A viagem parecia tranquila. Experientes
condutores, conhecido Mar da Galileia, de fato, lago, e, completando, a
presença de Jesus no barco.
Inicia-se a viagem, o Mestre
aproveita o pequeno tempo e vai à popa tirar uma soneca. De repente, mar agitado, ondas por
cima do barco, pressão total, adrenalina lá em cima e desespero pavoroso atormenta
os destros discípulos.
Mesmo acostumados com os temporais,
aquele é diferente. Há evidências de sobrenaturalidade. Para alguns, forças malignas
tentavam evitar a chegada de Jesus do outro lado, onde se encontraria com um
endemoninhado e o libertaria.
Com medo, correm para Jesus. Parece
ironia: pescadores em apuros no meio do mar pedem socorro a um carpinteiro. Ele
é o refúgio seguro em qualquer circunstância.
A abordagem deles é repreensiva: não
se importa com a gente? Calma e serenamente, ordena: “Cala-te, aquieta-te”. E
impera grande bonança.
Há quem imagine que a presença de
Jesus garanta ausência de temporais. Alguns que obedecer a Jesus é certeza de
inexistência de tempestade. O conforto é que a presença de Jesus e obediência
às suas ordens significam socorro na hora da aflição.
Que temporal você enfrenta agora? Corra para Jesus. Como os discípulos, concluirá: quem é este?
Interessante a condição daqueles discípulos! Apesar de conviverem com Cristo experimentando constantemente sua divindade, ao menor sinal de turbulência, sentiram-se temerosos, faltou-lhes um pouco mais de Fé no Mestre! Consolo para minha alma, que sem a mesma convivência direta com o Cristo, ao se ver afligida pelas muitas intempéries da vida, tal como eles, não deixa de recorrer ao socorro do Salvador, o Deus vivo!
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