série “Sabedoria Para Vida”
Durante dezessete dias apontei em declarações conteúdo dentro da temática “Sabedoria Para Vida”.
Considerando a primeira letra de cada declaração que, na verdade, é o título da meditação, será formado o acróstico com o tema.
Preste atenção nas declarações e confira o acróstico.
Sinceridade nos relacionamentos
Atenção aos pormenores da vida
Bondade sempre em todas as decisões
Excelência no que faz, faz bem
Dedicação em tudo altera os fatos
Orgulho do que se faz não é pecado
Renúncia para o bem comum é saudável
Interesse pelo próximo é atitude saudável
Amor altruísta garante o sucesso
Perseverança é receita atualíssima
Aprenda com os cultos e incultos
Refaça planos periodicamente
Achegue-se aos bons e idealizadores
Valorize o legado dos que já passaram
Instrua-se permanentemente em sua área
Doe o quanto for possível
Avance sempre mesmo em adversidades
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 17
Avance sempre
O primeiro degrau na escada do fracasso é parar. Não é necessário retroceder para deixar de avançar. Parou, ficou para trás. Isso porque os outros avançarão e, quando se desejar retornar, o esforço será muito maior, a empolgação e a disposição serão menores.
É necessário ter em mente que há dois tipos de paradas: a que significa desânimo e desistência e a que implica em tomar fôlego, reabastecer o tanque, ajustar as baterias, retocar o plano e retomar com muito mais vigor. Semelhante ao piloto de fórmula 1, que decide parar para troca de pneus. Inicialmente, perdem-se alguns segundos, mas, logo, se recupera, já que a velocidade é muito maior, até pela segurança que readquire.
Há quem justifique paradas com o cansaço. O remédio para o cansaço é o descanso, não a desistência. Então, a parada tem que ser rápida, tipo aquela sesta na hora do almoço.
Após sofrerem injustamente na prisão em Filipos, na segunda viagem missionária, Paulo e Silas, livres, foram à casa de Lídia, a primeira convertida na Europa. Eles tinham toda razão para permanecerem ali, pois além de sofrerem injustiças, precisavam se recuperar dos açoites.
O verso 40 de Atos 16 registra assim: “...vendo os irmãos, os confortaram. Então partiram”. Preste atenção: PARTIRAM. Avance sempre, mesmo com adversidades.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 16
Doe o quanto for possível
“Há maior felicidade em dar do que em receber" - Atos 20.35.
A tendência humana é sempre querer mais e mais e se dispor a doar é uma difícil decisão a ser tomada. Nem sempre se está disposto a renunciar algo em favor do semelhante que não tem.
Trilhar a estrada da doação não significa ter muito dinheiro em mão, mas quanto amor se tem no coração.
Acontece que doar não implica apenas em transferência de recurso financeiro para o próximo, ou um bem renunciado em favor do semelhante. Há pessoas próximas que estão aguardando a doação de tempo para ouvir seus lamentos. Algumas esperando um forte e prolongado abraço para expulsar a frieza da solidão. Outras, ansiando por um sorriso para estacar a lágrima vertida.
Há pouco tempo conheci um casal. Tornaram-se membros de nossa Igreja. Aproximadamente, 75 anos. Iniciaram um projeto de café para moradores de rua ou pessoas necessitadas. Inicialmente, um dia, depois dois e, agora, um dia de jantar. Semanalmente, em torno de 150 pessoas se alimentam em nossa sede. Que exemplo de doação!
Reconheço que há outros ajudadores exemplares aqui, mas os aplausos hoje são para Luiz e Conceição, dois idosos que não são velhos.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Pr. Genilson Vaz, Presidente da Convenção Batista de São Paulo: "A eleição para cargos nas diretorias da nossa denominação, tanto nos estados como na CBB, não devem guardar semelhança com a politica secular!".
Com 58 anos de vida e 29 de ministério pastoral e no histórico de sua trajetória ter sido Presidente e Vice da Convenção Batista de Brasilia, Professor da Faculdade Teológica Batista de Brasilia, Membro e Vice-presidente da JMM/CBB, Presidente do Conselho de Educação Teológica da Convenção Batista do Estado de São Paulo e, atualmente, Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, uma das maiores, senão a maior, convenção batista estadual do Brasil, o advogado Genilson Vaz, atual pastor da Primeira Igreja Batista de Ribeirão Preto, se tornou uma referência quando se pensa em denominação batista no Brasil.
