Parece-me, sem nenhuma conotação machista, que a mulher tem perdido o seu posto de rainha do lar. Parece notório que o homem evoluiu muito e é comum encontrarmos homens meigos, fazendo o que antes era impossível pensar e muito mais participativos na vida familiar.
Em contrapartida, parece-me, que a mulher, tendo como pano de fundo a conquista de espaços, diminuiu a sua importância dentro da casa, contribuindo decisivamente para que bases muito sólidas fossem desfeitas. Não sei se era o que Salomão antevia ao escrever “a mulher sábia edifica a sua casa, mas com as próprias mãos a insensata derruba a sua” - Provérbios 14.1.
É verdade que a responsabilidade de filhos rebeldes é do homem e da mulher. Mas, parece-me, a impressão que fica é que esse processo de degradação se acelerou com a escolha da mulher em partir para a luta, deixando o lar em segundo plano. É claro que não estou sugerindo retrocesso. Apenas identificando uma leitura que pode não ser a correta.
Sinceramente, sinto saudades do tempo em que a mãe era vista como rainha do lar. Hoje, é uma princesa, quando muito. Os filhos também sentem falta. Eles não querem uma burocrata, uma executiva, querem u’a mãe.
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