Folha Evangélica
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sábado, 29 de setembro de 2012
PODE SER QUE DEUS INTERVENHA
Você se pergunta por que tanto sofrimento.
Se fosse com você, até suportaria. Mas com seu filho, por que? É muito duro.
Sei que já ouviu muitas explicações. Deus sabe de todas as coisas. Deus tem o melhor. Não pergunte por que, mas para que?
Embora isto tudo seja verdade, convido-lhe para outro caminho.
Sabe para que servem as explicações? Para nos deixar mais aflitos. Vejamos: você orou e nada aconteceu. Por que nada aconteceu? Então a explicação explica que você não mereceu ser seu pedido atendido. Por que? E lá vêm outras perguntas. A explicação para o sofrimento só tem valor intelectual. Não ajuda em nada a quem sofre. Traz culpa. A culpa de não ter merecido a atenção de Deus.
Por isto, gosto de uma ideia que bebi num dos livros do teólogo católico Peter Kreeft. Diz ele que a Bíblia não explica o sofrimento, mas mostra um Deus que sofre com os que sofrem. Em outras palavras: quando sofremos, não estamos sozinhos. Nosso companheiro é Deus.
Então, em lugar de buscar explicações, peça a Deus para lhe dar forças para enfrentar a dificuldade, sobretudo com as incertezas sobre o futuro.
Ao mesmo em lugar, em vez de achar que não tem mais jeito, continue a pedir a Deus que intervenha. Ele pode fazer isto. E talvez faça.
Se fizer, cante.
Se não fizer, agradeça.
Agradeça mesmo que não compreenda.
Agradeça-lhe por estar ao seu lado quando o vale se enche de sombras. Acima delas, o sol brilha.
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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