Testemunham todos os que se aproximam dele que seu entusiasmo e alegria são contagiantes e sua disposição em servir é notória. Outra de suas marcas é a hospitalidade e a visão missionária alcança desde os limites de atuação da Igreja local aos mais distantes lugares da terra.
Uma de suas grandes alegrias é testemunhar sobre sua família composta da esposa Josenilda Vaz, é Ministra de Música (STBSB) e com formação em Publicidade & Propaganda e Psicologia. Os filhos, Leonardo Vaz (Advogado) e Alice Vaz (Dentista). Sobre sua família, sempre destaca: "É o meu maior patrimônio e riqueza maior em minha vida só a pessoa de Jesus".
Numa entrevista exclusiva ao nosso blog, sem rodear assuntos preocupantes, você conhecerá o que pensa o Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo.
Que marcas seu ministério na PIB Ribeirão Preto deixa para o reino?
Todos sabemos que Deus concede ferramentas (dons) para serem usadas em nossos ministérios. Fazendo uma avaliação de mim mesmo, gosto de destacar 3 ferramentas:
A. Pregação: amo pregar, preguei pela primeira vez aos 16 anos, e nunca mais parei. Na PIB de Ribeirão Preto busco investir fortemente no ensino que se faz através do púlpito.
B. Família/casais: uma área onde dou forte ênfase, partindo do princípio que famílias fortes constroem uma igreja forte.
C. Missões: nosso DNA batista é missões, que implica na proclamação e expansão do evangelho da graça salvadora. Neste tempo na PIB de Ribeirão Preto organizamos três novas igrejas, entregando-as com pastor de tempo integral e templo próprio. Atualmente temos 2 congregações em cidades vizinhas, e iniciamos no final de 2019 um PG’m em outra cidade próxima, onde está um casal residindo especificamente com este projeto.
O irmão assumiu a Presidência da CBESP há seis meses, aproximadamente. Que avaliação faz desse tempo como responsável maior na direção dos trabalhos?
Nossa convenção estadual, bem como todas as demais, passa por momentos de redefinição e direcionamento. Em Bauru, logo após assumir a oficialmente a presidência, fiz a seguinte afirmação: “Meu coração é de pastor, e pretendo presidir a convenção com coração e visão pastoral”.
Diria que o primeiro semestre de mandato desta diretoria foi dedicado a duas demandas importantes:
A. Ter a diretoria representando a Convenção em todos os eventos e programas, pois a presença é fator de unidade e agregação. Temos feito isto regularmente, quer seja em aniversário de igrejas, posse de pastores, reuniões de associações e sub-secções de ordens, etc. Ressalto que a geografia de SP é gigantesca, e por mais que nosso diretor executivo, Pr Adilson Santos atue de modo incansável em viagens, ele jamais conseguirá estar em tantos lugares e compromissos.
B. Pacificar algumas áreas onde tínhamos alguns conflitos internos, e houve êxito nisto.
Quantas Igrejas estão arroladas e o que elas recebem da Convenção para alavancar seus projetos?
A Cbesp conta hoje com 1.283 igrejas, e cerca de 450 congregações. Dentre algumas ações especificas na busca de apoiar e ajudar igrejas do estado, destaco a mais recente, o Projeto Josué, cuja ênfase é ajudar pastores de pequenas igrejas. Em resumo, através dele, pastores de igrejas com poucos recursos participam de módulos de treinamento e reciclagem. Cada módulo acontece no nosso Acampamento Batista de Sumaré, com duração de 3 dias, nos quais os pastores selecionados fazem uma “imersão” em aulas e palestras, contando também com apoio para situações emocionais através de profissionais formados na área de psicologia. Dentro deste projeto, os pastores selecionados também recebem um salário mínimo por mês.
Um dos grandes clamores por parte da liderança denominacional é a recuperação do Plano Cooperativo. Em São Paulo, como estão lidando com a situação?
