O doutor Lucas, em seu evangelho, capítulo
dezessete, registra que o destino de Jesus era Jerusalém, passa por Samaria e
Galileia e, ao entrar numa aldeia, saem-lhe ao encontro dez homens leprosos.
Eles para de longe e começam a gritar: “Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!”.
Os dez estavam juntos. Juntos no
sofrimento. Juntos na dor. Juntos na necessidade. Todos tinham o mesmo problema
e não importava se era rico ou pobre, letrado ou iletrado, os dez estavam
juntos. Juntos, eles clamam! Juntos, eles suplicam socorro! Juntos, eles
recorrem ao médico dos médicos, Jesus. É no meio de lutas e problemas que se vê
maior solidariedade.
São obrigados a ficarem longe. Não
podiam se aproximar. Naquele tempo, a lepra era uma doença incurável e o
leproso considerado impuro. Tinha que ficar isolado e, quando estivesse perto
do público, precisava tocar um sino, sinal que ali estava um leproso.
Para eles, não havia esperança! A
medicina da época era impotente para curá-los! O fim era esperado e o
sofrimento cada vez mais intenso.
“Tem misericórdia, Jesus!”, era o
clamor. Em misericórdia, tem-se miséria. Mas, também, coração! É Jesus
percebendo a miséria humana com seu terno coração.
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