Moisés é aquele tipo que pensa resolver tudo pela capacidade intelectual e força humana. Diante de circunstâncias adversas, toma as rédeas e comanda tudo como se fosse o mais “expert” dos homens. Como diz expressão antiga, “quebra a cara”, se dá mal, ou como dizem os adolescentes “paga mico”. E sofre muito com suas ações impensadas. Precisa fugir. Quando agimos por nós mesmos o que nos resta é fugir.
Tratado pelo Senhor, Moisés entende que Deus é o Senhor e que só Ele é capaz de vencer os inimigos. Nós somos instrumentos nas mãos d’Ele. Curioso é que, depois do tratamento, Moisés experimenta outro sentimento: nada sou nada valho, não vão crer em mim e ainda sou gago. De um extremo vai ao outro, como num efeito pêndulo. E precisa ser tratado novamente. Como Deus não desiste de nós! Pacientemente trabalha e nos mostra que Ele é o instrumentista e nós os instrumentos. E como instrumentista, Ele é mais importante que o instrumento. Devemos obedecê-lo como um instrumento obedece ao comando do instrumentista.
O entendimento do domínio do Senhor sobre tudo e todos nos levará à conclusão que Ele falará por nós, Ele agirá por nós, Ele comandará através de nós. O senhor do Egito não era Faraó, mas Deus. E o porta voz era Moisés. E Deus é didático. Com figuras muito interessantes mostra a Moisés “Eu sou”. Faraó está, mas Eu sou. Faraó passará, mas Eu continuarei. Você será minha boca diante de Faraó e eu abençoarei suas palavras.
Ah, Senhor, dá-nos palavras abençoadas e abençoadoras para esta geração. Que não passemos por aqui sem sermos boca tua neste mundo. Que assim seja! Para tua honra e glória!
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