A perda de arrecadação em grande parte das nossas igrejas deve-se, ao meu ver, a dois fatores principais, nesta ordem:
A. Descrédito com os ideais denominacionais.
B. Crise na economia do país.
No ano passado, o Conselho Geral da CBESP nomeou um GT para estudar esta questão e sugerir possibilidades. Por deferência da diretoria à época, fui feito relator deste GT. Após apurado estudo da realidade (CBESP), chegamos à conclusão que algumas causas motivam o afastamento de igrejas e pastores da participação financeira, das quais destaco 3:
A. Falta de informação regular das ações e projetos desenvolvidos;
B. Falta de melhor transparência na prestação de contas;
C. Falha na formação pastoral (o pastor é a chave para assumir ou afastar a igreja da participação financeira). As casas de formação pastoral não dão a devida ênfase.
Levantados os possíveis problemas pelo GT, nasceu a ideia da oferta cooperativa, ou seja, aquelas igrejas que não participam de jeito nenhum do chamado plano cooperativo passem a enviar uma oferta mensal, um valor a ser definido pela própria igreja, não necessariamente 10%. Veja um exemplo: pegue 500 igrejas que não contribuam de jeito nenhum, e que passem a enviar uma oferta de R$ 100,00 por mês. O resultado será de mais R$ 50.000,00 na receita da convenção, e assim por diante. E isto é apenas um exemplo; este cálculo pode ser bem superior. A grande tarefa é mostrar aos pastores esta possibilidade, lançando a eles o desafio de assumirem seu papel. Pessoalmente, tenho ido às dezenas de associações do nosso estado, e este tem sido nosso diálogo. E o resultado é que muitas igrejas já estão fazendo o que chamamos de “caminho de volta” na cooperação financeira.
Recentemente a CBESP enfrentou desafios financeiros, amargando déficit na gestão. Como está hoje a situação?
O diretor executivo, pastor Adilson Santos, ao receber o convite (desafio) de assumir a função foi informado da realidade financeira que a CBESP estava atravessando. Não vou citar valores, mas era assustador. Confiante na graça de Deus sobre sua vida, e com firme convicção de que deveria aceitar o desafio, pr Adilson revelou-se, nos primeiros dois anos de sua gestão um exímio e eficiente gestor. Buscou os que chamamos de “credores externos”, (empresas, etc), mostrando a cada um a realidade, mas também revelando que queria de fato “pagar a fatura”, conseguindo êxito com todos, saneando esta primeira demanda. Ao mesmo tempo, buscou nossos “credores internos” (associações, áreas, instituições, etc), e mostrando o quadro no qual estava a CBESP, humildemente pediu que as áreas que pudessem, estudassem o perdão daquilo que a Cbesp lhes devia (falta de repasses de verbas orçamentarias). De modo surpreendente, revelando que somos “um só corpo”, diversas das organizações perdoaram. Hoje estamos saneados, com alguns ajustes junto às áreas e instituições, mas em clima de paz e tranquilidade. Ressalto que em todo este processo árduo, pr Adilson contou com total apoio da diretoria à época, liderada pelo pastor Ramires, presidente .
Em julho deste ano, os batistas de todo o mundo estarão no Rio de Janeiro para a Assembleia da Aliança Batista Mundial. Os números recentes dão conta de menos de 400 inscritos, com menos de 100 brasileiros. Como explicar tamanho desinteresse para um evento tão importante?
Dentre diversos fatores, creio que alguns podem ser citados:
A. Falta de interesse pela vida denominacional: Isto pode ser constatado pelo desinteresse nas assembleias das convenções estaduais e da própria CBB, ou seja, o não entusiasmo com o congresso da ABM é mero reflexo do que já tem acontecido.
B. O valor da inscrição: por todos os cantos e recantos do ambiente denominacional, este tem sido o grande comentário. Não entro no mérito disto, não sei como se estabelece uma planilha de custo para este congresso.
Dentro de um ano os batistas brasileiros escolherão seu novo presidente para o próximo biênio. A CBESP é uma força e sempre apresentou nomes importantes no cenário batista brasileiro. O irmão se vê como possível presidente da CBB?
