Escravo, não; irmão, sim!
A carta de Paulo a Filemom é uma preciosidade. De apenas um capítulo, é escrita na prisão e tem um objetivo claro: informar a Filemom que Onésimo, seu escravo, se convertera. Que missionário era Paulo! Nem a prisão era capaz de intimidá-lo.
Na carta, o apóstolo orienta Filemom a receber Onésimo, assim que saísse da prisão, não como escravo, mas como irmão. E diz que qualquer dívida que existisse imputasse a ele, pois Filemom, agora, era uma espécie de seu filho.
A cultura predominante privilegiava o uso de pessoas como propriedade. A proposta cristã apresentada por Paulo é que há liberdade em Cristo. N’Ele, todos somos irmãos. Não há distinção em Cristo ainda que a cultura diga outra coisa.
Num jogo de palavras impressionante, Paulo informa: “O qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu to tornei a enviar” - v. 11. Para quem não sabe, Onésimo significa útil, proveitoso.
Você está se sentindo inútil, sem proveito. Há esperança e você pode ser um grande instrumento do bem. Mas atenção: só em Cristo isso é possível.
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