O poeta inglês, nascido no final do
Século XVI, George Herbert, declarou: “Senhor, Tu tens me dado tanto, dá-me uma
coisa a mais - um coração agradecido”.
Seu pedido, embora pertinente, haja
vista a tendência humana de ser pródiga em pedir e mesquinha em agradecer, é
uma atitude imatura, revelando uma transferência de responsabilidade. Quem
recebe, tem obrigação de agradecer. Mas não é uma obrigação imposta, cobrada, é
moral, espontânea.
Para Edith Booth, “quando Deus mede
um homem, Ele passa a fita métrica em volta do seu coração agradecido, e não em
torno de sua cabeça!”.
Em todo o tempo, Deus abençoa o ser
humano. Em ações, muitas vezes não percebidas, a boa mão do Senhor age em seu
favor. Na linguagem do salmista, “bendito seja o Senhor que de dia em dia nos
cumula de benefícios” - Salmo 68.19. Em outra versão, lemos: “Bendito seja Deus
que diariamente leva a nossa carga”. E, muitas[N1]
vezes, a carga é pesada demais.
Nenhum mérito há em receber as
bênçãos do Senhor, “porque Ele faz que o seu sol se levante sobre maus e bons,
e a chuva desça sobre justos e injustos” - Mateus 5.45.
Nossa gratidão deve glorificar a
Deus e gerar serviço ao próximo. Independente das circunstâncias, agradeça. “Em
tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”
- I Tessalonicenses 5.18.
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