terça-feira, 3 de março de 2015

Ex-Executivo da Juventude Batista do Estado do Rio de Janeiro divulga reflexiva nota


No último sábado a JUBERJ elegeu seu novo secretário executivo efetivo, Calebe Fonseca. Este evento marcou oficialmente a conclusão da minha gestão interina no referido cargo e, mais ainda, encerrou minha contribuição formal/institucional à Juventude Do Rio. Desde a gestão do rev. Levi, passando pela liderança do meu amigo Felipe Oliveira até sábado, 28.02.2015, servi à JUBERJ principalmente por acreditar na vocação crítica, criativa e transformacional desta juventude. Tudo que pensei, fiz e senti de dentro das realizações desta instituição nos últimos 07 anos foi inspirado por sensos latentes de missão, diaconia, comunidade e, principalmente, por acreditar que um movimento inteligente de jovens que portam e confessam os valores inovadores do evangelho de Jesus de Nazaré ~ pessoa completamente diferente dos carolas religiosos que dizem seguí-lo hoje ~ pode, sim, mudar realidades antiquadas e estéreis. Como eu não sei participar de nada vazio de sentidos que extrapolem o observável, vago de causas socialmente justas, parco de propósitos, mediocre em sonhos e pálido de esperanças, fiz o melhor que pude no tempo em que pude enxergar todas essas características na JUBERJ. (Abre parêntesis: Instituições só servem quando existem para proteger experiências comunitárias justas, belas e úteis à história de todos nós. Fora disso não há salvação para estruturas burocráticas, conservadoras e autorreferidas. Fecha parêntesis).

Quero deixar registrado ~ pela mídia que tenho acesso ~ minha gratidão:
a todos os amigos e amigas que fizeram experimentar a realização de muitas dessas esperanças;
a todos e todas que suportaram pacientemente meus limites evidentes;
a todos e todas que colaboraram na construção de projetos e sonhos;
a todos e todas que foram perseverantes em superar desafios;
a todos e todas que se expuseram ao risco sempre alto e real de liderar qualquer iniciativa num contexto cultural onde as oposições são na maioria das vezes impiedosas e as críticas quase sempre generalizantes, preconceituosas e ideologizadas por religiosidades desumanas;
a todos e todas que foram ao limite das suas possibilidades físicas, financeiras e emocionais para servir aos jovens e adolescentes deste estado;
a todos e todas que doaram suas experiências, conhecimentos e genialidades para a edificação da galera;
a todos e todas que enfrentaram viagens arriscadas para fazer/viver experiências inesquecíveis nos encontros da JUBERJ;
Enfim, é muita história e muito motivo para agradecer...

Obrigado porque você, meu amigo e amiga, se desprendeu da sua cidade, das suas tarefas individuais, de um mundo potente que gravitava a órbita do seu umbigo, do seu universo particular e me permitiu a HONRA obesa de te conhecer, servir ao próximo ao seu lado e vivenciar uma máxima acessível a todos que amam a Jesus, que o o reino de Deus é um reino de amigos!

Talvez aqui resida o maior sentido de pertencer a um movimento tão singular como o da JUBERJ: Ser comunidade com gente proveniente dos mais variados contextos familiares, dos mais diversos cenários economicos-sociais e das mais plurais experiências existenciais e, assim, dentro deste mosaico (imperfeito, óbvio) de sensações e histórias, acolher a Vida e viver o Reino. Eu vivi mesas inclusivas em tempos de JUBERJ. Eu ganhei amigos e amigas aos quais pertencerei pra sempre.

Obrigado, galera!
Não vai dar pra marcar todo mundo que eu queria aqui no post!
Mas, eu sei que você sabe que seu nome e seu rosto estão em minha memória enquanto faço essa gratidão!
Abração,

Fellipe dos Anjos

Fonte: Nota distribuída em sua página do Facebook
https://www.facebook.com/fellipedosanjos?fref=nf&pnref=story

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