segunda-feira, 2 de julho de 2018

Gratidão



O poeta inglês, nascido no final do Século XVI, George Herbert, declarou: “Senhor, Tu tens me dado tanto, dá-me uma coisa a mais - um coração agradecido”.

Seu pedido, embora pertinente, haja vista a tendência humana de ser pródiga em pedir e mesquinha em agradecer, é uma atitude imatura, revelando uma transferência de responsabilidade. Quem recebe, tem obrigação de agradecer. Mas não é uma obrigação imposta, cobrada, é moral, espontânea.

Para Edith Booth, “quando Deus mede um homem, Ele passa a fita métrica em volta do seu coração agradecido, e não em torno de sua cabeça!”.

Em todo o tempo, Deus abençoa o ser humano. Em ações, muitas vezes não percebidas, a boa mão do Senhor age em seu favor. Na linguagem do salmista, “bendito seja o Senhor que de dia em dia nos cumula de benefícios” - Salmo 68.19. Em outra versão, lemos: “Bendito seja Deus que diariamente leva a nossa carga”. E, muitas[N1]  vezes, a carga é pesada demais.

Nenhum mérito há em receber as bênçãos do Senhor, “porque Ele faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” - Mateus 5.45.

Nossa gratidão deve glorificar a Deus e gerar serviço ao próximo. Independente das circunstâncias, agradeça. “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” - I Tessalonicenses 5.18.

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