Ao insistir que
resiliência começa com a consciência que Deus está no controle e que ele dirige
todas as coisas e que não há atitude resiliente fora de seu cuidado, não estou
anulando a participação humana no enredo. Nem de longe me passa pela cabeça
sugerir passividade de nossa parte, esperando de braços cruzados o agir de
Deus.
Tome, por exemplo, a experiência de José no Egito. Depois
de todos os eventos que machucaram sua vida, preste atenção em suas atitudes.
Aos irmãos, que tinham medo de uma forra, disse: “vocês intentaram o mal contra
mim, mas Deus o tornou em bem”. Em outras palavras: quem determina o final de
minha história é Deus, não vocês. Agora, em relação a vocês, vou sustentar e
aos seus filhos também. O mel de José tinha outro sabor.
E é sempre bom lembrar: enquanto sofria, José agia, dando
o melhor de si, não lamentando o passado, nem se vitimizando.
Resiliência é confiar que Deus está no controle, que sua história é dirigida por ele, e que é preciso muito trabalho, dando o melhor de si.
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