Compartilhando o poder de Deus
O poeta expressou-se assim: “Sabeis falar de tudo / Que neste mundo há, / Mas nem sequer palavras / De Deus que tudo dá”. Em outra estrofe: “Falamos do mau tempo / Do frio e do calor / Oh, bem melhor seria / Falar do salvador!”. Como perdemos agindo assim! Mas no refrão: “Irmãos, irmãos falemos / Do nosso salvador / Oremos ou cantemos / E demos-Lhe louvor”.
No Salmo 77.11-12, Asafe dá a receita que o fez sair da crise: “Eu me lembrarei das obras do SENHOR; certamente que eu me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade. Meditarei também em todas as tuas obras, e falarei dos teus feitos”. Ler o texto até o verso nove é envolver-se com uma esfera deprimente. Um músico derrotado, lamentador e duvidando do poder de Deus. No verso dez encontra a razão, enfermidade dele. E assume: lembrar, meditar e compartilhar. A partir do verso treze, o poema é outro. Agora, cheio de esperança e consciente do poderio do Senhor Deus, Asafe o exalta como soberano. As maravilhas da antiguidade no verso onze incluem a mão do Senhor operando por Moisés no Egito.
Não há rei terreno que possa abafar o poder do Senhor eterno. E as gerações futuras precisam ouvir sobre isso. É saudável ouvir testemunhos de irmãos e irmãs bem velhinhos exaltando o agir da mão poderosa do Senhor. E a geração que está sob nossa orientação, que tem ouvido? É investir muito mal esquecer-se de exaltar a pessoa de Deus e sua ação neste mundo.
“No céu, na terra, que maravilhas / Vai operando o poder do Senhor / Mas seu amor aos homens perdidos / Das maravilhas, é sempre a maior”. Contemo-las às gerações futuras.
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