Sou nascido e criado no berço batista. Aprendi com meu falecido pai que a oração é o caminho para a busca da vontade de Deus. Como pastor, ensino isto com firme convicção, por crer nesta verdade. Coloco isto para dizer como é difícil responder a esta pergunta. Sempre acreditei que a eleição para cargos nas diretorias da nossa denominação, tanto nos estados como na CBB não devem guardar semelhança com a politica secular. Sempre que são abertos os processos de indicação para diretorias, isto é precedido de um momento de oração, para que Deus seja o que conduza o que vai acontecer. Deus (e diversos líderes da Cbesp) são testemunhas do fato de que eu não queria ser indicado para a presidência da CBESP. Aqueles que me conhecem de perto sabem que estou sempre pronto a servir, independente de ter ou não ter cargo.
Testemunham todos os que se aproximam dele que seu entusiasmo e alegria são contagiantes e sua disposição em servir é notória. Outra de suas marcas é a hospitalidade e a visão missionária alcança desde os limites de atuação da Igreja local aos mais distantes lugares da terra.
MM Josenilda Vaz, Pr. Genilson Vaz, Drª Alice Vaz e Dr. Leonardo Vaz |
Numa entrevista exclusiva ao nosso blog, sem rodear assuntos preocupantes, você conhecerá o que pensa o Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo.
Que marcas seu ministério na PIB Ribeirão Preto deixa para o reino?
Todos sabemos que Deus concede ferramentas (dons) para serem usadas em nossos ministérios. Fazendo uma avaliação de mim mesmo, gosto de destacar 3 ferramentas:
A. Pregação: amo pregar, preguei pela primeira vez aos 16 anos, e nunca mais parei. Na PIB de Ribeirão Preto busco investir fortemente no ensino que se faz através do púlpito.
B. Família/casais: uma área onde dou forte ênfase, partindo do princípio que famílias fortes constroem uma igreja forte.
C. Missões: nosso DNA batista é missões, que implica na proclamação e expansão do evangelho da graça salvadora. Neste tempo na PIB de Ribeirão Preto organizamos três novas igrejas, entregando-as com pastor de tempo integral e templo próprio. Atualmente temos 2 congregações em cidades vizinhas, e iniciamos no final de 2019 um PG’m em outra cidade próxima, onde está um casal residindo especificamente com este projeto.
O irmão assumiu a Presidência da CBESP há seis meses, aproximadamente. Que avaliação faz desse tempo como responsável maior na direção dos trabalhos?
Nossa convenção estadual, bem como todas as demais, passa por momentos de redefinição e direcionamento. Em Bauru, logo após assumir a oficialmente a presidência, fiz a seguinte afirmação: “Meu coração é de pastor, e pretendo presidir a convenção com coração e visão pastoral”.
Diria que o primeiro semestre de mandato desta diretoria foi dedicado a duas demandas importantes:
A. Ter a diretoria representando a Convenção em todos os eventos e programas, pois a presença é fator de unidade e agregação. Temos feito isto regularmente, quer seja em aniversário de igrejas, posse de pastores, reuniões de associações e sub-secções de ordens, etc. Ressalto que a geografia de SP é gigantesca, e por mais que nosso diretor executivo, Pr Adilson Santos atue de modo incansável em viagens, ele jamais conseguirá estar em tantos lugares e compromissos.
B. Pacificar algumas áreas onde tínhamos alguns conflitos internos, e houve êxito nisto.
Quantas Igrejas estão arroladas e o que elas recebem da Convenção para alavancar seus projetos?
A Cbesp conta hoje com 1.283 igrejas, e cerca de 450 congregações. Dentre algumas ações especificas na busca de apoiar e ajudar igrejas do estado, destaco a mais recente, o Projeto Josué, cuja ênfase é ajudar pastores de pequenas igrejas. Em resumo, através dele, pastores de igrejas com poucos recursos participam de módulos de treinamento e reciclagem. Cada módulo acontece no nosso Acampamento Batista de Sumaré, com duração de 3 dias, nos quais os pastores selecionados fazem uma “imersão” em aulas e palestras, contando também com apoio para situações emocionais através de profissionais formados na área de psicologia. Dentro deste projeto, os pastores selecionados também recebem um salário mínimo por mês.
Um dos grandes clamores por parte da liderança denominacional é a recuperação do Plano Cooperativo. Em São Paulo, como estão lidando com a situação?
