quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Nossa filha saiu de casa

Tudo aconteceu na última terça-feira, dia quinze de dezembro, por volta de uma hora da tarde.

Confesso que foi uma experiência nova para nós e, como toda experiência nova, veio carregada de emoções. A voz embargou e muitas lembranças, em poucos segundos, vieram à mente, desde o dia de seu nascimento (não vou pagar o mico de informar sua idade).

Ela sempre foi cercada de carinho, tanto por mim, quanto por Ilcimar e pelo irmão primogênito João Marcos. Eu pude assistir ao parto e fotografar. Como família, juntos, vimos dar o primeiro sorriso, balbuciar as primeiras palavras (não aceito que não seja o meu nome, era bem nítido: "papa", mas alguns teimam em dizer que era "papá", pura inveja), engatinhar, dar os primeiros passos, ir para a escola a primeira vez e cada experiência era uma alegria.

Nada disso a segurou em casa. Fazer o quê? Embora imperfeitos, tenho plena certeza que não demos motivos. 

Ah, estava me esquecendo: esse quadro de sua saída começou a se desenhar exatamente há três anos, em quinze de dezembro de 2017. Até percebíamos que isso poderia acontecer, mas sabe aquele cordão umbilical que insiste em permanecer? Pois é...

E não teve jeito. Por mais que tivéssemos cercado de carinho, ela saiu de casa. Naquele início de tarde do dia quinze de dezembro, nossa filha Raquel saiu pela porta da sala e, quando voltar, não será mais a mesma. Saiu como solteira e voltará como casada.



No momento de sua partida ao local onde se arrumaria para mais tarde estar diante do altar com seu noivo, Guilherme, Deus nos orientou e, juntos, eu, Ilcimar, João Marcos e ela, oramos ao Senhor. Representei a família na oração. Agradeci a Deus o tempo de sua vida como filha querida e exemplar, menina obediente e amorosa, sempre disposta a servir às pessoas e cristã comprometida.

Agora, oficialmente, nossa família cresceu, ganhamos um filho, como se fosse adotado. Nossos cafés, nossos almoços e jantares, nossos passeios, agora, terão colorido especial.

Deus tem sido muito bondoso com a gente, nos abençoando com dois filhos maravilhosos! E, criados no temor do Senhor, como heranças d'Ele, precisam voar e, cremos, tivemos sabedoria do céu para supri-los com orientações para voos altaneiros.

Guilherme, seja bem-vindo, você é como nosso filho!

Guilherme e Raquel, “Que o Senhor os abençoe e os guarde; que o Senhor tenha misericórdia de vocês, que o Senhor levante o seu rosto sobre vocês e lhes dê a paz”. 

  

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Núpcias



Hoje é um dia muito especial para nossa família e, sobretudo, para nossa casa. Nossa filha Raquel será entregue por mim e Ilcimar a Guilherme, nosso filho adotivo a partir da decisão deles.

Não é propaganda enganosa de pais, pois todos que se aproximam de Raquel podem testemunhar: trata-se de uma doçura de pessoa. E pelo que percebemos Guilherme também tem a mesma virtude. Deus foi muito bondoso comigo e Ilcimar e com Ledilson e Marilda.

O filósofo existencialista dinamarquês Soren Kierkegaard declarou: “O casamento feliz é e continuará a ser a viagem de descoberta mais importante que o ser humano jamais poderá empreender”.

Do sábio pregador, temos: “Quem encontra uma esposa encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor” - Provérbios 18.22. Também pode ser lido assim: “Quem encontra um esposo encontra algo excelente; recebeu uma bênção do Senhor”.

“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude” - Salmos 127.3-4.

Guilherme e Raquel, celebrem este momento como único e voem, nós estamos aqui como arqueiros responsáveis!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Deus não mudou - VI

Seus pés quase escorregaram ao ver a prosperidade dos ímpios, como viviam em fartura, e perceber o sofrimento dos justos, chegando a questionar a justiça do Eterno, até que entrou no santuário do altíssimo, conhecendo o fim de cada um, levando o músico Asafe a concluir que com Deus não se brinca.

