Um diálogo entre Jesus e um príncipe dos
judeus foi muito interessante. Este se aproxima do Mestre e quer saber que deve
fazer para herdar a vida eterna. Jesus avança no diálogo. Percebe-se no
príncipe um grande compromisso religioso. Era homem que cumpria os deveres.
Jesus toca na questão central: onde
estava realmente seu coração? E sugere-lhe vender tudo, repartir com os pobres
e, depois, segui-lo. É nessa hora que se descobre sua verdadeira intenção e o
único registro na Bíblia de alguém sair triste da presença de Jesus. É fato que
outros saíram tristes de sua presença, mas é a única experiência com tal
registro. Descobre-se aqui o típico caso de religiosidade vazia.
O príncipe dos judeus negou ou
deixou de atender um pedido do Rei Eterno. Pelas vias hierárquicas humanas isso
nunca acontece. Um rei tem poder sobre um príncipe. Mas aqui é diferente. O Rei
Eterno respeita os príncipes transitórios. Sua via é a do convite. A decisão é
do convidado.
E há uma lição preciosa aqui: não há
principado sem a presença do Rei Eterno. Sugerem alguns que aquele jovem perdeu
tudo no ano 70 quando houve a destruição de Jerusalém. Ajuntar tesouros aqui é
um grande risco. E onde estiver o nosso tesouro, ali estará o nosso coração.
Que
resposta você tem dado aos apelos do Rei?
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