Só não duvida quem não crê.
De que duvidamos? Das instituições humanas, inclusive a igreja? Elas são humanas... logo necessariamente falhas.
De pessoas em quem confiamos? Também duvidarão de nós, porque não atenderemos às expectativas que nos põem sobre os ombros.
De trechos da Bíblia? Um método é lê-los em conjunto com os outros. Muitas dúvidas nascem de leituras apressadas, de verdades que não foram afirmadas, de promessas que não foram feitas.
Jamais duvidar é para os fanáticos, que põem a verdade -- deles -- acima do amor a Deus e ao próximo, quando devem estar juntas, o amor primeiro, a verdade depois.
Duvidar é para quem crê.
Duvidar de Deus é para quem crê em Deus.
Duvidar do poder de Deus não é importante porque o verbo fica restrito ao âmbito intelectual. E Ele continua sendo Quem Ele é.
Doloroso é duvidar do amor de Deus.
Esta dúvida levou Jesus a clamar, perto do fim:
-- Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?
Sua crua humanidade encontra uma clara resposta. Quando exclamou, ainda mais perto do fim, que sua tarefa estava concluída, é como se dissesse, sem nenhuma dúvida agora: "Pai, fiz o que combinamos". Jesus, então, emerge das trevas do esgotamento espiritual.
Em poucos minutos, visita a casa da sua memória para ver o quanto pelo Pai era amado.
Lembrou-se do seu messiânico chamado.
Jesus não só revisou sua trajetória
como viu o que viria pela frente
para entender com clareza eloquente
que a sua derrota era a vitória.
Então, percebeu que tudo estava mesmo consumado.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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