A perda de arrecadação em grande parte das nossas igrejas deve-se, ao meu ver, a dois fatores principais, nesta ordem:
A. Descrédito com os ideais denominacionais.
B. Crise na economia do país.
No ano passado, o Conselho Geral da CBESP nomeou um GT para estudar esta questão e sugerir possibilidades. Por deferência da diretoria à época, fui feito relator deste GT. Após apurado estudo da realidade (CBESP), chegamos à conclusão que algumas causas motivam o afastamento de igrejas e pastores da participação financeira, das quais destaco 3:
A. Falta de informação regular das ações e projetos desenvolvidos;
B. Falta de melhor transparência na prestação de contas;
C. Falha na formação pastoral (o pastor é a chave para assumir ou afastar a igreja da participação financeira). As casas de formação pastoral não dão a devida ênfase.
Levantados os possíveis problemas pelo GT, nasceu a ideia da oferta cooperativa, ou seja, aquelas igrejas que não participam de jeito nenhum do chamado plano cooperativo passem a enviar uma oferta mensal, um valor a ser definido pela própria igreja, não necessariamente 10%. Veja um exemplo: pegue 500 igrejas que não contribuam de jeito nenhum, e que passem a enviar uma oferta de R$ 100,00 por mês. O resultado será de mais R$ 50.000,00 na receita da convenção, e assim por diante. E isto é apenas um exemplo; este cálculo pode ser bem superior. A grande tarefa é mostrar aos pastores esta possibilidade, lançando a eles o desafio de assumirem seu papel. Pessoalmente, tenho ido às dezenas de associações do nosso estado, e este tem sido nosso diálogo. E o resultado é que muitas igrejas já estão fazendo o que chamamos de “caminho de volta” na cooperação financeira.
Recentemente a CBESP enfrentou desafios financeiros, amargando déficit na gestão. Como está hoje a situação?
O diretor executivo, pastor Adilson Santos, ao receber o convite (desafio) de assumir a função foi informado da realidade financeira que a CBESP estava atravessando. Não vou citar valores, mas era assustador. Confiante na graça de Deus sobre sua vida, e com firme convicção de que deveria aceitar o desafio, pr Adilson revelou-se, nos primeiros dois anos de sua gestão um exímio e eficiente gestor. Buscou os que chamamos de “credores externos”, (empresas, etc), mostrando a cada um a realidade, mas também revelando que queria de fato “pagar a fatura”, conseguindo êxito com todos, saneando esta primeira demanda. Ao mesmo tempo, buscou nossos “credores internos” (associações, áreas, instituições, etc), e mostrando o quadro no qual estava a CBESP, humildemente pediu que as áreas que pudessem, estudassem o perdão daquilo que a Cbesp lhes devia (falta de repasses de verbas orçamentarias). De modo surpreendente, revelando que somos “um só corpo”, diversas das organizações perdoaram. Hoje estamos saneados, com alguns ajustes junto às áreas e instituições, mas em clima de paz e tranquilidade. Ressalto que em todo este processo árduo, pr Adilson contou com total apoio da diretoria à época, liderada pelo pastor Ramires, presidente .
Em julho deste ano, os batistas de todo o mundo estarão no Rio de Janeiro para a Assembleia da Aliança Batista Mundial. Os números recentes dão conta de menos de 400 inscritos, com menos de 100 brasileiros. Como explicar tamanho desinteresse para um evento tão importante?
Dentre diversos fatores, creio que alguns podem ser citados:
A. Falta de interesse pela vida denominacional: Isto pode ser constatado pelo desinteresse nas assembleias das convenções estaduais e da própria CBB, ou seja, o não entusiasmo com o congresso da ABM é mero reflexo do que já tem acontecido.
B. O valor da inscrição: por todos os cantos e recantos do ambiente denominacional, este tem sido o grande comentário. Não entro no mérito disto, não sei como se estabelece uma planilha de custo para este congresso.
Dentro de um ano os batistas brasileiros escolherão seu novo presidente para o próximo biênio. A CBESP é uma força e sempre apresentou nomes importantes no cenário batista brasileiro. O irmão se vê como possível presidente da CBB?
