quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Willian Arão


O supertime do Flamengo disputava uma vaga na próxima fase da Libertadores contra o Racing. Na primeira partida na Argentina, tinha empatado em 1X1, o que bastaria empatar sem gols para se classificar.

Teoricamente, o Flamengo era muito superior e parecia poder fazer gol quando quisesse. Não faz e o Racing marca o primeiro. No finalzinho, Willian Arão marca um bonito gol de cabeça, vibra como um louco e a decisão vai para os penaltys. Virou herói. Para a crítica esportiva, Willian Arão não é um craque, mas é um bom jogador, haja vista ser titular num time de grandes estrelas.

Cobrança a cobrança, todos marcam. Chega a vez de Willian Arão. Seu chute pega mal e o goleiro defende. Sua fisionomia denuncia a decepção. Abatimento. Em poucos minutos, de herói a vilão.

Muitas vezes, na vida, surpresas acontecem. Em algumas, de vilão a herói, tudo imensa alegria. Outras, de herói a vilão, profunda tristeza. Imagino a cabeça de Willian Arão após o penalty perdido.

A vida é assim, uma gangorra. Ora, lá em cima. Ora, lá embaixo. Que fazer nos dois momentos? Viver com sabedoria, pois as duas situações ensinam muito, sobretudo o tempo da derrota e “todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus”.

Hoje, Willian Arão está abatido. Amanhã, ele vibrará com uma grande vitória.


2 comentários:

  1. Agradeço muito a Deus pelas palavras tão sábias. Com a circunstância que aconteceu ontem com agentes: essa palavra nós edificou muito. Que o Senhor continua abençoando o Seu servo Pr. Neemias em Cristo Jesus.

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