Há pessoas que vivem neste mundo e, se
aqui não vivessem, pouca ou nenhuma diferença fariam. Não porque estão fora da
mídia e são desconhecidas. Meu pai e minha mãe são desconhecidos da grande
massa, mas sua passagem por aqui legou ao mundo oito filhos, todos de bem.
Falo de vidas vazias. Delas se
espera uma coisa e vem outra. Como bem disse Judas, em sua epístola, “são manchas em vossas festas de amor,
banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens
sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores
murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; ondas impetuosas do
mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais
está eternamente reservada a negrura das trevas”.
Que coisa triste: manchas, nuvens
sem água, árvores murchas e infrutíferas e ondas impetuosas.
Uma vida se identifica vazia não pelo que se
sai dela, mas pelo que entra nela. E Judas explica: “Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo
engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré”. Caim,
maldade, crime. Balaão, engano, falsidade. Coré, rebelião contra a autoridade.
Em Cristo, seremos cheios para fugirmos de uma
vida vazia.
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