Deve ter alguma razão especial Jesus ter iniciado o sermão do monte com a bem-aventurança relacionada à humildade: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino de Deus” - Mateus 5.3. Em outra versão lê-se: “Bem-aventurados os pobres de espírito”.
A humildade é o sepultamento da arrogância, da presunção, da prepotência, da autossuficiência, do menosprezo ao inferior. É o reconhecimento de que não se é nada, mas apenas instrumento nas mãos de instrumentista. O instrumentista é sempre maior que o instrumento. E Deus é o instrumentista, nós somos o instrumento.
Ser humilde não é uma atitude que depende das circunstâncias, ou seja, se estou em condições favoráveis, sou prepotente. Se estou em situação desfavorável, abaixo a voz e me apresento manso. Benjamin Franklin ensinou que “ser humilde com os superiores é obrigação, com os colegas é cortesia, com os inferiores é nobreza”.
De Miguel de Cervantes, temos: “A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja”.
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