domingo, 4 de abril de 2021

Dia da Alegria

Depois da sexta-feira angustiante

E do sábado inteiro silencioso,

Chega o domingo radiante

E, com ele, a vitória do Poderoso.

 

A esperança novamente ressurgiu,

Os tambores infernais silenciaram-se.

Do túmulo, o Salvador saiu,

As mulheres felizes anunciaram.

 

Tomé disse não acreditar,

Precisava ver para crer,

Recebeu do ressuscitado a lição:

O melhor é crer para ver.

Bem-aventurados o que não viram

E creram na ressurreição,

Felizes os que prosseguem na esperança

De irem para a celestial mansão.

 

A mulher samaritana sussurrou para o esposo:

“Eu tinha esperança, era Ele, não duvidei”.

Bartimeu celebrou com sua casa:

“Ele me chamou, me amou, eu o amei”.

Zaqueu, cercado de servos, testemunhou:

“Nem um centavo mais de alguém tomei!”.

E Simão, o voluntário Cireneu,

Ainda com marcas da pesada cruz,

Não se cansava de gritar:

“Valeu a pena, valeu a pena,

Ressuscitou o meu Jesus”.

 

A vida apresenta a dor da sexta-feira,

Ensina a realidade do sábado silencioso,

Mas ressurge no domingo com ímpeto vigoroso

E nos alimenta com esperança:

A criança, o adolescente, o jovem, o adulto e o idoso.

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