quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Café com Cristo - Deus é gracioso


O sufixo “oso” em Língua Portuguesa tem como um de seus significados “abundância, extensão”. Ao dizermos “Deus é gracioso” estamos afirmando que Deus é “cheio de graça”. E graça significa “favor imerecido”.

A data de hoje é mais uma revelação da graciosidade do Senhor sobre nossa vida. É o dia do aniversário de nosso filho, João Marcos. Hoje, ele é pastor, iniciando sua atuação ministerial. Como Deus é gracioso.

Deus foi gracioso demais. Enviou-nos uma joia preciosa para nós. Carinhoso, amoroso, obediente, inteligente, crente, um amor de pessoa. Quem o conhece sabe que não é propaganda enganosa de pai.

Como família, “não temos palavras pra agradecer tua bondade, dia após dia me cercas com fidelidade. Nunca me deixes esquecer que tudo o que tenho, tudo o que sou, o que vier a ser, vem de Ti, Senhor”.

“Houve um homem enviado de Deus, chamado João” - Evangelho de João 1.6. “Traze-me João Marcos, pois me é muito útil ao ministério” - II Timóteo 4.11. O nome João significa “Deus é gracioso!”.

Aliste agora três razões em sua vida que revelam o Deus gracioso!

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Café com Cristo - A bênção da caverna - Conclusão

Algumas mensagens marcam. Os nomes são preservados.

“Bom dia pastor! Sua voz acalanta e suas mensagens me confortam na passagem pela caverna. Louvado seja Deus pelo privilégio de ouvir a Sua palavra através da sua voz abençoadora”.

Outra registra:

“Grande verdade! Deserto não foi feito para morar. É só uma passagem. Mas é bem verdade que uma vez no deserto pensamos ser para sempre. É algo que realmente nos paralisa! É preciso muita força e determinação para acharmos a saída! Precisamos muito dessa voz suave e desafiadora aos nossos ouvidos da alma. Precisamos ouvir “sai da caverna”. Se não, com certeza, faríamos lá morada, onde entramos só para passar. Também uma voz desafiadora do outro lado nos convida a ficar e lá morar!”.

Ainda em outra, percebe-se a dura realidade: “Eu estou na solidão da caverna”.

É fácil dizer que é preciso sair da caverna quando não se está nela. Muito difícil para quem se encontra lá. É uma questão de escolha: ficar e continuar sofrendo ou sair com coragem e continuar a caminhada, a missão não acabou.


O profeta Elias queria insistir e ficar nela, mas Deus, com voz terna, o encorajou. O mesmo Deus encoraja você hoje: saia da caverna, vamos caminhar juntos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Café com Cristo - A bênção da caverna - V



Deus compreende que, em determinados momentos, há necessidade de se estar na caverna. Ele mesmo, quando encarnado, como Filho, experimentou um tempo na caverna. Foi no Getsêmane. Sozinho. Ele e o Pai. O filho falou sozinho, o Pai ouviu. A intensidade daquele momento foi tão grande que o suor se tornou em sangue. “Passa de mim este cálice” era a súplica. “Mas não a minha vontade, a Tua, Pai querido!”. Dali saiu corajosamente. É chegada a minha hora. A missão não acabou.

Caverna não é capaz deter quem compreende a missão que tem neste mundo. Caverna não é para impedir de prosseguir quem tem uma estrada longa para trilhar. Caverna não pode diminuir o ritmo daquele que recebe a impulsão da vontade do Pai. Caverna não tem poder para sepultar os sonhos de quem pode transformar realidades. Caverna não consegue ofuscar a visão de quem enxerga os desafios que pode vencer.

O profeta experimenta ação mais direta do Senhor. Passa “um grande e forte vento; depois um terremoto; depois um fogo; e depois uma voz mansa e delicada”.

