Depois da sexta-feira angustiante
E do sábado inteiro silencioso,
Chega o domingo radiante
E, com ele, a vitória do Poderoso.
A esperança novamente ressurgiu,
Os tambores infernais silenciaram-se.
Do túmulo, o Salvador saiu,
As mulheres felizes anunciaram.
Tomé disse não acreditar,
Precisava ver para crer,
Recebeu do ressuscitado a lição:
O melhor é crer para ver.
Bem-aventurados o que não viram
E creram na ressurreição,
Felizes os que prosseguem na
esperança
De irem para a celestial mansão.
A mulher samaritana sussurrou para o
esposo:
“Eu tinha esperança, era Ele, não duvidei”.
Bartimeu celebrou com sua casa:
“Ele me chamou, me amou, eu o amei”.
Zaqueu, cercado de servos,
testemunhou:
“Nem um centavo mais de alguém
tomei!”.
E Simão, o voluntário Cireneu,
Ainda com marcas da pesada cruz,
Não se cansava de gritar:
“Valeu a pena, valeu a pena,
Ressuscitou o meu Jesus”.
A vida apresenta a dor da sexta-feira,
Ensina a realidade do sábado
silencioso,
Mas ressurge no domingo com ímpeto vigoroso
E nos alimenta com esperança:
A criança, o adolescente, o jovem, o
adulto e o idoso.