Declara
um cântico antigo: “A melhor oração é amar / A melhor oração é amar / Se não
sabes amar / Tu não podes orar / A melhor oração é amar”.
Outra versão
altera o quarto verso: “A melhor oração é amar / A melhor oração é amar / Se
não sabes amar / Tu precisas orar / A melhor oração é amar”.
Era
interessante a discussão entre os defensores do “tu não podes orar” e os do “tu
precisas orar”. Penso que podemos conciliar: não se pode orar no sentido de
desprezar a relação entre amar a Deus e aborrecer o seu irmão, como enfatizou o
apóstolo João. Mas, ao mesmo tempo, precisa-se orar, inclusive crendo que Deus
pode mudar o quadro.
A
grande lição é que tipo de relação estabelecemos entre o nosso culto - orar - e
o convívio - dia a dia - com nosso irmão. Há testemunhos negativos de cristãos
que no domingo agem de uma forma e, de segunda a sábado, de outra, inclusive
desconhecendo ou tratando mal seus irmãos. Isso é muito ruim e, nesse caso,
esses irmãos precisam orar.
Eu
creio: a melhor oração é amar. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a si mesmo. O que passa disso é hipocrisia.
E se insiste em não amar ao irmão é
melhor nem adorar publicamente.
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