De longe, eles gritaram: “Jesus, Mestre, tenha misericórdia de nós”. De
longe, ouviram: “Vão, e mostrem aos sacerdotes”.
Enquanto
iam, foram totalmente curados da lepra. Eram dez.
A
condição em que estavam limitava-os em suas relações com a sociedade. Não
podiam se aproximar, moravam fora do arraial, tinham que se apresentar como “imundos”
e, dependendo de situações climáticas, a distâncias eram diferentes.
Estavam
longe de casa. Longe do sorriso familiar. Longe do abraço fraterno. Longe do
lazer com amigos. Longe de tudo.
Agora,
estão curados. A narrativa não informa se foram mostrar ao sacerdote. Devem ter
ido, era prescrito. Um, entretanto, volta e se apresenta diante do
sumo-sacerdote. Prostra-se aos pés de Jesus com o rosto em terra e agradece.
Era um samaritano.
Preste
atenção: este se aproxima. Não está de longe. Mas, e os nove, admira-se o
mestre? Continuam longe. A ingratidão distancia. A gratidão aproxima.
Ao
que chegou perto, uma palavra especial: “Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou”.
Jesus está sempre no mesmo lugar. Uns se aproximam, outros distanciam-se.
A
cura física tem prazo de validade, mais cedo ou mais tarde, a pessoa parte. A
cura da alma invade a eternidade.
Chegue perto. Vale a pena!
ÓTIMO!!
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