Deus não estava nas estrondosas manifestações, surge numa voz mansa e delicada, símbolo de ternura. A mesma voz mansa e delicada diz hoje: saia da caverna, que fazes aí?

domingo, 8 de novembro de 2020

Café com Cristo - A bênção da caverna - IV

“Que fazes aqui, Elias?”. Com a mesma ênfase que o profeta argumentou duas vezes ter ficado sozinho, duas vezes Deus o confronta: “Que fazes aqui, Elias?”.

Estar na caverna tem seu valor. Entretanto, 1º, o tempo recluso não pode ser maior do que o necessário para se reorientar e receber forças para prosseguir na caminhada e, 2º, não se deve desenvolver simpatia pela caverna. É transitória a experiência passada ali.

“Que fazes aqui, Elias?” sinaliza que caverna não é lugar para ficar, é para se estar rapidamente, por isso, Deus o convida a sair de lá e provê condições para que isso aconteça.

“Que fazes aqui, Elias?” sinaliza que a missão ainda não terminou, há muito o que fazer, a estrada é longa e muita gente espera sua ação.

A caverna abate. A caverna banaliza. A caverna consome. A caverna destrói. A caverna entrava. A caverna fere. A caverna geme. A caverna humilha. A caverna intimida. A caverna judicializa. A caverna limita. A caverna maltrata. A caverna nostalgia. A caverna ofusca. A caverna paralisa. A caverna quebranta. A caverna rouba. A caverna sufoca. A caverna trucida. A caverna urra. A caverna vaticina. A caverna xenofobiza. A caverna zomba.


Saia da caverna. Deus hoje confronta: que fazes aí?

sábado, 7 de novembro de 2020

Café com Cristo - A bênção da caverna - III



O estado de desânimo de Elias o abateu consideravelmente. Mesmo alimentado e encorajado pelo Senhor a caminhar, pois o caminho seria longo, o corajoso profeta agora se esconde na caverna.

Mais uma vez o Senhor vai ao seu encontro para socorrer: “E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias?” - I Reis 18.9. Diante da voz terna do Senhor, Elias revela o sentimento que o derrotava: “só eu fiquei”. Reação muito comum quando se enfrenta um problema é a de concluir que todos se negam a permanecer fieis, ficando apenas ela como guardadora fiel dos compromissos com o Senhor.

Por duas vezes, Deus pergunta a Elias “que fazes aqui?”. E nas duas respostas, a mesma conclusão: todos te abandonaram, só eu fiquei. Em outras palavras: eu sou o único fiel.

Sentir-se sozinho é uma conclusão equivocada. Primeiro, porque Deus sempre estará presente. Segundo, porque sempre haverá pessoas que se empenharão em se fazer presente. Para o solitário, sempre haverá um solidário.

Ao sentir-se sozinho ou sozinha, lembre-se: Deus estará com você na caverna. Não despreze a solidão da caverna, pois isso se constituirá em grande bênção.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Pastores Batistas se lançam ao desafio das urnas


Faltando pouco mais de uma semana para as eleições municipais, em todo o país, pastores batistas se lançam ao desafio das urnas em várias cidades.

Fato percebido nas últimas eleições presidenciais, quando o batista procurador da República Deltan Dellagnol tornou-se um porta-voz de eleições sem o ingrediente da corrupção, boa parte dos púlpitos sugeriu o voto em determinado candidato e a corrida agora parece algo inédito na história batista.

Embora o número agora seja bem expressivo, nomes batistas já estiveram em destaque no cenário político brasileiro, em sua maioria, cristãos filiados, mas não pastores. Pr. José de Souza Marques foi um dos poucos que se lançou ao desafio e tornou-se figura respeitada no cenário político, chegando a fundar o Partido Republicano Democrático, logo depois assumindo o nome Partido Republicano Trabalhista. Uma de suas bandeiras foi lutar pela "aprovação de um projeto de lei que assegurasse o financiamento a estudantes carentes em todos os níveis, em particular a alfabetização e o ensino básico e médio".

