Aprendi sobre
resiliência com um homem que nunca ouviu a palavra nem qualquer explicação
conceitual objetiva sobre o assunto.
As primeiras imagens dele na memória são de um tempo em
que as dificuldades eram intensas e, naturalmente, as circunstâncias ser
tornaram tensas.
Vítima de um golpe ou falência de grande comerciante,
perdeu todas as economias, produto da venda de um sítio de porteira fechada, fonte
de sustento da família, na época com os filhos, oito. No meio da crise,
chegaram mais dois. Praticamente todos em idade de dependência.
Repetia ousadamente: “Peço a Deus sabedoria e saúde para
vencer essa batalha e terminar o tempo de minha vida com uma casa para morar e
deixar a esposa amparada”. Sua oração foi atendida.
O hino de sua preferência tem na primeira estrofe a
poesia:
Meu
divino protetor, quero em ti me refugiar,
Pois
as ondas de terror ameaçam me tragar!
Quase
estou a perecer! Dá-me a tua proteção!
Pois
guardado em teu poder, não receio o furacão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário