Não
pelas obras, mas pela misericórdia
Somos muito tendentes a concluirmos
que merecemos algo da parte de Deus. Hoje mesmo me encontrei com um amigo que,
revelando-me estar com uma doença, concluiu: “Deus é bom, se eu estou com isso
é porque mereço”. Com amor e pela amizade que temos, repliquei: “É verdade,
Deus é bom, mas você não está recebendo isso porque merece. Se você e eu
recebêssemos o que merecemos, estaríamos ferrados, merecemos coisa pior”. Ele
ainda treplicou: “O senhor eu não sei, mas eu com certeza...”. Não deixei por
menos: “Eu sou igual a você, só mereço o mal, mas Deus é misericordioso e nos
abençoa”.
Creio que isso que Paulo queria
enfatizar quando escreveu a epístola a Tito: “Mas quando apareceu a benignidade
e amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça
que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem
da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele
derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador; para que, sendo
justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da
vida eterna” - Tito 3.4-7.
Nada pelas obras, tudo por
misericórdia.
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