domingo, 5 de novembro de 2017

Aliança - Parte final


            Um problema na permanência do relacionamento conjugal é o aparecimento da decepção. As expectativas criadas, os projetos idealizados, os sonhos imaginados e os planos traçados vão por água a baixo em função de uma traição, uma interrupção traumática sem muita explicação e, para alguns, o golpe é tão violento que parece que o chão se abriu e a abóbada celeste desceu, sufocando-os.
            Certa pessoa confidenciou: “Não há amor que resista a mentiras, traições e mesquinharias e falta de consideração”.
Que fazer quando isso acontece? Independente de desdobramentos que terão e até decisões que serão tomadas, a primeira atitude é perdoar.
            Max Lucado é brilhante: “A deslealdade é ofensiva. A vingança é perversa. Mas o pior de tudo é que, sem perdão, tudo o que resta é rancor”.
            É fato que a pessoa ofendida se vê como sofredora, perdedora, incapaz, mas, em todos os casos, digno de misericórdia, ou para alguns, digno de pena, é o ofensor, o provocador daquela situação.
            Uma quadrinha bem pedagógica ensina:
Perdão é prática boa
que traz duplo resultado:
É tão feliz quem perdoa,
quanto quem é perdoado!

Lembre-se da sabedoria judaica: “Se você se vinga, vai regredir. Se sabe perdoar, vai progredir”.
          Sofreu uma decepção? Perdoe, independente das decisões que tomará.

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