segunda-feira, 9 de julho de 2012
Buscando Dividendos
Por Robert J. Tamasy*
Quem está envolvido ativamente com investimentos, compreende a importância de dividendos. Quando investimos em ações, ou em fundos de investimentos, queremos receber a maior quantia de dividendos e o mais rápido possível.
Também buscamos outros tipos de dividendos. Esforçamo-nos por construir relacionamentos benéficos com clientes, colegas e fornecedores e, às vezes, até mesmo competidores, esperando que essas ligações venham pagar “dividendos” que melhorem a produtividade e o sucesso da empresa.
Investimos longas horas no trabalho, dedicadas a provar nosso valor como empregados, líderes e membros da equipe corporativa. Nossa esperança é que esse esforço e dedicação paguem dividendos em termos de carreira, aumento de responsabilidade e autoridade, e compensações financeiras.
Há outros, ainda, como dedicação ao preparo físico através de alimentação saudável e firme programa de exercícios, que podem resultar em grandes dividendos em termos de bem-estar pessoal, não apenas fisicamente, mas emocional, mental e socialmente.
Todos esses tipos de dividendos são, em sua maior parte, voltados para nós mesmos. Queremos obter retorno satisfatório para nossos investimentos, quer envolvam dinheiro, tempo, energia ou talento. Mas será que podemos colher dividendos em objetivos cujo foco está em dar e não em receber?
Sim, podemos! Por isso Jesus ensinou:“É mais feliz quem dá do que quem recebe” (Atos 20.35). Vejamo algumas maneiras práticas que podem resultar em grandes dividendos:
Palavras de encorajamento. Cercados por negativismos, palavras positivas, bem escolhidas, são capazes de levantar nosso espírito – um elogio, palavras de reconhecimento e apreço pelo trabalho bem feito, a afirmação de que momentos de dificuldades não durarão para sempre. “Saber dar uma resposta é uma alegria; como é boa a palavra certa na hora certa!” (Provérbios 15.23). “As palavras bondosas são como o mel: doces para o paladar e boas para a saúde” (Provérbios 16.24).
Dádiva da compaixão. Quando alguém enfrenta adversidade ou sofrimento, uma palavra de cuidado, reconfortante, pode proporcionar força e esperança. “...Para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2Coríntios 1.3).
Disponibilidade como mentor. Aqueles entre nós que já percorreram grande parte da estrada da vida têm sabedoria, experiência e discernimento a oferecer através de relacionamentos de mentoria, ajudando outros por meio daquilo que a vida nos ensinou. “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro” (Provérbios 27.17).
Mão de auxilio. Um trabalho aparentemente impossível para uma pessoa, se torna mais fácil quando outras se comprometem com o mesmo objetivo e se auxiliam mutuamente em sua realização. “É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas... Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (Eclesiastes 4.9-12).
* Vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)
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