Sou nascido e criado no berço batista. Aprendi com meu falecido pai que a oração é o caminho para a busca da vontade de Deus. Como pastor, ensino isto com firme convicção, por crer nesta verdade. Coloco isto para dizer como é difícil responder a esta pergunta. Sempre acreditei que a eleição para cargos nas diretorias da nossa denominação, tanto nos estados como na CBB não devem guardar semelhança com a politica secular. Sempre que são abertos os processos de indicação para diretorias, isto é precedido de um momento de oração, para que Deus seja o que conduza o que vai acontecer. Deus (e diversos líderes da Cbesp) são testemunhas do fato de que eu não queria ser indicado para a presidência da CBESP. Aqueles que me conhecem de perto sabem que estou sempre pronto a servir, independente de ter ou não ter cargo.
Série "Sabedoria Para Viver" - 15
Instrua-se permanentemente
Alguém já disse que a atitude mais insensata de realizar algo é fazer da mesma maneira como sempre fez. É fato que sempre existirá uma forma melhor, e nova, de fazer coisas antigas. Logicamente, que não se propõe mudar apenas por mudar. Enquanto não se descobrir uma forma melhor deve-se permanecer com o conhecimento antigo.
O que, normalmente, se esquece é que, para fazer de modo melhor, há necessidade de instrução. Daí a necessidade de se instruir permanentemente. Você nunca deve estar satisfeito com o que faz da forma que faz. Atente: a ênfase não é sobre o que faz, mas a forma. Quem não está feliz com o que faz precisa de outra avaliação.
Augusto Cury foi brilhante: “Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!”.
E Bel Pesce foi certeiro: “Tudo é possível se você se dedicar de cabeça e coração”. Cabeça e coração, razão e emoção.
E o que dizer do conselho de Paulo a Timóteo?: “Até à minha chegada, aplica-te à leitura” - II Timóteo 4.13.
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 14
Valorize o legado recebido
Metaforicamente, estamos numa corrida de
revezamento com bastão. Não estamos isolados nesse processo, mas recebemos o
bastão de quem correu antes de nós. Isso deve ser valorizado e celebrado.
O que nem sempre atentamos é que passar
e receber o bastão não são coisas fáceis. Há técnicas específicas, tempo
preciso, atenção acurada e muito, muito esforço. Um segundo pode determinar o
sucesso ou fracasso da equipe. Episódios dão conta que bastões caíram no chão
ao serem repassados e a derrota foi decretada.
O famoso capítulo da galeria da fé, Hebreus 11, na
verdade, termina em Hebreus 12.3. No capítulo 11, o autor fala deles, os que
nos passaram o bastão. Nos versos 1 a 3 do 12, nos destaca como receptores do
bastão. Veja que lindo: “Portanto
nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas,
deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos
com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e
consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai,
pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para
que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos”.
Valorize
o legado recebido.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 13
Achegue-se aos bons e idealizadores
Diga-me com quem tu andas e eu direi quem tu és assevera o antigo provérbio popular. Tem lá seu fundo de verdade, mas não se pode aceitá-lo como verdade absoluta. É sempre bom lembrar que Jesus foi acusado por andar com pecadores e publicanos, escórias da sociedade da época.
Entretanto, não se pode ter os olhos fechados para o poder da influência na vida e que a companhia pode ser benéfica ou maléfica.
Quem anda permanentemente com gente que só vive a lamentar tende a desenvolver a prática da lamentação. Caminhar com gente desconfiada de tudo e de todos faz com que se desconfie também de tudo e de todos.
Ao mesmo tempo em que a influência negativa é uma realidade, a positiva também é. Assim, estar próximo de pessoas idealizadoras, com visão de crescimento, com desejo de servir desenvolverá nos próximos a mesma prática.
Em Provérbios 13.20, temos a advertência divina: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mal” - Provérbios 13.20.
Não despreze qualquer pessoa, mas não seja companheiro de quem só pensa para trás, achegue-se aos bons e idealizadores.
domingo, 12 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 12
Refaça planos periodicamente
Prosseguir numa caminhada sem avaliar periodicamente os planos pode se constituir num erro tão grande quanto empreender a caminhada sem planejamento. Nenhum planejamento é perfeito e é saudável que se refaça para alcançar melhor e maior aproveitamento.
O que se deve ter como princípio é que não se trata de refazer por refazer. Refazer planos não é garantia de bom aproveitamento, é preciso critério, é necessária avaliação, é prudente considerar conselhos, é bom que se compartilhe experiências.
