Há
homens que pensam ter o controle da terra. Em certas circunstâncias, quem tem a
“caneta”, tem o comando. O curioso é que alguns não se dão conta que “ter a
caneta” é uma realidade a partir da vontade permissiva de Deus. Nem sempre é o
que Deus deseja, mas, sim, o que Ele permite. E, desvairadamente, cometem as
maiores atrocidades já vistas. Espalham sofrimento, destroem vidas, sepultam
sonhos e exaltam a soberba pessoal. E, via de regra, há um juízo, como se Deus
dissesse “basta, agora chega!”. A palavra de Provérbios 16.18 é sentencial: “A
soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”.
Os
egípcios eram politeístas, criam em vários deuses. Havia a protetora da lavoura
do Egito, deusa Serafis. A praga da saraiva não destruiu toda a lavoura e o
endurecimento de Faraó provavelmente passa pela crença que a deusa pagã tenha
protegido a terra. Então, vem a praga dos gafanhotos. E tudo, em termos de
plantação, é destruído. Vemos aqui a paciência e longanimidade do Senhor. Deu
mais uma oportunidade. Mas eles rejeitaram. Deus sempre dá mais uma chance.
Ninguém poderá reclamar que foi apanhado de surpresa. Sua ação sempre passa
pelo critério do aviso.
O
dono da terra é o Senhor. Assim afirma o Salmo 24: “Do Senhor é a terra e a sua
plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”. A atitude mais sensata do homem
é humildemente aceitar seu senhorio e reconhecer que é pó. Fora qualquer
possibilidade de volta ao antropocentrismo, querendo nos fazer acreditar que
podemos resolver nossos problemas. Só o Senhor é Deus só tem sentido se
aceitarmos seu senhorio em nossas vidas.
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