Pr. Aloísio Penido assumiu o desafio de ser candidato em Juiz de Fora, cidade mineira, com grande destaque no cenário nacional. O ex-presidente Itamar Franco tem sua identificação com a cidade e, na última eleição presidencial, o evento dramático e criminoso da facada no atual Presidente Jair Messias Bolsonaro teve a cidade como cenário.

Pr. Aloísio Penido é pastor da Primeira Igreja Batista de Juiz de Fora e se apresenta como candidato do Presidente Jair Bolsonaro.


O também conhecido Éber Silva, até recentemente pastor da Segunda Igreja Batista de Campos, vem como candidato a vice na maior cidade do norte fluminense. Pr. Éber Silva já foi deputado federal e, atualmente, é um dos suplentes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Em Magé, Pr. Luiz Antônio Vieira também se apresenta como opção para vice-prefeito. Ele é pastor por 30 anos aproximadamente da Primeira Igreja Batista de Piabetá e exerce grande influência na região, sendo reconhecido como grande liderança batista, como os pastores Aluísio Penido e Éber Silva. O renomado pastor também se apresenta com afinidade às propostas bolsonarianas.

Em São Gonçalo, uma das maiores cidades do estado do Rio de Janeiro, o pr. Artur Belmont é o representante dos batistas como vice-prefeito. É pastor da Primeira Igreja Batista em Rio do Ouro, já foi Diretor do Lar Batista, organização filantrópica dirigida pela Convenção Batista Fluminense, e ocupou vários cargos na Convenção, sendo muito queridos por todos. É uma grande liderança do Projeto Impacto Radical na cidade e região e conta com o apoio de centenas de pastores e líderes evangélicos.

Em Vila Velha, Espírito Santo, o badalado pr. José Francisco Veloso se apresenta como candidato ao legislativo municipal e tem como bandeira o trabalho preventivo contra as drogas. Pr. Veloso, como é carinhosamente conhecido, liderou por muitos anos projetos de recuperação de dependentes químicos e, para ele, o grande erro hoje é não trabalharmos a prevenção. Atualmente, é membro da Primeira Igreja Batista de Vila Velha.

É hora de orar por eles e todos os outros candidatos e esperar o resultado das urnas.

Café com Cristo - A bênção da caverna - II

Assim que o medo tomou conta de sua vida, Elias recebeu a ajuda do Senhor. Primeiro, no deserto, ao desejar a morte e dormir debaixo do zimbro, um anjo o tocou e o orientou a se levantar e comer. A provisão estava à sua cabeceira. Ele come e bebe e volta a dormir.

Dormir faz bem, porém quando se deseja dormir mais do que o necessário é muito perigoso. Pode ser uma fuga.

Novamente, é tocado pelo anjo, convidado a se levantar e comer e uma informação muito importante é recebida: “Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho” - I Reis 19.7.

Nos momentos da caminhada, a provocação do inimigo é que tudo se acabou. Os projetos são sepultados. Os alvos, esquecidos. Os ideais, abandonados. Os programas, substituídos.

Ainda que Elias concluísse que tudo se acabara, Deus o relembra dos desafios que lhe são esperados. Nenhuma circunstância, nenhum perigo, nenhuma ameaça e nenhuma provocação são capazes de decretar o fim de sua missão.

Para Thomas Edison, “nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez”.

E Richard Nixon é categórico: “Um homem não está acabado quando enfrenta a derrota. Ele está acabado quando desiste”.


Não desista, a caverna traz bênçãos!

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Café com Cristo - A bênção da caverna - I

"E Elias entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias?” - I Reis 19.9.

Assim que impôs humilhante derrota aos profetas de Baal, o profeta Elias recebeu ameaçadora mensagem de Jezabel: “Assim me façam os deuses, e outro tanto, se amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles” - I Reis 19.2.

