Entrevista com Maria Joaquina, momentos antes da ALERJ votar o veto do Governador Pezão:
É uma briga de interesses, eu fico triste.
E a senhora, onde quer ficar?
É um dilema, não queria trocar uma cidade pujante, grande, com história no Brasil, por uma pequena, sem história. Mas, por outro lado, sinto-me abandonada, fico ali triste, espremida na divisa...
A senhora está chorando...
... sim... buááá... é muito triste presenciar uma cidade brigar por um pedaço de terra, mas não brigar por educação, estão fechando as escolas, a Paulo Freire, uma das mais importantes, querem fechar...
A senhora está aflita mesmo, hein?
Claro, são seis milhões de reais para servir merenda a 18 escolas e os alunos comem macarrão e tomam leite ralo, eles me querem para aumentar a arrecadação e ter mais dinheiro para eles.
Mas lá tem os vereadores, eles fiscalizam...
XIIIIIIIIIIIIIIIII... Na hora do pega pra capá roem as cordas.
Obrigado, suas palavras finais.
Onde eu ficar, tá bom, abandonada por abandonada, vou continuar assim mesmo, fico em qualquer lugar, mas por favor, mudem meu nome, quero me chamar "Maria Vai com as Outras".
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