No contexto da revolta contra a família Kadafi na Líbia, resultando num catastrófico êxodo em massa, um correspondente relatou que o maior problema dos expatriados não era a penúria material, mas a penúria moral (moral, no sentido de emocional).
O maior sofrimento era não estar mais num país, era não estar mais numa família. Enquanto corriam, todas essas pessoas queriam apenas ser amadas. Para onde voltariam, se ninguém as esperava?
No contexto da alta sofisticação tecnológica do século 21, seria de esperar que a opulência de hardwares e softwares tornasse as pessoas mais felizes, mas elas continuam tendo que enfrentar suas próprias memórias dolorosas e administrar seus conflitos em casa e no trabalho. Mesmo os que pilotam equipamentos que quase pensam, o que querem é ser amados. Que adianta ganhar o mundo inteiro, sem o acalanto da aceitação e do afeto?
Diante desta condição existencial humana, não é maravilhoso saber que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Bíblia -- João 3.16)?
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
Israel Belo de Azevedo
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