O Salmo 32 é um daqueles que marcam
o sofrimento que o pecado traz. Relaciona-se a um período triste da vida de
Davi que, sem máscara, confessou o que tinha feito e revelou a dor que sentia
enquanto se calava.
Embora a ciência tenha descoberto a
doença psicossomática bem recente, Davi mostrou como experimentou essa
realidade: “Quando eu guardei silêncio,
envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de
noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio”.
Envelhecimento dos ossos e humor se tornar seco são linguagens que revelam
grande sofrimento da alma que se transfere para o corpo.
Entretanto o salmo da dor sinaliza
também a solução: “Bem-aventurado aquele
cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a
quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano”.
Há perdão para qualquer pecado.
Basta confessar. E perdão dos pecados significa libertação de dores terríveis.
Dores da alma que, muitas vezes, se transferem para o corpo.
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