A ira é um sentimento que brota repentinamente na mente. Normalmente, a pessoa extravasa espalhafatosamente. A ira, bem administrada, pode ser positiva. Exemplo: irar-se contra injustiças sociais, combater veementemente maldades impostas por supostos poderosos e não admitir que um ser humano seja violentamente humilhado por outro.
Ela pode ser negativa. Isso acontece nos relacionamentos, seja em família, em amizades ou entre colegas de trabalho. É impossível impedir totalmente seu surgimento, nem sempre a sobriedade nos domina. E é aí que mora o perigo: a ira ser alimentada por muito tempo e tornar-se uma enfermidade no corpo e na mente.
Para a doutrina católica, a ira é um pecado capital. A sustentação dela destrói relacionamentos, elimina o perdão, desenvolve desejo de vingança, produz amargura, concebe o egoísmo.
Praticar a paciência, compreender o outro, não oferecer o que não gostaria de receber e refletir bem antes de agir são poderosas armas contra a ira.
Efésios 4.26-27 diz: É normal ficar com ira. É claro que todos sentem ira. Mas não alimentem vingança no coração. Não deixem que a ira domine muito tempo. Resolvam o problema antes de dormir”.
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