Que fazer com aquelas sobras de
guloseimas tão gostosas?
Com
aqueles frangos que, desfiados, denunciam abundância?
E
aquele peru, o chester, o licor, os sucos e refrigerantes?
Com
as rabanadas agora mais consistentes e saborosas?
Para
uns, Natal é festa.
Para
outros, o que resta.
Para
uns, é celebração de alegria.
Para
outros, dor que arrepia.
Para
uns, oportunidade de encontros.
Para
outros, realidade dos desencontros.
Mas,
que fazer com aquelas sobras de guloseimas tão gostosas?
Enterro
dos ossos é a criativa solução,
Quando
alguns espelham seus ossos em pleno verão?
E
as rabanadas, agora mais consistentes e saborosas?
Os
mais prudentes em travessas embalarão
Em
geladeiras e freezers acomodarão
E
dia a dia com a família saborearão
Quando
alguém na esquina tem estendida a mão
Suplicando
que alguém lhe dê um pedação de pão.
Curtir
a festa pecado não é,
Sobretudo
se é fruto de trabalho da fé,
Mas
não se esqueça daquele irmão
Um
bocado esperando de sua sobra de pão.
E
as rabanadas, agora mais consistentes e saborosas?
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