O
título motivador desta meditação me fez lembrar uma propaganda da bicicleta
Caloi. Um menino espalhava bilhetinhos por toda a casa que lembrava ao pai: “Eu
quero a minha Caloi”. O pai encontrava em todo lugar uma lembrança do pedido do
filho. E a marca da promoção era a insistência do menino no pedido. E
conseguiu.
Insistir
no pedido não é pecado. Desenvolvo a ideia que devemos insistir enquanto não
tivermos certeza da vontade do Senhor. Inclusive vontade que pode incluir não
nos atender na petição. Por outro lado, há petições que devemos insistir até
sermos atendidos ou morrermos. Por exemplo, a conversão de pessoas. Irmãs Dilma
de Castro e Léa Ramalho, membros de nossa Igreja, oraram mais de 20 anos pela
conversão de seus esposos. E Deus as atendeu. Ozéas Ornelas e Veríssimo Pacheco
são dois crentes, este bem recentemente.
A
insistência na petição, ao contrário que possa parecer, sugere interesse na
causa, desejo de ver a meta alcançada. É como se disséssemos a Deus: “Eu estou
interessado nesse assunto”. Quando pedimos uma vez e nos esquecemos mostra que
não era tão importante assim.
O
que não encontramos fundamentação bíblica é dar ordens a Deus. Como propagado,
determinar que alguma situação seja revertida. Agir assim é imaturidade.
Insistir nesta é pecado.
Um garimpeiro passou anos cavando em seu garimpo
e não conseguiu encontrar ouro. Desanimado, vendeu o garimpo. Poucos dias
depois a empresa descobriu ouro. Era só questão de cavar mais um pouco. Faltou
perseverança. Deus tem um plano para nós, que não muda, mas pode ser que, em
seu plano, esteja uma mudança em nós: perseverar mais.
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