Domingo à tarde, vagueava ele nas ruas de
São Paulo. Bebendo durante o dia, foi dormir num dos bancos da Praça Princesa
Isabel, em frente à Primeira Igreja Batista. Mais tarde, despertou, era noite.
De longe, ouviu o cântico de um hino, vindo do templo. Separado da família e
longe de Deus, ainda trôpego e um tanto ébrio, se levantou daquele lugar frio e
de abandono e foi ao templo. Ao entrar, cumprimenta o pr. Tertuliano Cerqueira,
na porta, que o vê desalinhado e com forte cheiro de álcool, e diz: “Que mensagem
de Deus tem este hino!”.
O pastor lhe respondeu: “Eu sei que o
compositor foi alguém inspirado por Deus”. Ouviu do bêbado: “Eu escrevi este
hino!”. Em seguida, mostrou ao pastor a sua identificação. O pr. Tertuliano
levou-o à sua casa, ouviu sua comovente história e a manifestação daquele
coração, que naquela noite havia se arrependido. João Diener é o seu nome. Reconstruiu
o seu lar, que estava desfeito, reconciliando-se com sua mulher. Voltou a cantar
o seu hino, tornou-se outra vez regente de coro, e foi fiel ao Senhor até a sua
partida, no ano de 1963”.
Assim diz a letra:
Ao findar o labor desta vida
Quando a morte ao teu lado chegar.
Que destino há de ter a tua alma?
Qual será no futuro teu lar?
Meu amigo, hoje tu tens a escolha.
Vida ou morte, qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde.
Hoje Cristo te quer
libertar.
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