Stephen Kanitz argumenta que “não são os grandes planos que dão certo, são os pequenos detalhes”. E, de repente, os pequenos detalhes surgirão no desenvolvimento da empreitada e serão percebidos com a sensibilidade de avaliar e refazer o plano inicial. Pode ser que sejam apenas pequenos ajustes, mas eles poderão interferir em grandes coisas.
A sabedoria de Provérbios 16.3 é muito oportuna: “Entregue a Deus os seus planos e eles darão certo”. Deus sabe orientar tanto o iniciar quanto o refazer. Não tenha medo de refazer seus planos, pequenos ajustes podem determinar grandes vitórias!
sábado, 11 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 11
Aprenda com todos
Foi-se o tempo em que se pensava que só se aprendia na escola e diante de um professor ou professora. Todos podem ensinar e todos podem aprender, cultos e incultos.
É atribuído a Aristóteles o pensamento: “Ensinar não é uma função vital, porque não tem o fim em si mesmo, a função vital é aprender”.
Embora os ciclos de formação tenham um início e um fim, a verdade é que a aprendizagem tem apenas um início, mas não um fim. Aprende-se até morrer. E, creio, depois da morte ainda continuará o processo.
A doutora Ivone Boechat, renomada educadora, acredita que “ensinar é aprender. Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios encontrem as suas opções”.
Para o maior mestre de todos os tempos, Jesus, aprender e ensinar tem íntima relação com o caráter: “...tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração” - Mateus 11.29.
Quer sabedoria para vida? Disponha-se a aprender com todos.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 10
Perseverança é receita atualíssima
Quem espera, sempre alcança, assegura o provérbio tão conhecido. A ideia de esperar no provérbio é perseverar. Quem não aprende a lei da espera, se desespera, ou seja, não persevera.
Iniciar um projeto, empreender um negócio, assumir um compromisso ou imergir num desafio é experiência comum a todos. Passado algum tempo, entretanto, a realidade apresenta a tristeza de muitos desistentes e poucos resistentes.
Miguel de Cervantes declarou que “a perseverança é a mãe da boa sorte”. Charles Chaplin ensinou que “a persistência é o caminho do êxito”. E Confúcio nos legou: “Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”.
Segundo fontes, Thomas Edison tentou mais de 1000 vezes para alcançar o êxito da descoberta da lâmpada. Ele declarou: “Não eram falhas, eram descobertas de fazer uma lâmpada de mil maneiras diferentes. Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez”.
Epístola de Tiago 1.25: “Mas quem observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer”.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 09
Amor sacrificial garante o sucesso
Provavelmente, o tema mais cobiçado pelos
poetas e, escritores de modo geral, seja o AMOR. Há situações paradoxais: o
amor é evocado na experiência de alguém que corre risco de morte para salvar
outra pessoa que estava morrendo e, também, é na trágica atitude de alguém
encerrar a vida de outra pessoa por alguma decepção amorosa. Talvez por isso,
houve quem afirmasse que a linha que separa o amor do ódio é muito tênue.
Para Platão, amar era desejar, luta
pelo que não tem, o eros. Alcançou, não ama mais.
Para Aristóteles, é amar o que tem,
philia. Tenho e sinto prazer pelo que tenho.
Para Cristo, é mais do que eros e
mais do que philia, é agápe. Amar é entrega, o foco é o outro. É sacrificial.
No transcurso de seu ministério,
aceitou a síntese feita pelo doutor da lei: amar a Deus sobre todas as coisas e
ao próximo como a ti mesmo. No final de sua jornada aqui, reorientou os
discípulos: assim como eu amei a vocês, vocês devem amar ao próximo.
I Coríntios 13.7 declara: “O amor
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. E a primeira frase do
versículo 8 é: “O amor jamais acaba”. Isso é amor sacrificial, o amor que
garante o sucesso.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 08
Inteligência é mais do que instrução
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais culto, mas o que melhor se adapta às mudanças” - Leon C. Megginson.
