Escrito em 12 de Outubro de 2008
Em Hebreus 10.31, lê-se: “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. O raciocínio do desconhecido escritor desenvolve-se a partir da idéia que, se pecarmos deliberada e voluntariamente e resistirmos à ação divina, agindo com as coisas espirituais de maneira cínica, pagaremos preço. E é alto.
Os registros bíblicos dão conta de homens e mulheres que brincaram com Deus e se deram mal. Veja os exemplos:
Faraó, no tempo do povo de Israel no Egito. Deus orientou que Moisés tirasse o povo de lá para habitar em Canaã. Resistência pra cá, punição pra lá - como no caso das dez pragas -, momentos em que Faraó cedia por causa do sofrimento, momentos em que endurecia o coração. Até que num encontro, Faraó sentenciou a Moisés: “Vai-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque no dia em que vires o meu rosto, morrerás” - Êxodo 10.28. Respondeu Moisés: “Bem disseste; eu nunca mais verei o teu rosto” - Êxodo 10.29. Todo mundo sabe no que deu!
Jezabel perseguiu Elias a ponto deste ficar com muito medo. Não era pra menos. Olhe o que ela disse: “Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles” - I Reis 19.2. Veja o que aconteceu com ela em II Reis 9.
Judas foi um que durante três anos conviveu com Jesus e aprendeu os melhores ensinos já vistos. Porém brincava. Até hoje é lembrada a forma como morreu.
Fora dos registros bíblicos temos tantos outros. Quem não se lembra do ídolo maior dos Beatles? Disse que eram mais populares que Jesus. Um fã o matou. E que dizer da expressão relacionada ao Titanic? “Nem Deus pode afundar este navio” foi provocação muito forte. Sua primeira intervenção foi uma viagem de tragédia. E a cantora que, depois de um show, com a cara cheia, orientou seu secretário que descansaria e que não queria ser incomodada nem que Cristo viesse a terra! Morreu naquele dia. E o cantor que lançou uma fumaça pro alto e disse que aquela era pra Deus! Teve morte carregada de sofrimento.
Um fato intrigante aconteceu na política brasileira. Numa campanha presidencial, em que o eleito o seria pelo colégio eleitoral no Congresso Nacional, um líder da oposição declarou: “Se tivermos 70 votos deles (da situação), não precisamos nem de Deus para o nosso candidato ser Presidente do Brasil”. Tiveram os 70 votos, seu candidato ganhou, mas não assumiu. Um dia antes da posse passou mal, foi socorrido, ficou internado e morreu. Não sentou na cadeira presidencial na condição de presidente. Até hoje não se sabe exatamente o que aconteceu.
Não estou afirmando que Deus puniu essas pessoas que o desrespeitaram. Mas é muita coincidência, você não acha? Por isso não se deve brincar com coisas santas. Pode ser que, brincando com elas, se desrespeite ao próprio Deus e, repetindo o texto introdutório, “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”.
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