quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Abraão e eu - I


Gênesis 12 narra a experiência do chamado de Abrão, nome mais tarde mudado para Abraão.
O plano salvífico de Deus apresentava mais um desdobramento. Deus não fora surpreendido com a queda do homem e o pecado fazendo parte do cenário da vida humana.
A família abraâmica se configuraria num povo que, mais tarde, daria lugar à Igreja, última manifestação do programa divino para resgate do ser humano. Em Abraão, havia uma delimitação de um povo. Na Igreja, todos os povos, de todos os tempos. Na verdade, começou com uma família e termina com uma família, a família de Deus. Em Cristo, todos fazem parte da Igreja, família de Deus.
A grande questão é: que relação tenho com o chamado de Abraão? De certo que a narrativa não foi preservada por acaso, há uma aplicação para os dias atuais. Com tal disposição, pode-se asseverar que a experiência de conversão e a consciência de missão determinarão como será a caminhada do cristão aqui na terra. Onde está o foco de sua vida, aqui, no terreno, ou ali, no celestial.
Com o apóstolo Paulo, aprende-se que “quem ressuscitou com Cristo pensa nas coisas que são de cima e não nas que são de baixo, no céu e não na terra” - Colossenses 3.
Abraão foi chamado para conquistar a terra prometida, Canaã. Todos são chamados a ir à terra prometida, em Cristo, conquistada pelo seu sangue precioso.

Um comentário:

  1. A paz do Senhor.
    Belo texto. Traz a memoria sobre a nossa missão, IDE e pregai o evangelho. Bom seria que todos tivessem essa conciencia, mas infelizmente muitos estão preocupados em mostrar o que sabem fazer e não o que Deus tem para dar.
    Parabéns Pastor Neemias.

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