Ao receber a notícia da morte do rei Uzias, deixando vago o trono terreno, oportunidade áurea para investida dos inimigos, o profeta palaciano Isaías viu o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, descobrindo que o trono terreno podia estar vazio, mas o Rei dos Reis reinava triunfante.

Quando Jeremias foi impiedosamente lançado no poço para morrer abandonado, Deus sensibilizou o coração do rei, que enviou três soldados para retirá-lo, revelando que até os mais insensíveis podem ser dobrados pela vontade soberana do divino.


Pode ser um músico desesperado com as injustiças, ou um profeta temeroso com os destinos do povo, ou um profeta choroso diante dos quadros praticamente imutáveis, Deus vai ao encontro de todos com a mensagem: “Eu não mudei!”.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Deus não mudou - V


Quando Sambalate, Tobias e Gesém buscaram a todo custo impedir a reconstrução dos muros de Jerusalém e tentaram amedrontar Neemias, Deus, a seu pedido, fortaleceu as mãos do povo e, num tempo recorde, a obra foi concluída.

Quando todo o povo judeu estava ameaçado de extinção pela maldade de Hamã, o desprovido Mardoqueu confrontou sua sobrinha Ester com o famoso “quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” e Deus operou o livramento.

Quando Jó, em suplício, suportava as aflições e recebia palavras desanimadoras de todos os lados, sua alma foi alimentada com o “eu sei que o meu redentor vive e por fim se levantará sobre a terra”, e o final de sua batalha trouxe o testemunho “eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora meus olhos te vêem”.


Nas batalhas enfrentadas na vida, nossas mãos podem ser fortalecidas, o livramento pode vir de onde menos se espera e a experiência adquirida com os feitos do Senhor torna-se inigualável e nós, simples mortais, presenciaremos obras extraordinárias, pois o Deus não mudou!

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Deus não mudou - IV

Quando Elizeu descobriu a aflição da viúva sem recursos para pagar os credores e com a iminente perda de seus filhos como escravos, o profeta foi instrumento divino para aumentar em grande escala o pouco de azeite em sua casa, dando-lhe recursos suficientes para pagar a dívida e viver do resto.

Quando o servo de Elizeu viu a presença do exército inimigo sírio, em cerco total ao profeta, Deus atendeu a oração de Elizeu, seus olhos foram abertos e servo enxergou que o número do exército celestial era muito maior.

Quando Ezequias recebeu a notícia de sua enfermidade para a morte, Deus ouviu sua aflitiva oração, o atendeu e estendeu sua vida com mais quinze anos.

Quando Josafá, atacado pelos moabitas e amonitas, com medo, buscou ao Senhor, recebeu do Eterno a orientação: “Nessa peleja não terá que lutar, fique parado, você verá o livramento!”, e tão somente começou a louvar e a vitória miraculosamente veio.

Quando tudo parecer confuso e nebuloso, creia piamente que Deus está no controle da situação. Ele não mudou!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Deus não mudou - III


Quando o arrogante Saul se viu em apuros diante do temido guerreiro Golias e o exército de Israel petrificado carregado de medo, o Senhor dos Exércitos enviou um rapazinho que, com uma pedra e uma funda, certeiramente o feriu e o derrotou.

Quando Davi percebeu a lança pontiaguda de Saul relampejando em sua direção, e sem condições de se desviar dela, um anjo celestial o empurrou e ele viu a mortal lança se encravar na parede, deixando-o ileso daquele ataque.

Quando Salomão descobriu que o reino lhe seria negado pela artimanha de Adonias, Deus utilizou-se da perspicácia de BateSeba e da estratégia de Natã para confirmar a posse do rei mais sábio de toda a história.

Quando o profeta Elias, esgotado emocionalmente pela batalha espiritual no monte Carmelo e, amedrontado, se isolou numa caverna, desejando a morte, Deus suavemente indagou “que fazes aqui, Elias?” e orientou “cumpra sua missão, a jornada é muito grande”.


