O suplantador Jacó experimentava seus últimos dias. Como uma nuvem estava passando. Toda a sua pujança e vigor não existiam mais. O homem que tudo vencia na força, está alquebrado, sem comando. Mas como assegura a palavra, “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” - Isaías 40.8. Esta palavra do Senhor que Jacó revela. Nem imaginava que milhares de anos depois a tomaríamos como inspirada por Deus e que antecipava o reinado de Jesus.
Filho a filho, Jacó abençoa e tem uma bênção específica. É um milagre do Senhor, pois a obra desses homens tinha tudo para uma família totalmente desorganizada. E estavam ali, todos, em volta do pai, recebendo a bênção e ouvindo uma profecia que nem se davam conta do que viria a ser. Que bênção é saber de pais que desfrutam de tal privilégio. Na velhice, chamam os filhos e os confrontam a continuarem servindo ao Senhor.
O que está no verso 10 não pode ser entendido como para Judá e para o seu tempo. Fala do plano de Deus que levantaria um povo, este se rebelaria, seria derrotado e, do remanescente, quer dizer, do restinho, viria Jesus para acabar com as obras do diabo. Ele veio, mas seu reinado ainda está por ser instalado em sua totalidade. E Paulo nos assegura em Filipenses 2.9-11: “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”.
Em Deus, Jacó, de suplantador e mentiroso a profeta.
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