Nossas escolhas são filhas de nossa biologia.
Nossas escolhas são também filhas do ambiente em que vivemos.
Nossas escolhas são, então, filhas da interações entre nossa biologia (nossa natureza, como dizemos) e o ambiente (o mundo em que vivemos), que constituem a nossa história.
Mas podemos não ser escravos de nossa biologia ou de nosso ambiente. Esta é a nossa primeira escolha. Podemos não ser escravos dos traumas que experimentamos.
No entanto, não podemos subestimar a força da natureza. Que dizer, por exemplo, a um homem (e poderia ser uma mulher) que tem certeza que uma conspiração está em curso contra ele, que a vê em ação no restaurante, no banco e na escola? Como dizer a este homem, condicionado por sua biologia, que ele precisa buscar um tratamento profissional para aprender a lidar com sua enfermidade?
Não podemos subestimar o poder do ambiente. Que dizer, por exemplo, a uma mulher (e poderia ser um homem) que fala alto, porque está cercada por pessoas que falam alto? Como dizer a esta mulher que ela não precisa gritar para ser ouvida ou, simplesmente, não é bom gritar?
Nossa história pode se desenvolver no território da liberdade, onde podemos vender nossos picolés. (CONTINUA AMANHÃ)
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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