2020 não está acontecendo do jeito que você desejava? Com sua voz mansa e delicada, Deus lembra: “Todas as coisas contribuem para o seu bem!”.

domingo, 6 de dezembro de 2020

Deus não mudou - II

Quando Gideão tinha dúvidas quanto à missão lhe confiada, Deus com seu manto cobriu toda a terra, deixando a descoberto um pouco de lã, que recebeu o orvalho celestial na porção de uma taça cheia de água, invertendo as ações no dia seguinte, cobrindo com a palma de sua mão a porção de lã e retirando o manto para que o orvalho molhasse toda a terra.

Quando Rute ficou desamparada com a sogra Noemy, precisando recolher as sobras de espigas na margem da propriedade, Deus moveu o coração dos trabalhadores para que maior quantidade caísse e o proprietário generosamente aprovasse, tornando-se mais à frente o seu remidor.

Quando o íntegro juiz Samuel sentiu-se rejeitado pelo desejo do povo em escolher um rei, o Eterno o convidou para uma refeição e lhe confidenciou: “Fica de boa, eles não estão rejeitando você, estão rejeitando a mim!”.


Os seus planos para 2020 foram todos frustrados com a pandemia? O Pai Eterno está sussurrando em seus ouvidos: “Fica de boa, de outra forma seria muito pior e você cresceu muito para outros grandes desafios!”.

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sábado, 5 de dezembro de 2020

Deus não mudou - I



Quando Adão desobedeceu e percebeu a besteira que fez, Deus voltou ao jardim e com a voz terna e paterna perguntou: “Adão, Adão, onde você está?”.

Quando Noé, recluso numa arca, temeu pelo fim que se avizinhava, Deus com suas habilidosas mãos pintou no horizonte o arco-íris e prometeu: “Nunca mais destruirei a terra!”.

Quando Abraão levantou o facão para sacrificar o seu precioso Isaque, a estrondosa voz divina, rasgando a vegetação, bradou: “Eis aí o cordeiro!”.

Quando José, no Egito, falsamente denunciado, foi parar numa prisão, Deus estava com ele lá!

Quando Moisés se viu cercado pelo exército de Faraó e o mar impedia a caminhada, a voz confrontadora ecoou do céu: “Por que clamas a mim, dize aos filhos de Israel que marchem!”.

Quando Josué sentiu-se desprotegido com a morte do grande líder Moisés, Deus falou com ele: “Sê forte e corajoso, não temas nem te espantes, porque eu serei contigo por onde quer que andares!”.


Quando os planos de grandes projetos em 2020 são suspensos, a voz encorajadora sussurra em nossos ouvidos: “Deixe comigo, eu sei como será o final, apenas confie em mim!”.

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Willian Arão


O supertime do Flamengo disputava uma vaga na próxima fase da Libertadores contra o Racing. Na primeira partida na Argentina, tinha empatado em 1X1, o que bastaria empatar sem gols para se classificar.

Teoricamente, o Flamengo era muito superior e parecia poder fazer gol quando quisesse. Não faz e o Racing marca o primeiro. No finalzinho, Willian Arão marca um bonito gol de cabeça, vibra como um louco e a decisão vai para os penaltys. Virou herói. Para a crítica esportiva, Willian Arão não é um craque, mas é um bom jogador, haja vista ser titular num time de grandes estrelas.

Cobrança a cobrança, todos marcam. Chega a vez de Willian Arão. Seu chute pega mal e o goleiro defende. Sua fisionomia denuncia a decepção. Abatimento. Em poucos minutos, de herói a vilão.

Muitas vezes, na vida, surpresas acontecem. Em algumas, de vilão a herói, tudo imensa alegria. Outras, de herói a vilão, profunda tristeza. Imagino a cabeça de Willian Arão após o penalty perdido.

A vida é assim, uma gangorra. Ora, lá em cima. Ora, lá embaixo. Que fazer nos dois momentos? Viver com sabedoria, pois as duas situações ensinam muito, sobretudo o tempo da derrota e “todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”.

Hoje, Willian Arão está abatido. Amanhã, ele vibrará com uma grande vitória.