Assim começa o poeta o texto do
salmo 67: “Deus tenha misericórdia de nós
e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós”. Pede a bênção, mas
apresenta uma finalidade: “Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre
todas as nações a tua salvação”.
Precisamos rever conceitos que
sugiram bênção para benefício próprio. Nossa maior alegria deve passar pelo
viés de ver acontecer: “Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos
todos. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com
eqüidade, e governarás as nações sobre a terra. Louvem-te a ti, ó Deus, os
povos; louvem-te os povos todos”.
A perspectiva do poeta é que a
salvação trará benefícios para toda a terra: “Então a terra dará o seu fruto; e
Deus, o nosso Deus, nos abençoará”. É verdade que devemos nos engajar em
movimentos que lutem por melhores dias do planeta, mas não nos esqueçamos que o
ser humano transformado por Deus transforma o que está em sua volta.
O resto é balela como a de um ambientalista que,
fumando, discursava sobre melhor vida no planeta. Raciocinei: pra que ar
melhor, se ele não terá pulmão?!
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