Experiência agradável que desfrutamos em nossa Igreja é ter criado a Sala de Oração. Fica aberta toda quarta-feira, desde 06h59min até terminar o culto, por volta de 21h 15min. Quem passa por lá, encontra um ambiente preparado, material impresso para reflexão, livro para anotações e oportunidade de compartilhar bênçãos e aflições.
Passar um tempo lá tem sido uma experiência marcante. Não só pelos benefícios da oração em si, mas, também, pelas pérolas que encontramos registradas por irmãos e irmãs.
Registro duas pérolas encontradas lá, registradas em 17 de novembro de 2011 e 01 de dezembro de 2011, respectivamente:
Logo que cheguei,
Orei e agradeci ao Senhor.
Unção, então, senti pelas bênçãos,
Vitória pela graça que me deste.
Ouviste, Senhor, meu clamor.
Risos, paz, amor e gratidão.
Perdão pelos meus pecados.
Escuta, Senhor, o meu clamor.
Rogo, Pai amado, eu fui liberto.
Dai-me tua salvação.
Agradeço, pois eu fui liberto,
Orando na sombra da tua proteção.
Mesmo escrito em datas diferentes, relacionam duas verdades, dois ensinos da palavra de Deus. Não há louvor sem perdão. Nem perdão de Deus se não perdoarmos ao nosso irmão. É o que preveniu Jesus em Mateus 6.14-15: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”.
Um bom exercício para o cristão: antes de louvar, procure saber como está o seu coração em relação ao seu semelhante. Caso haja algum problema, cumpra o que está em Mateus 5.23-24: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta”.
É curioso encontrar cristãos, depois de dois mil anos de cristianismo, que ainda pensa que servir a Deus não se relaciona com servir ao próximo. Por imaturidade ou rebeldia, o fato é que alguns, e até mesmo nós incorremos neste erro, louvam no templo no domingo e de segunda à sexta, no trabalho, em casa ou no lazer, ferem com muita facilidade ao semelhante.
Interessante a observação de João, em sua epístola, capítulo 4, verso 20: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”.
Como foi edificante ler os poemas! Tocou-me o coração! Inundou-me a alma! Refrigerou minha vida! Reanimou-me! Encorajou-me!
E como toda citação deve ter a fonte, a autoria dos acrósticos é da irmã Vilma, frequentadora assídua da Sala.
Por falar nisso, você gostaria de passar um tempo na Sala de Oração?
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