segunda-feira, 31 de julho de 2017

Milagres


Durante este mês, o Café foi sobre milagres. Foram destacados alguns que fazem parte dos registros bíblicos e outros das experiências vividas.
            Da série, sinalizamos alguns ensinamentos:

1.    Deus continua realizando milagres. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente.

2.    Deus não tem filhos preferidos e preteridos, atendendo a uns e não a outros.

3. Embora a fé seja elemento importante, Deus não atende por causa da fé demonstrada por alguém. Ele o faz por causa de sua bondade, seu amor e sua misericórdia.

4.    Nenhuma pessoa tem procuração especial de Deus para realizar maravilhas, todos podem ir ao socorro divino, suplicando-Lhe o milagre. As orações intercessórias fazem parte de nossa comunhão no corpo.

5.    Não há causa impossível para Deus, somente Ele dá a palavra final, mesmo quando todas as possibilidades humanas fogem.

6.    A maturidade do cristão reside em buscar a vontade soberana de Deus nas causas impossíveis, Ele sabe o que é melhor!

7. Ordenar a Deus e exigir d’Ele realizações revelam como desejamos passar da condição de criatura para Criador, de filho para Pai, de humano para Divino.

8.    Ter a cura da alma é mais importante do que a cura física. Todo milagre físico tem prazo de validade, um dia vamos partir.

Creia em milagres! Creia que Deus realiza milagres. Mas, sobretudo, estabeleça relacionamento com Ele, pois amá-lo por quem Ele é revela maior maturidade do que pelo que Ele faz!

domingo, 30 de julho de 2017

Águas tranquilas

O sulista Pr. Ivo Seitz e sua esposa Gladz Seitz publicaram o seguinte texto:

O Senhor Cristóvão era um pai de família que enfrentava muitas dificuldades. Hanseniano e diabético, sofria ainda de obesidade mórbida. Um vizinho nos falou dele como sendo um homem alegre, crente em Cristo. Quando seu quadro se agravou, foi levado em um carro do Corpo de Bombeiros para o Hospital de Base de Porto Velho, RO. Ali trabalhava nossa querida enfermeira Wally Hirschmann (mana e cunhada).

Na mesma época, deu entrada no hospital uma funcionária pública, em estado gravíssimo. Arrogante, tratava a todos com rispidez e expulsava quem tentasse lhe levar consolo.

Wally fez amizade com o irmão Cristóvão e conversava com ele frequentemente, admirando sua coragem e bom humor. Como podia estar tranquilo, vivendo situação tão grave?

Tanto a funcionária quanto o irmão Cristóvão faleceram. Ele partiu tranquilamente, sorrindo. Ela, aos gritos desesperados de: "Eu não quero morrer!".

Wally veio à nossa casa e disse estar impressionada com a diferença nas atitudes dos dois doentes.

Davi, o rei poeta de Israel, diz que o Senhor, nosso pastor, "nos conduz a águas tranquilas" (Salmo 23.2).

Cristóvão vivia situações difíceis, turbulentas, mas o Espírito Santo consolador o levou a águas tranquilas.

O Bom Pastor conhece os perigos que enfrentamos e nos conduz ao descanso, à tranquilidade.

Que bênção é confiar em Deus!

sábado, 29 de julho de 2017

Ele dá paz


       Em casa, impossível viver. Dominado pelos demônios, anda nu de dia e de noite, dos montes e sepulcros, ecoava sua voz, sempre apavorante.
    Seu corpo marcado pelos cortes com pedras, nada o detinha, nem cadeias, nem grilhões, deles fazia migalhas. Indomável, indomesticável. Parece selvagem animal irracional.
     De longe, vê Jesus, corre em sua direção e o adora. Adoração rejeitada, não brota de um coração sincero nem de liberta alma disposta a obedecer.
    Seus dominadores sabem seu destino final, mas desconhecem o tempo da execução. Rendem-se ao poder de Jesus, suplicando-lhe pena menor. Ordenados, incorporam-se nos porcos que, atormentados, se atiram no mar, com grande prejuízo.
   Já vi gente assim. Perambula de um lado para o outro, discursa alternando lucidez e loucura, oscila entre a amabilidade e violência com rapidez impressionante. Carece de sobriedade, paz interior e sentido para a vida.
    O homem é liberto, experimenta calma, a sobriedade volta, compõe-se socialmente e seu tino reorientado.
   Também já vi gente assim. Os vícios vencidos, a índole violenta dominada, a alma invadida pela paz, a vida refeita, torna-se dócil como uma criança.
    Jesus expulsa os demônios. Os empresários de porcos mandam embora Jesus. Há quem valorize mais os porcos do que a pessoa.
     Você está sem paz? Corra para Jesus.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Quem é este?

A viagem parecia tranquila. Experientes condutores, conhecido Mar da Galileia, de fato, lago, e, completando, a presença de Jesus no barco.

Inicia-se a viagem, o Mestre aproveita o pequeno tempo e vai à popa tirar uma soneca. De repente, mar agitado, ondas por cima do barco, pressão total, adrenalina lá em cima e desespero pavoroso atormenta os destros discípulos.

Mesmo acostumados com os temporais, aquele é diferente. Há evidências de sobrenaturalidade. Para alguns, forças malignas tentavam evitar a chegada de Jesus do outro lado, onde se encontraria com um endemoninhado e o libertaria.

Com medo, correm para Jesus. Parece ironia: pescadores em apuros no meio do mar pedem socorro a um carpinteiro. Ele é o refúgio seguro em qualquer circunstância.

A abordagem deles é repreensiva: não se importa com a gente? Calma e serenamente, ordena: “Cala-te, aquieta-te”. E impera grande bonança.

Há quem imagine que a presença de Jesus garanta ausência de temporais. Alguns que obedecer a Jesus é certeza de inexistência de tempestade. O conforto é que a presença de Jesus e obediência às suas ordens significam socorro na hora da aflição.

Que temporal você enfrenta agora? Corra para Jesus. Como os discípulos, concluirá: quem é este?

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Chegue perto


De longe, eles gritaram: “Jesus, Mestre, tenha misericórdia de nós”. De longe, ouviram: “Vão, e mostrem aos sacerdotes”.

Enquanto iam, foram totalmente curados da lepra. Eram dez.

A condição em que estavam limitava-os em suas relações com a sociedade. Não podiam se aproximar, moravam fora do arraial, tinham que se apresentar como “imundos” e, dependendo de situações climáticas, a distâncias eram diferentes.

Estavam longe de casa. Longe do sorriso familiar. Longe do abraço fraterno. Longe do lazer com amigos. Longe de tudo.

Agora, estão curados. A narrativa não informa se foram mostrar ao sacerdote. Devem ter ido, era prescrito. Um, entretanto, volta e se apresenta diante do sumo-sacerdote. Prostra-se aos pés de Jesus com o rosto em terra e agradece. Era um samaritano.

Preste atenção: este se aproxima. Não está de longe. Mas, e os nove, admira-se o mestre? Continuam longe. A ingratidão distancia. A gratidão aproxima.

Ao que chegou perto, uma palavra especial: “Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou”. Jesus está sempre no mesmo lugar. Uns se aproximam, outros distanciam-se.

A cura física tem prazo de validade, mais cedo ou mais tarde, a pessoa parte. A cura da alma invade a eternidade.

Chegue perto. Vale a pena!