Jezabel era esposa de Acabe, o maldoso rei de Israel. Ela o influenciou aos cultos pagãos e ele tornou-se um terror. Elias que acabara de experimentar grande e corajosa vitória, agora está com medo e procura-se esconder na caverna.

Recolher-se na caverna não é pecado, nem sinal de fraqueza. É revelação da humanidade. Todos experimentam o seu período de caverna. O problema é quando, 1º, a caverna sinaliza medo do que pode ocorrer e, 2º, o tempo recolhido na caverna se estende muito.

Não tenha medo da caverna quando ela sinalizar um momento a sós, um período de reflexão, um tempo de avaliação, um reoxigenar da alma.

Valorize a caverna como símbolo de encontro consigo mesmo, de aproximação do divino, de renúncia da agitação em favor do silêncio. Aproveite esse tempo para se abastecer com quem pode renovar as forças e dar novo sentido à vida.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Sempre vale a pena



E, vendo-a, Jesus moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores” - Lucas 7.13.

Lembrando Fernando Pessoa, “tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Sim, sempre, valerá a pena. Não precisa ter pena, por maior esforço que se exija fazer, sempre, sempre, valerá a pena.

Não precisa ter pena do garoto pobre que reparte seu pequeno pão com o amigo que não tem, sua alma não é pequena.

Não é para ter pena de quem suplica um pão, mas de quem em abundância tendo, não lhe dá atenção e reparta com o coração.

Não precisa ter pena da mulher que persiste no casamento, apesar de seu esposo não lhe dar atenção, sua alma não é pequena.

Não precisa ter pena do marido que prossegue apesar da frieza da esposa, sua alma é grande, não é pequena.

Não precisa ter pena do empregado que sua a camisa para cumprir suas obrigações, ainda que o patrão não cumpra com todas as normas trabalhistas, sua alma não é pequena.

Em vez de ter pena, tenha compaixão e seja solidário. Há sempre um solitário precisando de você e quem é solidário, nunca se sente solitário.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Café com Cristo - Certezas

Ah, seu eu pudesse ter os céus em minhas mãos

Se no mais profundo dos oceanos viesse a caminhar

Se meus dedos tocassem os extremos dos horizontes

E repousasse minha cabeça no centro do luar

 

Mesmo assim não seria feliz, plenamente feliz,

Se me faltasse o sentido do viver

Se me ausentasse da vontade do Senhor

Se me afastasse de seu ideal, o amor.

 

Seria como uma folha seca,

Gravetos de uma árvore caídos no chão,

Vagaria como um barco no imenso mar

E sem Ele, eu nada seria

 

Ele dá sentido, se sentido estiver

Preenche a vida, se estiver vazia

Assiste, quando o medo assusta

Alimenta, se a fome surge

Dessedenta, quando a sede aflige

Reorienta, se o meu ser se insurge

Levanta, quando a queda sufoca

Vivifica, quando a vida mortaliza

 

É d’Ele, por Ele e para Ele

Tudo, todos,

Jesus, Jesus, Jesus.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

O amanhã virá

Uma das histórias fascinantes que rodam pela internet é esta:

Após o falecimento do pai, o filho colocou a sua mãe num asilo, e a visitava de vez em quando. Um dia, recebeu uma ligação da instituição, informando que ela estava morrendo. Foi correndo para ver a sua mãe antes que ela falecesse.

Perguntou para ela: o que quer que eu faça por você, mãe?

Ela respondeu: quero que você coloque ventiladores no asilo porque não tem e quero que você compre geladeiras também, para que a comida não estrague, muitas vezes dormi sem comer nada!

O filho, surpreso, disse: mas agora está pedindo essas coisas, enquanto está morrendo? Por que não reclamou antes?

A mãe respondeu triste: eu me acostumei com a fome e o calor, mas o meu medo é você não se acostumar quando seus filhos colocarem você aqui, quando estiver velho!

Moral da história: "Ame quem você tem, antes que a vida lhe ensine a amar o que você perdeu".