Parece-me ser de Billy Graham a idéia sobre a vida eterna: é como se um pássaro tivesse de transportar toda a areia de todos os mares de um lugar para outro. Em cada viagem só transportaria um grão e cada viagem duraria 1000 anos. Conclui o maior evangelista contemporâneo que ainda assim não se chegaria à verdadeira compreensão da vida eterna. A vida eterna é dada pelo Senhor e isso pressupõe que Ele é ainda maior que ela.
A eternidade do Senhor contrasta com a limitação humana. O texto de Lamentações 5.19, “Tu, Senhor, permaneces eternamente, e o teu trono subsiste de geração em geração”, conclui uma série de confissões relacionadas à fraqueza humana. Os versos 15 a 17 do mesmo capítulo resumem o estado em que se encontrava o povo: “Cessou a alegria de nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança. Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós! porque pecamos. Por isso desmaiou o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos”.
O mais confortador é saber que ainda que os inimigos nos assolem e nos deixem desprovidos de tudo, o Senhor permanece no trono d’Ele e sua subsistência é de geração a geração. O Senhor nosso Deus não está limitado a tempo e nem enfraquecido diante dos que nos afligem. Deus não se esquece dos seus. É questão de tempo sua ação. E ele agirá. Por isso, como o salmista, podemos declarar: “Em Deus tenho posto a minha confiança; não temerei o que me possa fazer o homem” - Salmo 56.11. Quando surgir inimigos, podemos “entregar o nosso caminho ao Senhor, confiar n’Ele e Ele agirá” - Salmo 37.5.
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