Quando escreveu a carta aos
filipenses, Paulo encontrava-se preso. Quem a lê sem essa informação tem a
impressão que o apóstolo desfrutava de momento tranquilo, que tudo corria bem e
que não enfrentava qualquer problema. Sugere-se, inclusive, que ela deveria se
chamar “A carta da alegria”.
Bem
na introdução, Paulo dá uma carteirada, mostrando quem ele é e a quem pertence.
O primeiro versículo registra assim: “Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo...”.
Quem
sou eu? Servo. A quem pertenço? Jesus Cristo.
A tendência do evangelho
contemporâneo, em alguns arraiais, é iludir o homem com a ideia que ele tem
alguma importância. Facilmente, se esquece de sua condição e assume o posto de
senhor. “Sou filho do Rei” e “Sou cabeça e não cauda” são declarações que ocultam
a verdadeira realidade, somos servos. Mas não somos servos de um rei humano.
Paulo não era servo do imperador. Somos servos de Jesus. Isso faz toda
diferença.
No meio de uma adversidade, é muito comum a
tentação para esquecermos nossa identidade e nossa filiação. Sempre é tempo de
resgatarmos tal verdade, “somos servos, Jesus é o Senhor”.
Quer superar adversidade? Saiba quem você é e a
quem você pertence.
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