Alguém já disse que devemos adotar a filosofia da água. Seu raciocínio é que a água vem em seu curso normal e, ao encontrar um obstáculo, tenta contornar, mas, se não for possível, para e fica tranquila. Mais volume vai chegando e, com o passar do tempo, ou ultrapassa por cima o obstáculo ou destrói sua resistência, arrebentando-o. Agora, com mais volume e com muito mais força sai destruindo tudo pela frente.
Inteligência e instrução são situações bem distintas. Nenhuma deve ser desprezada. Possivelmente, uma diferença é que instrução se alcança com as propostas educativas, ao passo que inteligência é a capacidade de resolver questões novas com as experiências adquiridas.
O salmista declarou sua fonte para aquisição de inteligência, a Lei do Senhor: “Oh, quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia. Os teus mandamentos me fazem mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação” - Salmos 119.97-99.
Inteligência é mais do que instrução
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 07
Renúncia é sempre saudável
Renúncia não é algo fácil. Tem um
custo, e é sempre alto. Tem gosto, em muitas situações, de sangue. Por renunciar
ao comodismo e assumir um compromisso com ideais nobres, muitos foram mortos,
alguns de maneira intensamente trágica, como em fogueiras.
No chamado de Jesus aos homens, a renúncia está presente:
“Então disse
Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si
mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” - Mateus 16.24. O apóstolo Paulo
assumiu que sua renúncia passava pelo critério de “em nada ter sua vida como
preciosa, a não ser cumprir a missão recebida”.
Não
há aproximação de Jesus sem renúncia. Como Horácio declarou, “Quanto mais um
homem renuncia a si mesmo, mais se aproxima de Deus”. E na leveza de Fernando
Pessoa, “A renúncia é a libertação. Não querer é poder”.
Pensando bem,
renunciar é a melhor atitude. Tudo que é bom, tudo que é saudável, tudo que
produz vida tem um alto preço e, se queremos verdadeiramente nos aproximar de
Deus, precisamos perder algo precioso para receber o que é gracioso.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 06
Orgulho do que se faz não é pecado
Para a doutrina católica, o orgulho
é um dos sete pecados capitais. O sentido de orgulho, na doutrina, é soberba, que,
associada a orgulho excessivo, é arrogância e vaidade.
Podemos raciocinar no orgulho em
duas direções: negativa e positiva. Negativa, quando é uma atitude excludente,
que não agrega, que humilha o semelhante, desprezando-o. Positiva, quando é
celebração de algum feito com excelência e que gera satisfação. Exemplo: um pai
que se orgulha de seu filho ou filha quando alcança resultados excelentes na
escola. Ou a própria pessoa ao ver uma obra acabada, um livro escrito, uma casa
acabada.
Leonardo
da Vinci ponderou: “Que o teu orgulho e objetivo consistam em pôr no teu
trabalho algo que se assemelhe a um milagre”.
Parece-me
que Jesus se orgulhava de imitar o Pai: “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai
trabalha até agora, e eu trabalho também” - João 5.17. Em outros textos, ele
declara alegria em cumprir a vontade do pai.
Não tenha o orgulho como forma de soberba, mas tenha orgulho de seus feitos, quando, em humildade, contribui para o bem. Orgulho do que se faz não é pecado.
domingo, 5 de janeiro de 2020
Série "Sabedoria Para Vida" - 05
Dedicação em tudo altera os fatos
Ele era um meia armador como ninguém. Roubar a bola de seus pés era, praticamente, impossível. Seus passes eram milimetricamente calculados. Praticamente, nunca um passe era pelo alto, sempre com a bola rolando, e raramente errava. Todos reconheciam o seu valor e sua habilidade técnica. Os mais íntimos sabiam de sua falta de interesse na prática do futebol. Sem mais nem menos, ele não aparecia para jogar. Fosse procurado, respondia, sem cerimônias: “Não estou com vontade!”.
Apesar de toda habilidade, faltava-lhe dedicação.
De Eclesiastes 9.10, extraímos a orientação: “O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força...”. No caso do jogador, “o que seus pés tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força”.
A vida tem mostrado que muitos superam suas dificuldades com extrema dedicação no que fazem. E, à medida que se dedicam, adquirem habilidades que ainda não eram realidade em suas vidas.
“No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem-feita ou não faz” - Ayrton Senna.
Sorte é apelido. O verdadeiro sobrenome do sucesso chama-se dedicação.