Visito um lar. Casa acolhedora, pessoas
simples, mas exemplar. Kennedy e Kátia tem quatro filhos adotados. Por eles,
fazem tudo. Estudam em boa escola e o investimento neles é algo encantador.
Dois filhos de sangue são médicos em importante capital do país.
Assim que chego, um dos meninos,
Miguel, com onze anos, corre em minha direção, me abraça, me oferece um
biscoito e se mostra muito feliz com minha presença. Recusei o biscoito, pois
tinha almoçado pouco antes, mas ele insiste: “Puxa, é para você, por favor,
coma”. Cedi. E enalteci sua liberalidade. E ele completou: “Estava com muitas
saudades”. Foi emocionante.
Kennedy e Kátia são exemplos de
cristãos que não se acomodam com o conforto que a vida lhes ofereceu. Viveriam
tranquilos e poderiam curtir muito sem a carga que assumiram, entendendo ser
uma missão. E o fazem com tremenda alegria. Renunciam conforto e tranquilidade
para investirem em vidas.
Vez por outra nos envolvemos em
discussões acaloradas com a situação de crianças adotadas por homossexuais.
Discussões inócuas. Bastariam os cristãos adotarmos que não teria espaço para
eles.
“Em verdade vos digo que quando o fizestes a um
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” - Mateus 25.40.
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