terça-feira, 10 de julho de 2018

Milagres - I


O doutor Lucas, em seu evangelho, capítulo dezessete, registra que o destino de Jesus era Jerusalém, passa por Samaria e Galileia e, ao entrar numa aldeia, saem-lhe ao encontro dez homens leprosos. Eles para de longe e começam a gritar: “Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!”.

Os dez estavam juntos. Juntos no sofrimento. Juntos na dor. Juntos na necessidade. Todos tinham o mesmo problema e não importava se era rico ou pobre, letrado ou iletrado, os dez estavam juntos. Juntos, eles clamam! Juntos, eles suplicam socorro! Juntos, eles recorrem ao médico dos médicos, Jesus. É no meio de lutas e problemas que se vê maior solidariedade.

São obrigados a ficarem longe. Não podiam se aproximar. Naquele tempo, a lepra era uma doença incurável e o leproso considerado impuro. Tinha que ficar isolado e, quando estivesse perto do público, precisava tocar um sino, sinal que ali estava um leproso.

Para eles, não havia esperança! A medicina da época era impotente para curá-los! O fim era esperado e o sofrimento cada vez mais intenso.

“Tem misericórdia, Jesus!”, era o clamor. Em misericórdia, tem-se miséria. Mas, também, coração! É Jesus percebendo a miséria humana com seu terno coração.

Que miséria aflige você agora? Clame a Jesus!

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