Em seu livro, Fé Cristã, o pastor Araúna dos Santos, escreveu que "no jardim de Tullerias, em Paris, encontra-se a estátua de uma mulher, provavelmente bailarina, cujo semblante coberto com uma máscara, visto de frente e à distância, deixa transparecer um sorriso, mas à medida que se aproxima e se olha mais de perto, principalmente de lado, se descobre nas feições traçadas pelo artista uma grande angústia como que originada por alguma dor escondida. (...) Quantas vezes, por trás de uma máscara de felicidade existe um coração dolorido, as lágrimas secretas da alma ferida, o espírito abatido por uma sucessão de fracassos!".
O mundo situa a felicidade nos territórios do prazer, do divertimento, do lucro, da vantagem... Mas a alegria que Jesus oferece aos seus seguidores não depende de fatores externos. Ele prometeu: "Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa" (Jo 15.11, NTLH). Notemos que Jesus diz "a minha alegria". Todos esses quadros que pintam Jesus com um rosto derrotado pela tristeza comunicam uma mensagem que não se ajusta com estas palavras: a minha alegria. Jesus era feliz. Não tinha dinheiro, mas era feliz. Não era casado, mas era feliz. Não tinha palácio, mesmo assim era o Rei dos reis. Ninguém foi nem será tão feliz neste mundo quanto Jesus foi.
Mas o texto diz mais: "...para que a minha alegria esteja em vocês". A alegria de Jesus é por ele dividida com aqueles que são seus. Ele a reparte conosco. Ele não a conserva egoisticamente consigo; não é da natureza do nosso Salvador reter as bênçãos, mas sim tornar os seus filhos partícipes delas.
A frase encerra-se com um desejo do Mestre: "...e a alegria de vocês seja completa". Jesus não quer que a nossa alegria seja pela metade, incompleta, imperfeita, mas que seja plena.
Essa felicidade já faz parte da sua vida?
Pr. João Soares da Fonseca
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